A Teoria da Complexidade
Por: lecorig • 26/8/2021 • Resenha • 1.023 Palavras (5 Páginas) • 173 Visualizações
[pic 1] Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ
MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL - UNIJUÍ
Discente: Leonardo Coelho Ribeiro
Docente: Jorge Sausen
Disciplina: Estratégia e Mudança Organizacional
Texto - Teoria da Complexidade: Uma Nova visão de mundo para a estratégia
(Autor: José Júlio Martins Torres)
O texto acima faz uma abordagem sobre alguma das diferentes visões de mundo, no contexto em que essas visões foram se constituindo, tais como a visão mecanicista, econômica e complexa, e traduz as implicações que cada uma dessas visões de mundo gerou na visão complexa do mundo e suas relações com a estratégia das organizações, partindo das lições tiradas da teoria do caos, bem como das chamadas características dos fractais.
O autor, em sua introdução menciona que a forma de ver cada uma dessas visões de mundo depende dos valores, crenças, princípios e conceitos que cada indivíduo tem em sua percepção da realidade, e que a realidade é fruto da observação que cada um possui e formata em seus modelos mentais.
No ítem 2 o autor discorre sobre a visão mecanicista do mundo, abordando que o marco inicial desta visão advém do racionalismo científico, que traduziu o mundo sob uma ótica real e objetiva e administrada por leis matemáticas e físicas, as leis exatas. Aduz ainda que nesta visão as organizações são separadas e organizadas em unidades distintas de acordo com os conjuntos de tarefas peculiares realizadas em cada unidade. E que para que haja resultados, seus líderes necessitam de poder de comando e controle, passando a ser a força mental da organização, devendo os subordinados apenas cumprir tudo aquilo que lhes são ordenados.
Nesta visão de mundo o foco das organizações está na estrutura e nas tarefas.
Para o autor a visão mecanicista trouxe profundos reflexos em todas as áreas do conhecimento, mormente depois do aparecimento da filosofia positivista e do avanço tecnológico, após a grande revolução industrial inglesa. E teve como decorrência uma fragmentação generalizada que gerou uma crise incomparável na história da humanidade.
Depois o autor abordou a visão economista do mundo, relatando que no século XX, após o final dos anos 70 que começou ter início uma nova abordagem numa visão pautada na revolução econômica e na tecnologia da informação. Houve uma substituição das máquinas pela economia do mercado, consolidando uma nova visão econômica do mundo. A partir dessa visão o foco das organizações passou a ser o mercado, os clientes e o lucro, principalmente. Todo o comando e o controle objetivavam garantir os resultados, o aumento dos rendimentos e dos lucros das organizações. O importante era a compra e a venda, a criação e a inovação não eram essenciais no campo da produção. No entanto a sistemática e a importância da estrutura e das tarefas continuaram existindo na visão mecanicista. Mas o que era mais importante era investir naquilo que podia gerar lucros. A estratégia nesse modelo de visão de mundo era baseada na competitividade, e aquela variava de acordo com os diversos enfoques teóricos, observado a superioridade das leis do mercado, e a necessidade de buscar a superação dos competidores.
O autor depois discorre sobre a visão complexa do mundo citando as três grandes mudanças que ocorreram.
A primeira, em 1905, através da publicação de três artigos de Albert Einstein, explicitando as causas do chamado movimento Browniano e formulando matematicamente em suas teorias a existência do átomo como menor partícula da matéria. Essa formulação se procedeu através de um movimento provocado e caótico de grãos de pólen sobre um líquido.
No segundo artigo, Einstein provocou o efeito fotoelétrico criando a teoria de que a emissão da luz não é apenas uma onda, mas como também formada por partículas fótons; e em seu terceiro estudo lançou a teoria da relatividade, abordando conceitos sobre o espaço e sobre o tempo, tendo este trabalho impactando à época a estrutura das teorias elaboradas por Isaac Newton. A grande colaboração proposta por Einstein foi a de que o universo não é composto apenas de matéria, e sim também de energia.
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