Teoria da Complexidade
Por: sil beca • 18/5/2017 • Trabalho acadêmico • 276 Palavras (2 Páginas) • 382 Visualizações
Teoria da complexidade Edgar Morin
Na atualidade vemos a crise atual da educação, e as dificuldades decorrentes da modernidade, com isso a “a Complexidade” é um problema, é um desafio, não é uma resposta. Para descartes a forma de solucionar problemas era dividi-los em tantas parcelas quantas possíveis e quantas necessárias fossem para melhor resolvê-las. Mas na teoria da complexidade contrapõem-se aos princípios cartesianos de fragmentação do conhecimento e dicotomia das dualidades e propõem outra forma de pensar os problemas contemporâneos. O pensamento complexo foi sistematizado por Edgar Morin (1991). A teoria da complexidade ao propor a religação dos saberes compartimentado, oferece uma perspectiva de superação do processo de atomização. Tal como, a Complexidade reconhece a parte da desordem e do imprevisto em todas as coisas, também reconhece uma parte inevitável de incerteza no conhecimento. É o fim do saber absoluto e total. A Complexidade tem a ver, ao mesmo tempo, com tecido comum e com a incerteza. A primeira resposta que a teoria da complexidade nos oferece é a de que não existe resposta simplificada. Diante da complexidade dos problemas enfrentados em nossas práticas educativas, é possível fazermos dois tipos de experiência: a primeira é a de ignorância. Parece que as nossas experiências e todo o nosso saber acumulado pouco respondem às demandas que o processo de ensino-aprendizagem nos apresenta. A outra experiência é a da ilusão, quando fazemos uma percepção equivocada da realidade. Nesse sentido, Morin defende que uma educação de qualidade é aquela que pode promover uma aptidão geral para colocar e tratar os problemas e, ao mesmo tempo, construir princípios organizadores que permitam ligar os saberes e lhes dar sentido.
Referências
http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v13n37/07.pdf/
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