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A evolução do pensamento econômico

Por:   •  3/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.369 Palavras (6 Páginas)  •  242 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Donisete Ursulino Borges da Silva            

5212961755

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO

Trabalho apresentado à Universidade Anhanguera de São Paulo, como requisito parcial da disciplina Economia.

                                                 Orientadora: Prof. Daniele Macellone Percello

SÃO BERNARDO DO CAMPO

2017

A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO

O pensamento econômico passou por diversas fases, que se diferenciam amplamente, com muitas discrepâncias e oposições.

A fase científica pode ser dividida em Fisiocracia, Pensamento marxista, Liberalismo clássico, Neo clássico e Keynesiana.

Pensamento Marxista. Esta primeira pregava a existência de uma "ordem natural", onde o Estado não deveria intervir (laissez-faire, laissez-passer) nas relações econômicas. Os doutrinadores clássicos acreditavam que o Estado deveria intervir para equilibrar o mercado (oferta e demanda), através do ajuste de preços ("mão-invisível"). Já o marxismo citava a "ordem natural" e a "harmonia de interesses" (defendida pelos clássicos), afirmando que tanto um como outro resultava na concentração de renda e na exploração do trabalho.

Apesar de fazer parte da fase científica, convém ressaltar que a Escola Neoclássica e o Keynesianismo, diferenciam-se dos outros períodos por elaborar princípios teóricos fundamentais e revolucionar o pensamento econômico, merecendo, portanto, destaque.

Fisiocracia.

Doutrina de ordem natural. O Universo é regido por leis naturais, absolutas e imutáveis e universais, desejadas pela Providência divina para a felicidade dos homens.

No século XVIII, surge o pensamento das regras da natureza, denominada Fisiocracia. A ideia econômica fundamental dessa teoria é que a riqueza provém do agrícola, em que a terra era a única fonte de riqueza.

O dr. François Quesnay, abandona a ideia mercantilista e da origem ao enriquecimento através da produção agrícola.

A Fisiocracia encorajava a agricultura e exigia que as pessoas se emprenhassem no comércio e finanças fossem reduzidas. Nessa época, o mundo ficou ameaçado pela falta de alimentos, pois só a terra tinha capacidade de multiplicar a riqueza.

Liberalismo clássico

O percursor da teoria do liberalismo clássico foi Adam Smith (1723 – 1790), em que em sua visão a geração de riqueza era proveniente do trabalho humano. Nisso, para que a produção pudesse aumentar, a divisão do trabalho era importante, isto é, trabalhadores deveriam se especializar em algumas tarefas.

O liberalismo clássico defende as liberdades individuais, igualdade perante a lei, limitação do governo entre outros. Com isso, houve o desenvolvimento da economia capitalista e a formação dos monopólios, no qual, deu início as crises periódicas do capitalismo, a partir da Primeira Guerra Mundial.

A economia liberalista tinha como foco as transformações do processo produtivo, em que priorizava o trabalho humano, a divisão social do trabalho. Com isso, se iniciou as crises econômicas e acumulo de capitais.

Mercantilismo.

Surgiu a partir do século XVI, ocorreram duas fases distintas, sendo a primeira bulionismo, que se refere ao período de escassez de ouro e prata na Europa, em que impedia o crescimento do comércio. Nessa fase a política tinha como finalidade de atrair os metais preciosos do país, nisso a exportação não era permitida, para preservar os estoques. A escassez teve por fim em meados do século XVI, em que o cenário se inverteu, devido ao enorme fluxo de metais advindo das Américas. Com isso, a política mercantilista passou a privilegiar o acúmulo de metais, tendo como fundamento a riqueza nacional.

A partir dessa riqueza se deu o início da segunda fase, em que o autor Thomas Mun (1571 – 1641) considerava que o comércio externo era o principal meio de enriquecimento de uma nação. Nas políticas econômicas adotadas nessa época destacaram-se a criação de monopólios comerciais, garantindo a compra de produtos internacionais por um preço reduzido e as vendas de produtos nacionais com preços elevados, daí originou-se a importação e exportação. O mercantilismo se resumo em:

A riqueza provém das reservais de metais;

A prata e o ouro foram as moedas correntes;

O estado só ampliará suas reservas exportando mais e importando menos.

 Marxismo.

Teoria criada pelos pensadores Karl Marx e Friedrich Engels, que visavam renovar o socialismo. O marxismo se baseia em um entendimento materialista do desenvolvimento da sociedade, tendo como partida as atividades exercidas para satisfazer as necessidades materiais da sociedade. Com isso, Max e Engels lutavam pelo fim do capitalismo e a adição do socialismo para aniquilar a característica abusiva desse sistema, no qual, é o maior responsável pelas crises e pelas grandes diferenças sociais.

Nessa época surgiu o termo “mais-valia”, Marx afirmava que a força de trabalho era transformada em mercadoria, o valor de força de trabalho corresponde ao socialismo necessário.

Tudo estaria bem, contudo o valor deste socialmente necessário é um problema.

Na realidade o que o trabalhador recebe é o salário de subsistência, que é o mínimo que assegura a manutenção e reprodução do trabalho.

Mas apesar de receber um salário, o trabalhador acaba por criar um valor acrescentado durante o processo de produção, ou seja, fornece mais do que aquilo que custa é essa diferença que Marx chama de mais valia.

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