A linha de Montagem Fordismo
Por: Miriam Pilatti • 28/9/2016 • Artigo • 4.121 Palavras (17 Páginas) • 1.683 Visualizações
A LINHA DE MONTAGEM FORDISMO
RESUMO
Criado pelo americano Henry Ford (1863-1947) a linha de montagem Fordismo, que nada mais é do que um modelo de produção em massa de automóveis. Este método tinha como fundamento usar matérias primas de baixíssimo custo, para que sua empresa conseguisse aumentar ainda mais suas vendas. Mas como presenciamos até hoje, o mercado torna-se cada vez mais competitivo. Ford ganhou concorrência pesada com outras indústrias que aperfeiçoaram os métodos de montagem automobilística, fazendo com que ele ficasse com alto estoque de produtos e não conseguisse ter mais vendas sem que ele também se atualizasse.
Palavras-chave: Fordismo. Produção. Automóveis.
1 INTRODUÇÃO
Conhecer o que na época foi considerada uma brilhante ideia, que foi a criação da linha de montagem Fordismo que trouxeram novidades automobilísticas ao longo do século XX. Naquela época carros eram vendidos para uma classe social alta, só quem era rico poderia adquirir. E com seus princípios, Ford decidiu criar uma fábrica de automóveis para atingir todas as classes sociais principalmente as mais baixas. Baseado nisso, criou o método de utilizar operários com baixa qualificação de mão de obra mas com ótimos salários na época que assim atrairia mais pessoas a trabalhar para ele e com isso aumentou a produção de automóveis utilizando produtos de baixo custo. Assim conseguiu aumentar a abrangência de público e torna-los compradores de seus produtos, aumentando rapidamente seus lucros. A era Fordismo rendeu ao americano uma das maiores fortunas do século mas, os anos dourados de Ford não duraram para sempre. Na década de 80 diversas montadoras de carros usaram suas ideias mas utilizaram métodos para que seus produtos fossem de mais qualidade e maior eficiência.
2 A PRODUÇÃO EM MASSA
Nascido em 30 de julho de 1863, Henry Ford idealizador do método de produção em massa entrou para a história mundial no início do século XX, devida a sua audácia e competência no processo de montagem automobilísticas. O objetivo principal de Ford, era ter seus custos reduzidos ao máximo para poder baratear o produto final, podendo atingir um número muito maior de consumidores. Desta forma, o sistema de produção acontecia com uma esteira rolante que trazia o produto para várias etapas. Logo, o trabalho se tornava repetitivo e com maior velocidade não precisando que o operário saísse do seu local de trabalho. Também não tinha a necessidade de que os montadores tivessem capacitação na área, pois cada trabalhador tinha apenas uma tarefa bem especifica em sua etapa de produção.
Em 1913 Ford descreveu que: "Cada peça a ser trabalhada na oficina move-se. Pode ser movida em ganchos presos a correntes erguidas, chegando para a montagem na ordem exata em que as partes são necessárias. Pode deslocar-se sobre uma esteira mecânica ou mover-se pela força da gravidade, mas o importante é que não é preciso levantar nem conduzir em veículos coisa alguma além das ferramentas."
Para CHIAVENATO, 1993. “O preceito da economicidade, consiste em reduzir ao mínimo o volume da matéria-prima em curso de transformação. É o princípio complementar da intensificação. Intensificando-se o trabalho, ritmando-o, pode-se reduzir o volume da matéria-prima”.
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