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A Linha de Produção Flexível: Técnicas Japonesas ou Taylorismo-Fordismo de Base Microeletrônica

Por:   •  13/4/2016  •  Dissertação  •  661 Palavras (3 Páginas)  •  659 Visualizações

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A linha de produção flexível: técnicas japonesas ou taylorismo-fordismo de base microeletrônica

- A chamada linha de produção e a correspondente forma de gestão flexível, que é o aperfeiçoamento das práticas dos círculos de controle de qualidade implementados por Ohno (1997; 1998) na fábrica da Toyota no Japão (toyotismo) decorrem da introdução de tecnologias informacionais e computacionais de base microeletrônica no processo produtivo capitalista.

- Resposta do capital a crise de acumulação, que se inicia no final dos anos de 1960 e boa parte da década de 1970, também chamada de crise do modelo taylorista-fordista ou à tendência de queda de taxa de lucro.

- Do ponto de vista da ideologia da gestão capitalista, as bases das tecnologias gerenciais não sofreram profundas mudanças, mas incorporaram sensíveis alterações ao recuperar os enfoques que tratam do comportamento humano nas organizações à nova realidade da produção industrial.

- Passa diminuir os tempos “mortos”, gerenciar com precisão os estoques e os fluxos de produção, visando aumentar a produtividade.

- Envolvimento do trabalhador no processo de produção e no valor excedente.

Os grupos semiautônomos e a ideologia da participação

- Monotonia a alienação causadas pelo esquema taylorista-fordista de trabalho começam a serem percebidos e encarados logo após a segunda guerra mundial.

- Surge uma proposta denominada “analise de valor/engenharia valor” AV/EV.

- A análise de valor concentra-se no problema do custo e da qualidade, com pouca preocupação com o aspecto de comportamento.

- A AV/EV não é uma forma de resolver os problemas do desempenho gerencial centrada no gerente, mas, em primeiro lugar, centrada nas respostas de seus subordinados ao seu programa de trabalho. A AV/EV vai inspirar outras técnicas de gestão.

- GSA (grupos semiautônomos), esta proposta baseia-se em confiar ao operário não uma operação indefinidamente repetida, mas uma série de operações, encadeadas em um ciclo mais longo, o objetivo é que o operário tenha uma ideia melhor da sua realização. Gerando:

1- Redução sensível de refugos e resíduos.

2- Redução da operação e do tempo de passagem de uma tarefa a outra.

3- Melhor rendimento do trabalhador.

 4- Intervenção reduzida das chefias nos postos de trabalho.

- Enriquecer o trabalho é torná-lo menos monótono, repetitivo e alienante. O que resultam na constituição de equipes semiautônomas de produção.

- Esta necessidade é tanto maior quanto mais e introduz a utilização de tecnologia física simplificadora de operações manuais no processo produtivo.

- Necessidades individuais dos agentes podem ser satisfeitas em tarefas isoladas já as necessidades sociais podem ser satisfeitas através de uma boa relação de amizade no ambiente de trabalho.

- O ponto de vista da ideologia da gestão capitalista: “o trabalho estaria satisfazendo as necessidades básicas e permitindo um desenvolvimento física e psicologicamente sadio as pessoas”. Já o “esquema dos grupos semiautônomos, propõe que se atribua uma tarefa a um grupo (e não a uma pessoa) e que se dê autonomia ao grupo para organizar-se como quiser, desde que complete a tarefa no prazo, no custo e na qualidade”. (FLEURY. 1985, p.54)

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