AP II - PSICOLOGIA DO TRABALHO - CRUZEIRO DO SUL - UDF

Uma situação real de estresse no ambiente organizacional vivenciada por mim ocorreu no período de férias da minha chefe, quando sua substituta assumiu as responsabilidades do setor sem o devido preparo. Ela designou diversas tarefas para as quais eu não estava preparado e não deu a orientação devida. O que fiz foi perguntar diversas vezes para ela como deveria proceder. E num desses questionamentos ela revirou os olhos, demonstrando total descaso e falta de respeito comigo. Minha reação, além da vontade de jogá-la pela janela, foi de total isolamento e insatisfação a cada dia que ia trabalhar. Sentia raiva e nojo aop olhar para aquela mulher. Após uma semana, quando minha chefe voltou de férias, chamei as duas e expliquei o que ocorreu e como ela me fez sentir, além de ter dito que suas atitudes foram de total desrespeito e falta de profissionalismo. Ela se defendeu, disse que interpretei mal e pediu desculpas. Eu mantive minha posição e, apesar do estresse gerando ao tratar do assunto com as duas, me senti melhor no dia seguinte.

Vários fatores podem evitar situações como essa e o estresse organizacional como um todo. A empresa e o trabalhador devem, portanto, tomar algumas atitudes, quais sejam: verificar se há sinais de estresse excessivo nos trabalhadores e no ambiente de trabalho como um todo (pesquisa/clima organizacional); oferecer cursos, isto é, treinamentos; melhorar o processo de comunicação/definição de responsabilidades dos cargos; incetivar uma vida saudável dentro e fora do ambiente de trabalho (prática de atividade física); inteligência emocional (auto-controle/confiança); organização quanto as prioridades no trabalho (gerenciamento do tempo).

Portanto, a redução do estresse no ambiente organizacional é vantajoso para os dois lados, pois a empresa ganha em produtividade e o empregado ganha em qualidade de vida.