ATPS DE ADIMINISTRAÇAO DE MICRO E PEQUENA EMPRESAS
Por: VANPAIVA • 21/9/2015 • Trabalho acadêmico • 7.240 Palavras (29 Páginas) • 232 Visualizações
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Universidade Anhanguera – UNIDERP
Centro de Educação a Distância
ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
Jacareí / SP
2014
Atividades Práticas Supervisionadas
Professora EAD Ma. Monica Satolani
Tutor Presencial Denílson
Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Administração de Empresas da Universidade Anhanguera Uniderp, como requisito para a obtenção de conhecimento e atribuição de nota da disciplina de Administração de Micro e Pequenas Empresas.
Jacareí / SP
2014
Sumário
1. INTRODUÇÃO 4
2. AS RELAÇÕES COM AS GRANDES EMPRESAS E COM O ESTADO
2.1 A CENTRALIDADE DO MODELO
2.1.1 A Formatação dos pequenos negócios
2.1.2 Franquias e alianças
2.1.3 Formato jurídico
2.1.4 O micro e pequeno empreendedor
2.2 FUNDAMENTOS DO MICROEMPREENDEDORISMO
2.2.1 Dinheiro
2.2.2 Tecnologia
2.2.3 Relações
2.2.4 Os riscos do pequeno negócio
2.3 COMO SE DEFINE MICRO E PEQUENA EMPRESA?
2.4 QUAIS OS DESAFIOS DO MICRO E PEQUENO EMPREENDEDOR?
2.5 QUAIS SÃO OS RISCOS DE ABRIR UM NOVO NEGOCIO?
3. GESTÃO FINANCEIRA
3.1 O Capital de giro
3.2 O custo do capital
3.3 Estrutura de capital
3.4 Valor da microempresa
3.5 ELEMENTOS DA ESTRUTURA DE CAPITAL
3.6 COMO ADMINISTRAR E QUAL A IMPORTANCIA DO CAPITAL DE GIRO DA MICRO E PEQUENA EMPRESA?
4. GESTÃO DE CUSTOS
4.1 Classificação dos custos
4.2 Ponto de equilíbrio Contábil (PEc)
4.3 Ponto de equilíbrio econômico (PEe)
4.4 Ponto de equilíbrio financeiro (PEf)
4.5 O QUE É CUSTEIO VARIAVEL E SUA IMPORTANCIA NA TOMADA DE DECISÃO SOBRE O MIX DE PRODUTOS NA MICRO E PEQUENA EMPRESA?
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
7. SITES
1. INTRODUÇÃO
As micro e pequenas empresas tem se destacado no crescimento econômico do país, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2007), o conjunto de micro e pequenas empresas chega a 99,2% do total de empresas em atividades no país. Esse segmento emprega 57,2% dos trabalhadores com relação formal e responde por 20% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
Embora as micro e pequenas empresas tenham papel fundamental no crescimento econômico do país, o que também se destaca é que poucas consegue sobreviver, a pesquisa do SEBRAE (2004), mostra que no Brasil 49,4% encerram a atividade com até dois anos de existência, 56,4% com três anos e 59,9% não sobrevivem além de quatro anos.
Segundo alguns estudos pesquisados, esta claro que o despreparo do pequeno executivo é um dos fatores que contribui de modo decisivo para os maus resultados, porém não é somente esse fator que contribui para a falência das pequenas organizações, existe uma gama de problemas que se somados esmagam grande parte dessas pequenas empresas.
È complexa a manobra para evitar o fracasso micro empresarial, mas pode se sugerir a adoção de políticas adequadas visando aumentar sua sobrevida, evolução e capitalização.
Buscar uma solução para que aja uma sobrevida e crescimento dessas organizações é uma questão de urgência, pois é fundamental que se motive e estimule novos empreendedores.
ETAPA 1
Passo 1
2. AS RELAÇÕES COM AS GRANDES EMPRESAS E COM O ESTADO
Segundo pesquisa realizada pelo SEBRAE (2004), o principal motivo da mortalidade da pequena empresa concentra-se na falta de capital de giro.
Quando uma micro ou pequena empresa colocada em funcionamento, acaba se deparando com um grande problema, as ligações entre as pequenas empresas com potentes conglomerados. O modo de negociar converte empresas de pequeno porte a ferramentas à disposição dos grandes grupos econômicos, eis que se trata de um dos fatores decisivos para o insucesso das minúsculas organizações.
Os fornecedores de bens, matérias primas, insumos e mercadorias, na ânsia de realizar retornos extraordinários praticam preços elevados e curtos prazos inegociáveis que, relacionados aos longos prazos impostos pelos compradores, geram um descasamento que compromete num primeiro momento a liquidez e, logo adiante, a solvência da pequena empresa. O desembolso em volumes elevados compromete a situação financeira da empresa.
Por sua vez, têm sido recorrentes as manifestações de insatisfação dos empresários pelo tratamento dispensado pelas concessionárias de serviços públicos e suas conhecidas políticas intransigentes.
Podemos citar também nesse mesmo sentido as relações com prestadores de serviços de alto consumo como energia elétrica e telefonia. A qualquer atraso no pagamento de suas faturas, sem dó nem piedade, esses parceiros aniquilam tentativas de negociação e extrapolam qualquer postura civilizada de relacionamento, deixando os gestores das microempresas completamente vulneráveis e desprotegidos diante das ameaçadoras propostas de cortes do fornecimento desses serviços essenciais.
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