Acordo bilateral
Por: Daniele Melo • 30/3/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 341 Palavras (2 Páginas) • 269 Visualizações
Investimentos bilaterais promovem duas coisas: a “criação de comércio”, uma vez que a redução das restrições tarifárias e não tarifárias e, consequentemente, a diminuição nos custos para os compradores levam a um aumento da demanda por produtos importados; e o chamado “desvio de comércio”, porque, diante de uma liberalização bilateral, produtos que eram importados de fornecedores não beneficiados pelo acordo tendem a ser substituídos por fornecedores beneficiados pelo acordo. Ou seja, não só as importações totais dos parceiros aumentam – criação de comércio -, como também aumentam as trocas entre os parceiros do bloco – desvio de comércio.
3.1 - Investimentos direto do Brasil no Peru
O investimento direto do Brasil no Peru cresceu consideravelmente em comparação ao de anos anteriores, devido à abertura comercial. No ano de 2011 este investimento ultrapassou um bilhão de dólares, mas ainda está abaixo dos principais investimentos estrangeiros que ocorrem no Peru, como o que é realizado na Espanha, no Reino Unido e nos Estados Unidos.
Segundo Confederação Nacional da Indústria (CNI)As projeções indicam que os investimentos brasileiros no Peru poderiam somar mais de US$ 15 milhões investimentos estão concentrados principalmente nos setores de minérios, petróleo, petroquímica, energia elétrica, siderurgia e fertilizantes (fosfatos). No entanto, são previstos mais de US$ 10 bilhões em investimentos brasileiros na agricultura e manufaturas, tais como têxteis e confecções e construção. As empresas brasileiras olham cada vez com mais interesse a possibilidade de se instalar no Peru e desde aqui exportar para grandes mercados, como os Estados Unidos e a China, com os quais já assinou um Tratado de Livre Comércio (TLC).
No ano de 2011 a participação do Brasil foi de 5% no total do investimento estrangeiro direto no Peru. O principal destino desse investimento concentrou-se no setor de minérios, com 69%, seguido pela indústria, com 20%, pela construção, com 5%, pelo petróleo, com 3% e outros setores com 3%. Projeta-se que o investimento brasileiro irá investir consideravelmente dentro do Peru nos próximos anos, em comparação com outros anos, devido ao ambiente de negócios que se apresenta no interior do Peru
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