Adm de Micro e Pequenas Empresas
Por: julary • 4/9/2015 • Trabalho acadêmico • 2.290 Palavras (10 Páginas) • 205 Visualizações
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Universidade Anhanguera – UNIDERP
Centro de Educação a Distância
ATPS – Administração de Micro e Pequena Empresa
Administração
Claudia do Carmo Teodoro
4300066503
Larissa Silva de Almeida
4300066513
Sorocaba
INTRODUÇÃO............................................................................................................. 03
COMO SE DEFINE MICRO E PEQUENA EMPRESA E OS DESAFIOS.............................. 04
QUAIS SÃO OS RICOS DE ABRIR UM NOVO NEGÓCIO............................................... 05
TABELA ESTRUTURA DE CAPITAL............................................................................... 06
COMO ADMINISTRAR E QUAL A IMPORTANCIA DO CAPITAL DE GIRO DA MICRO E PEQUENA EMPRESA....................................................................................................................08
CUSTEIO VARIAVEL E TOMADA DE DECISÃO............................................................. 09
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................ 10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................. 11
INTRODUÇÃO
Enquanto desenvolvemos essa Atps, entendemos que atualmente, as micro e pequenas empresas enfrentam grandes desafios em relação à sobrevivência, devido à enorme concorrência e à conjuntura econômica, por isso torna-se indispensável uma gestão eficiente de seus custos.
E a maioria das tomadas de decisões não contempla as possíveis variações de custos que afetam a qualidade no atendimento aos clientes, a manutenção dos preços dos produtos vendidos que, consequentemente, comprometem a permanência dessas empresas no mercado.
Essa Atps tem como objetivo contribuir para o processo de tomada de decisão, informações sobre abertura de empresa e alguns meios de sobrevivência atualmente utilizados quando o empresário não tem experiência no ramo.
Utilizando o método custeio variável, obtendo, assim, os volumes de mercadorias distintas, a análise do ponto de equilíbrio-contábil, os riscos na tomada de decisões sobre o volume e o mix de venda de mercadorias para maximização do lucro.
COMO SE DEFINE MICRO E PEQUENA EMPRESA ?
Primeiramente, para definir o “tamanho” de uma empresa, ou seja, se ela é micro, pequena, média ou grande é o faturamento ou receita anual bruta. Segundo o SEBRAE (2006), “existem duas esferas para definição do porte: a federal e a estadual.” No âmbito federal, é considerada microempresa aquela que possui receita anual bruta igual ou inferior a R$ 240 mil. Já as empresas de pequeno porte são as que têm faturamento superior a R$ 240 mil e igual ou inferior a R$ 2 milhões e 400 mil. Cada estado pode, a seu critério, flexibilizar esses valores como forma de beneficiar as empresas para fins de recolhimento de tributos estaduais. Essas empresas, dependendo do segmento em que atuam, podem estar aderindo ao Imposto Simples (sistema integrado de pagamento de impostos e contribuições das microempresas e empresas de pequeno porte), possuindo legislação própria.
Existe, ainda, um critério baseado no número de funcionários, que varia segundo diferentes autores. Na indústria, as micro possuem menos de 20 funcionários e as pequenas até 99. No comércio e nos serviços esses limites são de até 9 nas micro e até 49 funcionários nas pequenas (Sebrae apud DOLABELA 2002).
Quais os desafios do micro e pequeno empreendedor?
DIFÍCIL ACESSO AO CRÉDITO:
Um dos maiores desafios é a falta de apoio e incentivo às pequenas empresas no que diz respeito à linha de crédito. A burocracia e as exigências com relação às garantias para que as mesmas possam ter acesso ao crédito é desanimadora, uma vez que quando se inicia um pequeno negócio os empreendedores não têm tanto capital para investir. Outro fator são as grandes concorrentes que já dominam o mercado e têm créditos facilitados por estar atuando já há algum tempo.
Taxas de Impostos
Dizem que montar uma empresa optando pelo Simples Nacional é vantajoso e
que resolve tudo. Mas nem sempre é assim, pois o problema é que esta categoria cobre apenas alguns setores, principalmente industriais. Com as empresas de serviços, por exemplo, é mais complicado: Se eu montar uma fábrica hoje e quiser incluir no Simples Nacional poderei escolher entre várias categorias de manufatura com taxas de até 6% cobrados pelo governo no faturamento, porém se eu montar uma empresa de consultoria pagará tributos iguais que uma empresa de grande porte, algo torno de 16,33% ou mais.
Falta de conhecimento e Capacitação:
A falta de conhecimento de Administração por parte do empresário gera uma grande deficiência para que uma pequena empresa possa atingir o sucesso. Alguns empresários imaginam que apenas coragem, o capital e algumas “manhas” são suficientes para abrir uma empresa. Até pode ser, pois há quem tenha a sorte de conseguir se desenvolver por algum tempo, mas inevitavelmente chegará a um ponto em que perceberá que tudo está desorganizado e à beira do caos. Além disso, poderá: Enfrentar alta rotatividade; Sem o devido controle financeiro, não saberá se está tendo lucro ou prejuízo; Não saberá calcular o preço de venda; Conhecerá pouco sobre seus custos; Seu atendimento e os seus recursos humanos serão frágeis, por não dizer inexistentes. Quase 95% deles não têm – nem se preocupam em ter – um plano de negócios; Não sabem ler um Balanço;
Não analisam sua saúde financeira; Marcham sem uma projeção clara; Falta-lhes o controle sobre seus colaboradores, sobre seu estoque e sobre muitas outras coisas inerentes à organização administrativa de uma empresa.
QUAIS SÃO OS RISCOS DE ABRIR UM NOVO NEGÓCIO?
O termo "risco" para os negócios nos referimos ao fato que as previsões efetuadas para o empreendimento podem não ocorrer como planejadas. Portanto risco está relacionado com o futuro e com o fato de haverem expectativas sobre o futuro.
Não existe risco com relação a fatos passados. Com relação a fatos passados pode haver conhecimento ou desconhecimento. No entanto não existe o "risco" de virem a ser diferentes na medida em que já ocorreram.
Da mesma forma não podemos falar de maior ou menor conhecimento sobre o futuro. O futuro é antes de tudo incerto. Portanto qualquer inferência que fazemos quanto ao futuro é mera suposição com relação a algo que desconhecemos. Decisões empresariais são tomadas com relação ao futuro. Carregam, portanto alta dose de incerteza quanto aos seus resultados. Voltaremos a isso abaixo. Na medida em que se refere a diferenças quanto ao planejado, o termo risco, estrito senso, deveria ser aplicado a variações tanto favoráveis quanto desfavoráveis. Na prática, o termo risco é mais usado para denotar variações desfavoráveis. Assim normalmente falamos do risco das vendas não alcançarem as metas, do risco dos investimentos serem maiores que os planejados, do risco de os consumidores não aceitarem o novo “design" do produto e assim por diante.
Ao elaborarmos o Plano de Negócios de nosso empreendimento temos uma primeira oportunidade de reduzir o risco de resultados desfavoráveis.
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