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Administração Financeira e Mercadológica

Por:   •  24/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  404 Palavras (2 Páginas)  •  282 Visualizações

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ARTIGO

Ética e Relações Humanas no Trabalho: Escravidão em Pleno Século XXI

Passo 3:

O trabalho escravo no Brasil teve sua repertoria até 1988, quando foi abolido. Independente de sua abolição é um assunto que até os dias atuais permanece em nosso cotidiano, devido sua marcante evolução na história desperta muito interesse por suas marcas deixadas na sociedade, nos costumes, na cultura e no pensamento constitucional brasileiro. Com o decorrer dos anos não foi possível contemplar o Brasil com o fim da mão de obra escrava, ainda nos deparamos com diversas situações de escravidão que deveriam ter sido abolidas.

Em pleno século XXI a escravidão ainda não é uma situação superada, é comum encontrarmos trabalhadores em situações precárias de trabalho, submetidos a condições desumanas, falta de investimentos coerentes de empresas quanto ao trabalhador, equipes de fiscalização do governo federal se deparam diariamente com situações semelhantes a essas, é visível a necessidade de fazer com que mecanismos sejam criados para fazer com que empresas entendam o erro que estão cometendo com a mão de obra escrava.

As libertações de correntes e senzalas deram espaço a ameaças de morte, castigos físicos, dívidas com impedimento de ir e vir, alojamentos em péssimas condições habitáveis, jornadas de trabalho superior a 12 horas diárias, falta de equipamentos de proteção são alguns dos fatores que remetem ao trabalho escravo na atualidade.

O Ministério do Trabalho liberta a cada dia mais de 5 pessoas em situações escravas, evidenciando mais de 2 mil no ano segundo dados históricos registrados.

A Ética do trabalhador escravo vinculada a ideia de proteção surgiu no governo Vargas com a finalidade de resgatar, valorizar e purificar o trabalho manual com incentivos e regulamentação do estado com a ideia de construir uma identidade coletiva de classe. É um potencial na organização comunitária que auxilia na construção de ações.

A escravidão hoje é considerada devido a condições socioeconômicas desfavoráveis, e sistemas políticos que não dispõem de leis concretas e graves destinadas a exploradores, pessoas de classes menos favorecidas que necessitam de um emprego para fugir da pobreza acabam acreditando em falsas promessas e se tornando refém da escravidão.

Referências bibliográficas

- BOSCATTO, Eli. A vergonha da escravidão contemporânea. Disponível em:

<http://lounge.obviousmag.org/por_tras_do_espelho/2014/01/a-vergonha-daescravidao-

contemporanea.html#ixzz3L1jCKSCd>. Acessado em 20 de maio de 2015;

- Chinesa em situação de escravidão não quer voltar ao país. G1, 24 set. 2014.Disponível em: <http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-pretoaracatuba/

noticia/2014/09/chinesa-em-situacao-de-escravidao-nao-quer-voltar-aopais-

diz-mpt.html>. Acessado em 20 de maio de 2015;

- REIS, Thiago. Trabalho escravo existe? G1, 13 maio 2014. Disponível em:

<http://g1.globo.com/economia/trabalho-escravo-2014/platb/>.

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