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Administração - Resumos fundamentos de administração

Por:   •  26/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.097 Palavras (9 Páginas)  •  665 Visualizações

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DISCIPLINA: EAD 0610 – FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

PROF. DR. FÁBIO LOTTI OLIVA

ATIVIDADE: RESUMO DOS CAPÍTULOS 7 E 18

ALUNO(S):

LUCAS MACHADO MONTEIRO (9871728)

        

Capítulo 7 – Da Escola de Relações Humanas à Gestão do Conhecimento

  1. Introdução

        No final do século XIX e início do XX, ocorreu crescente industrialização nos países desenvolvidos, o que demandou investimento para aumento de eficiência e da produtividade. Os modelos criados na época enfatizaram as tarefas predefinidas e controle de pessoas, apenas algumas décadas depois foram incorporadas aos conhecimentos da administração as descobertas de Freud e as contribuições humanistas. Freud postula a existência do inconsciente, que influencia ações e comportamentos para além do controle da razão. Já a psicologia humanista traz estudos sobre motivação e o potencial de desenvolvimento e bem-estar humanos.

  1. Origens dos Estudos das Relações Humanas no Trabalho

        A preocupação científica com as relações humanas no ambiente de trabalho é relativamente recente. Em 1924, Elton Mayo e uma equipe de pesquisadores deram início à pesquisa que viria ser considerada fundamental para a compreensão das relações humanas no trabalho, conhecida como “Experiência de Hawthorne”, onde foi detectado que quando os funcionários se sentiam importantes e valorizavam a atenção que estavam recebendo da chefia, a produção aumentava.

        Portanto, constatou-se que para que haja satisfação, motivação e produtividade no trabalho, os aspectos humanos e sociais devem ser considerados, pois são tão ou mais importantes que os técnicos e financeiros.

        Seguindo essa corrente, Abraham Maslow iniciou sua pesquisa sobre potenciais de desenvolvimento e bem estar humanos.

        

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        De acordo com o modelo, as necessidades da base da pirâmide precisam estar relativamente satisfeitas para que outras, superiores, possam começar a agir como objetivos direcionadores do comportamento.

        Na administração tradicional o homem é visto como homo economicus, e numa visão mais humanista é visto como homo complexus.

  1. Conceitos Destacados pela Escola de Relações Humanas

        Passamos a maior parte do nosso tempo em nossos trabalhos, nos relacionando com pessoas. O relacionamento é muito complexo, e a única forma de torna-lo mais fácil é viver adquirindo experiências, autoconhecimento e inteligência emocional. Uma vez que o fator humano produz e mantém organizações, é de suma importância compreender mais sobre como os grupos funcionam, como as pessoas interagem e como motivá-las.

        

O Grupo Informal e as Relações Informais

        A organização formal é composta por tudo aquilo que é previsto, prescrito e determinado, já a informal surge a partir das necessidades pessoais dos membros do grupo. As relações informais se estabelecem por meio de comunicações espontâneas, referindo-se, ou não, ao trabalho e à organização formal. Incluem desde as relações de amizade e inimizade, simpatia e antipatia, conflito e cooperação, até liderança e subordinação, e são baseadas em valores, mitos e crenças compartilhados por seus membros.

Motivação

        Na tentativa de compreender o que move o ser humano, a administração busca na psicologia explicações fundamentais. As linhas de psicologia não são unanimes e possuem diferentes visões do homem, a partir das quais formulam suas teorias de motivação: behaviorismo, psicanálise e humanismo.

Liderança e Chefia

        Para os autores da escola de relações humanas, a liderança não é simplesmente o exercício de autoridade, mas uma relação operacional entre os membros do grupo, na qual o líder adquire status através da participação ativa e da demonstração de sua capacidade de levar a bom termo trabalhos que exigiam cooperação.

        O líder deve satisfazer as necessidades dos liderados, o que o difere do chefe. O chefe, que é uma autoridade formal, pode ou não ser um líder. As formas como são exercidas a liderança e a chefia afetam diretamente o desempenho e a motivação dos trabalhadores.

Resistência à Mudança

        Por meio do contato com o outro assimilamos modelos de ação (introjeção). Da mesma forma, ao nos relacionarmos, colocamos no outro coisas que muitas vezes são nossas (projeção). Ou seja, nossas percepções são afetadas pelo nosso mundo interno, e nem sempre elas condizem com a realidade.

        Toda mudança é um desafio, pois evoca medos e inseguranças, mesmo quando a mudança for considerada positiva para os afetados. Dessa forma, para facilitar os processos de mudança deve-se fomentar programa de comunicação nas organizações, que tenham como fim evitar a falta de clareza nos objetivos e nas implicações da modificação e aumentar a participação do funcionário no processo de mudança, considerando seus hábitos e atitudes informais. Algumas orientações práticas para aumentar o êxito na comunicação:

  • Desenvolver ambiente de confiança;
  • Cuidar das palavras empregadas;
  • Ser breve e preciso com relação aos fatos e ao conteúdo;
  • Executar a capacidade de ouvir e perceber as reações dos outros;
  • Buscar coerência entre a mensagem explícita e o que está implícito através da linguagem não verbal, expressão corporal e gestos.
  1. Aprendizagem organizacional e a Gestão do Conhecimento

        A escola de relações humanas foi a primeira escola a se ocupar a se ocupar mais sistematicamente dos aspectos humanos da organização, até então negligenciados. Alguns dos movimentos “humanizadores” de gestão da escola foram:

  • Qualidade de vida no trabalho (QVT);
  • Gestão de pessoas;
  • Gestão pela qualidade total;
  • Gestão por competência;
  • Cultura do bom trabalho.

        O mundo globalizado apresenta desafios na prática gerencial. A ideia de organização como uma máquina, que dominou a maior parte das referências na teoria e prática das organizações, tem sido substituída pela ideia das organizações que aprendem e pela gestão do conhecimento.

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