Administração de Recursos e Aplicações Finaceiras
Por: Cristinemiguel • 25/4/2016 • Dissertação • 294 Palavras (2 Páginas) • 203 Visualizações
A depreciação é definida como o decréscimo no valor venal de um bem, sendo conceituado sob os aspectos, físico (desgaste em função do uso); econômico (representa um encargo-custo e/ou despesas) e contábil (pelo registro e controle do custo contábil dos bens). No Brasil as quotas de depreciação são calculadas pelo método linear, ou seja, quotas iguais entre si durante toda vida útil, enquanto o bem estiver em uso.
A depreciação sempre deverá incidir sobre o valor do investimento, mais os custos de instalação se houver, e seu valor é deduzido como uma despesa no demonstrativo de resultados e não é embolsado, sendo assim, possibilita que as empresas não paguem imposto indevido, o que acaba reduzindo o lucro tributável.
Veja o exemplo de abaixo, onde é lançada uma depreciação no valor de R$ 6.000 , que acaba impactando significantemente no Lucro Líquido antes do IR e automaticamente diminui o valor da Provisão para o IR e o Lucro Líquido.
Demonstração do Resultado da Empresa
Vendas $ 100.000
Menos: Devoluções de abatimentos 5.000
Vendas líquidas $ 95.000
Menos: Custo das mercadorias vendidas (CMV) 45.000
Lucro Bruto $ 50.000
Menos: Despesas
Gerais e Administrativas $ 20.000
Juros 4.000
Depreciação 6.000
Total $ 30.000
Lucro líquido antes do IR $ 20.000
Menos: Provisão para o IR (40%) 8.000
Lucro líquido após o IR $ 12.000
*Para obter o valor da depreciação foi considerada a aquisição de uma máquina no valor de R$ 30.000 com vida útil de 5 anos (R$ 30.000/5 anos = R$ 6.000 de depreciação ao ano).
Não se pode negar que a conta depreciação tem o poder de reduzir a base de cálculo do IR, mas deve-se considerar também que ela proporciona um ajuste contábil, que indica que dentro de um determinado período a empresa deverá desembolsar dinheiro de seu caixa para adquirir um novo ativo permanente.
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