Administraçao financeira e orçamentaria
Por: edirleneclaudino • 15/11/2015 • Trabalho acadêmico • 3.502 Palavras (15 Páginas) • 197 Visualizações
ATPS – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Etapa 1
PLANEJAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Todo e qualquer empreendimento precisa ser bem planejado. Uma empresa para alcançar seus objetivos e precisa pensar formulas de troná-los viaveis, é ai que entra o planejamento. Planejar é traçar com antecipação as várias formas e ações que a levem a conseguir alcançar seus objetivos.
Podemos entender o planejamento como a atividade de maior importância dentro de uma organização, tanto governamental como não governamental. O planejamento faz-se necessária em todos os espaços de uma empresa, seja ela grande ou pequena, e quando o assunto é o financeiro da empresa, ter bem claro os quantitativos orçamentários, pode determinar o sucesso ou fracasso da mesma. Gitman (1987) nos coloca que:
“Os planos financeiros e orçamentos fornecem roteiros para atingir os objetivos da empresa. Além disso, esses veículos oferecem uma estrutura para coordenar as diversas atividades da empresa e atuam como mecanismo de controle estabelecendo um padrão de desempenho contra o qual é possível avaliar os eventos reais.”
Planejar os recursos financeiros, vai viabilizar ao administrador um melhor acompanhamento das mudanças ocorridos no cenário por ele administrado, assim, permitir que ele reveja todo o processo quando necessário, trançando novos caminhos com muita antecedência. Isso vai abrir para ele possibilidades de investimentos, controle sobre grau de endividamento e o sobre montante de dinheiro que será necessário para se manter competitivo. Assim, para uma gestão financeira eficaz, faz-se mister aos administradores, cerca-se de ferramentas confiáveis que possam ajudá-lo a tomar as decisões certas e oportunas. Dentre essas ferramentas, temos o Fluxo de Caixa como um grande aliado de uma gestão financeira segura e vitoriosa.
INTERFERÊNCIA DO TEMPO SOBRE A MOEDA.
Para que uma empresa resolva realizar investimentos, seus administradores devem terem em mente,os vários fatores que podem interferir nessa decisão. No planejamento dos novos investimentos, a empresa deve analisar os efeitos dos fatores econômicos nessa tomada de decisão.
Sabemos que a economia muda a cada momento, e que um dos principais motivo dessa mudança é oscilação das moedas, que podem sofrer tanto valorização como desvalorização. Segundo Lawrence, a área financeira tem relação intima com as teorias econômicas, cabendo aos administradores perceberem como se processa a estrutura econômica e sua relação com as mudanças políticas. Ele afirma que: “O campo das finanças está intimamente associado ao da teoria econômica, os administradores financeiros precisam entender a estrutura da economia e estar alertas para as consequências de níveis variáveis de atividade econômica e de mudanças de política econômica”. Nesse sentido podemos imaginar dois cenários: um cenário de valorização da moeda nacional, que pode causar a uma empresa brasileira dificuldades para competir com os produtos de outros países. Pois haveria uma maior entrada de produtos estrangeiros, devido à facilidade para importá-los. Sendo que um cenário de desvalorização, pode favorecer as empresas que vivem da exportação, pois certamente teríamos uma queda nas importações, que favoreceria a venda dos produtos dessas empresas, tanto para o mercado externo como interno.
DIVERSIFICAÇÃO E RISCO
Para verificar o risco é necessário que se tenha conhecimentos de como calcular o valor futuro e valor presente. Através das formulas, poderemos calcular o valor:
FV = PV X (1 + I) N e PV= FV / (1+I) N
RELAÇÃO ENTRE O RISCO E O RETORNO
Sabe-se que as decisões financeiras são tomadas em um ambiente de incerteza em referência ao futuro. Alguns investimentos remuneram retornos altos e outros baixos, quanto mais arriscado maior deverá ser o retorno. Para esta análise, deverá ser calculada a fórmula:
K = Rf + B X (Rm – RF)
Risco x Retorno Esperado X Tempo
Resolvendo a questão:
“Um investidor decide que a taxa de desconto a ser aplicada a uma ação é de 6%; outra ação, com os dobros dos riscos, terá uma taxa de desconto de 12%. Determinado o nível de risco, realizar o ajuste dos retornos futuros.”
Taxa de 6%
PERÍODO
VPJUROS%VF=VP(1+R) ³VF TAXA DE JUROS
3 R$100.000,00 6% = 100.000(1+0,06) ³ 119.101,60 19.101,60
Taxa de 12%
PERÍODO VP JUROS% VF=VP(1+R) ³ VF TAXA DE JUROS
3 R$ 100.000,00 12% = 100.000(1+0,12) ³ 140.492,80 40.492,80
De acordo com a tabela a maior taxa de desconto, é aquela que a data de resgate é posterior, ou seja, quanto menor o risco, menor a taxa de desconto, caso as taxas gerais do mercado subirem, as taxas de retorno também devem subir.
O valor presente possibilita que a empresa possa comparar a lucratividade de vários projetos ou diversos investimentos durante um período de vários anos.
Para ajustar o risco é necessário calcular o valor presente, determinar a taxa de desconto, considerando quanto risco está associado a cada projeto.
O risco de aplicar o montante na segunda opção é maior, porém trará maior retorno caso tudo corra como esperado. A escolha por um ou outro investimento vai depender do negócio e do retorno que se deseja alcançar.
A escolha por um ou outro investimento vai depender do negócio e do retorno que se deseja alcançar.
Quando o risco do investimento é menor ou de confiança, ou seja, o capital que irei investir em algum tipo de ações, negócio ou produto tem um mercado garantido, ou grande procura, o retorno é menor, pois o número de investidores é maior, e pelo retorno ser geralmente a curto prazo. O que de certa forma "seduz" os pequenos investidores.
Por outro lado é preciso analisar se apesar do menor risco, é vantagem tirar um capital do banco onde está seguro e com certeza ganhando uma pequena taxa de juros, e investir em algo que não der certo ou lhe
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