Análise Econômica e Financeira Magazine Luiza
Por: Júlio Kwiatkoski • 20/2/2021 • Trabalho acadêmico • 467 Palavras (2 Páginas) • 723 Visualizações
“ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA DO MAGAZINE LUIZA”
MARÍLIA
2018
RELATÓRIO MAGAZINE LUIZA
Avaliando a situação financeira do Magazine Luiza, a partir da
comparação e análise do balanço patrimonial da empresa nos exercícios de
2016 e 2017, constatamos uma evolução na estratégia de gestão de caixa,
fomentado pela menor concentração de capital disponível em tesouraria, o que
denota que a maior parte desses recursos estão aplicados no giro operacional
da companhia.
Analisando sua capacidade de honrar suas dívidas de curto prazo,
podemos inferir que o Magazine Luiza dispõe de alta liquidez, ou seja, uma boa
saúde do caixa, caracterizado pela dominância do capital de giro sobre os
passivos de curto prazo. Apesar da evolução desse indicador, é essencial
ressaltar que a empresa mantém um grau de dependência dos estoques em
níveis elevados. Uma perda na eficiência da gestão de giro de estoque poderá
comprometer o seu fator de solvência.
Quanto a sua capacidade de quitar as dívidas de curto e longo prazo, o
Magazine Luiza apresenta uma ligeira evolução em 2017 se comparado com o
exercício anterior. Todavia pode-se observar que há a ocorrência de maior
concentração de suas dívidas no curto prazo, especificamente em fornecedores.
Assim sendo, temos indícios de que a Cia adota a estratégia de financiar o seu
estoque com capital de terceiros, o que reforça a importância de uma eficiente
gestão de giro de estoque.
No que se refere à sua estrutura de capital, podemos observar que mesmo
com a redução de sua alavancagem em 2017 frente a 2016, a empresa varejista
ainda evidencia um alto grau de dependência de capital de terceiros no
financiamento de seus ativos.
Falando sobre o grau de imobilização do patrimônio líquido, podemos
observar que houve uma mudança na perspectiva desse indicador. No ano de
2016 o Magazine Luiza não possuía capital próprio suficiente para arcar com os
seus investimentos em “ativo permanente”, já em 2017, observa-se que a
empresa possui, com ligeira folga, capital próprio suficiente para financiar
investimentos realizados nesse tipo de ativo. Essa inversão ocorreu
principalmente pelo aporte em seu capital social.
Com
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