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Análise da participação de jovens da Vila de Boane nas actividades de Empreendedorismo

Por:   •  24/5/2016  •  Projeto de pesquisa  •  3.337 Palavras (14 Páginas)  •  283 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

No mundo actual, tornou-se frequente abordar sobre o impacto do empreendedorismo na elaboração e consultoria de projectos de diversos, desde os de investimento, sociais, simples até os complexos. Infelizmente, estes não têm sido abrangentes as necessidades das comunidades. Muitos projectos são desenvolvidos mas sempre carecendo da componente técnica de consultoria com vista a assegurar o alcance dos objectivos.

A questão que se refere aos projectos é problemática, dado que, a comunidade é quem mais auxílio técnico necessita. Mesmo alocados os recursos materiais e financeiros há dificuldades de lograr sucesso desejado agravado pela falta de assessoria.

 Neste contexto, no desenrolar do trabalho irá se perceber a dimensão do papel do empreendedorismo como solução viável a falta de empregos nos jovens, que ocupam uma grande extensão na vida social e no impulsionamento de desenvolvimento às comunidades, mantendo às informadas e activas em todos os processos previstos.

  1.  Tema e Delimitação do Tempo e Espaço

  1. Tema

Análise da participação de jovens da Vila de Boane nas actividades de Empreendedorismo, 2010-2015

  1. Delimitação do Tempo e Espaço

A pesquisa, tem como espaço a Vila de Boane, na província de Maputo.

A escolha da Vila de Boane para o estudo, deveu-se ao seu potencial em projectos económicos, tais como agro-pecuário, serviços principalmente na área de agricultura, comércio formal, informal elevando a concentração populacional e a existência nos povoados com matéria sobre projectos na sua implementação em zonas urbanas e rurais, na perspectiva de melhorar a condição de muitas famílias Moçambicanas.

A escolha desta periodização não foi aleatória. 2010 é o ano em que o Governo implementou a segunda fase dos Fundos de Desenvolvimento Distrital e de Apoio a Iniciativas Juvenis. A escolha de 2015 como limite superior prende-se com o facto de dispormos apenas de dados estatísticos referentes até este período.

  1. Contextualização

O trabalho corresponde a uma necessidade espontânea do ser humano, base de satisfação e realização, em que os indivíduos encontram sua expressão mais natural, desde que certas condições de ordem psicológica, moral e social estejam asseguradas. Para além de uma fonte de rendimento e de sentido para a vida, o trabalho estrutura a sociedade de um modo dialéctico. Como disse Schnapper (1998, p. 16), “as sociedades modernas constroem-se em torno da actividade profissional, da cidadania e da articulação entre as duas”.

O desemprego afecta indivíduos e famílias com características e recursos muito diferenciados e, como tal, não pode ser conceituado de forma única, nem implicar o mesmo tipo de resposta para todas as situações. Isso significa que, na medida em que os recursos são diferentes, também as vivências da condição de desemprego são distintas e variam em função de um amplo conjunto de factores com múltiplas ligações entre si (Duarte, 1998).

Segundo Hytti (2010), é importante contextualizar a decisão de enveredar pelo empreendedorismo na história profissional e na configuração que o desemprego assume em diferentes fases da história de vida do indivíduo. Essa autora verificou que, quando os vários aspectos da insegurança do trabalho anterior são considerados, a hipótese tradicional de que o indivíduo desempregado é “empurrado” para o auto-emprego por falta de outras ou melhores alternativas cai por terra.

Os países em vias de desenvolvimento optam em empreendedorismo na modalidade "por necessidade", como revelou uma pesquisa realizada em 2002 pela ONG americana Global Entrepreneurship Monitor (GEM).

Ao contrário do que acontece nos países desenvolvidos, onde as pessoas abrem negócios próprios por vocação, sonho ou "oportunidade de mercado", aqui - assim como em outros países pobres - a decisão é motivada por fome, miséria ou falta de alternativa no mercado de trabalho. O que significa que o empreendedorismo, mesmo que de forma espontânea e um tanto estabanada, acaba sendo a saída para essas pessoas driblarem o desemprego e garantirem o sustento de suas famílias.

  1. Justificativa

O Empreendedorismo é comummente associado a iniciativa, inovação, possibilidade de fazer coisas novas e/ou de maneira diferente, assim como a capacidade de assumir riscos. Subentende-se, portanto, que as pessoas empreendedoras estão prontas para agir, desde que existam condições favoráveis e o apoio necessário.

O empreendedorismo é também, em grande parte, uma atitude mental que deve ser desenvolvida no seio da sociedade e fortalecida desde cedo na vida dos indivíduos (Redford, Osswald, Negrão & Veríssimo, 2013). Para além das vantagens económicas que dela advêm – como o aumento da inovação, a criação de postos de trabalho, a diminuição do desemprego, o aumento do nível de concorrência dos mercados, e o aumento do tecido empresarial –, também a auto-estima e o bem-estar podem ser produtos de uma atitude mental empreendedora.

A temática do empreendedorismo está se evidenciando cada vez mais na vida socioeconómica. Nesse sentido o presente estudo será realizado com a proposta de analisar as actividades empreendedoras desenvolvidas na Vila de Baone, com potencial para prática de agricultura entre outras actividades.

Diante deste cenário, considera-se que a pesquisa será importante na medida em que ira buscar compreender se as relações caracterizadas pela actividade empreendedoras podem favorecer o progresso de auto emprego de uma determinada população. A pesquisa também irá contribuir para um maior entendimento conceptual do tema, possibilitando a ampliação das discussões futuras sobre os estudos relacionados às teorias sobre o empreendedorismo e a sua relação com o auto emprego.

  1. Problema e pergunta de partida

  1. Problema 

O trabalho corresponde a uma necessidade espontânea do ser humano, base de satisfação e realização, em que os indivíduos encontram sua expressão mais natural, desde que certas condições de ordem psicológica, moral e social estejam asseguradas. Para além de uma fonte de rendimento e de sentido para a vida, o trabalho estrutura a sociedade de um modo dialéctico. Como disse Schnapper (1998, p.16), “as sociedades modernas constroem-se em torno da actividade profissional, da cidadania e da articulação entre as duas”.

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