Análise das Demonstrações Financeiras
Por: Cristiano Hancio • 5/5/2015 • Trabalho acadêmico • 5.386 Palavras (22 Páginas) • 187 Visualizações
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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - POLO GUAICURU
Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras
Trabalho de apresentação referente atividades práticas supervisionadas do curso de administração – 5° semestre – disciplina Estrutura e Analise das Demonstrações Financeiras apresentado ao tutor presencial
Campo Grande 2015
Análise Horizontal da DRE das Indústrias Romi S. A
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Fonte: O Autor
Tabela 03: Análise Vertical do Balanço Patrimonial das Indústrias Romi S.A.
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Fonte: O Autor
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Fonte: O Autor
Tabela 04: Análise Horizontal do Balanço Patrimonial das Indústrias Romi S.A.
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Fonte: O Autor
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Fonte: O Autor
Observando as tabelas acima apresentadas sobre as Demonstrações Financeiras da Indústria Romi S.A., podemos fazer as seguintes considerações:
Em 2007 a receita de vendas da referida empresa era de R$ 761.156.000,00, em 2008 esse total passou para R$ 836.625.000,00, gerando um aumento significativo de 9,92%. Ao mesmo tempo, o custo com as vendas aumentou em 15,74% em comparação ao exercício anterior, representando 49,79% do total das receitas. Esse aumentou gerou um impacto negativo na margem bruta que diminuiu sua representação em relação ao montante da receita de vendas em 2,33%. Ou seja, embora o lucro bruto tenha se elevado monetariamente (passando de R$ 272.085.000,00 para R$ 279.574.000,00), quando comparado à receita, apresenta uma redução na sua participação proporcional (35,75% para 33,42%).
Podemos inferir, ainda, que embora as vendas da empresa tenham aumentado, o lucro líquido diminuiu praticamente na mesma proporção, 9,07%, passando a representar apenas 13,5% dos 16,32% que representava em 2007. E isso se explica pelo aumento significativo do gasto com as despesas operacionais que comparada ao exercício anterior aumentaram 15,64%.
Em relação ao Balanço Patrimonial, quando analisamos o grupo do Ativo Circulante observamos que apesar da participação deste ter caído de 58,64% para 53,33% (pela análise vertical) o seu valor absoluto cresceu em 12,71% (pela análise horizontal).
Outro ponto interessante da análise é que dentro do grupo dos ativos circulantes o maior acréscimo está na conta Outros com 108,31%, mas ela se torna inexpressiva quando, através da análise vertical, vemos que a conta representa apenas 0,44% do total do ativo.
Observamos ainda, que a maior parte dos recursos da empresa provém de financiamentos (principalmente do Finame fabricante em longo prazo – 27,26%) enquanto que a maior aplicação está nos valores a receber a longo e em curto prazo (18,45% e 28,83%, respectivamente), seguido pela conta estoques (17,16%).
31/12/2008 | 31/12/2007 | |
ATIVO CIRCULANTE | 31/12/2008 | 31/12/2007 |
Caixa e equivalentes de caixa | 135.224 | 189.010 |
Títulos mantidos para negociação | 53.721 | 111.512 |
Duplicatas a receber | 77.463 | 62.888 |
Valores a receber - repasse Finame fabricante | 306.892 | 223.221 |
Partes relacionadas | ||
Estoques | 285.344 | 183.044 |
Impostos e contribuições a recuperar | 17.742 | 11.537 |
Imposto de renda e contribuição social diferidos | 3.243 | 2.149 |
Outros créditos | 7.247 | 3.479 |
Total do circulante | 886.876 | 786.840 |
NÃO CIRCULANTE | ||
Realizável a longo prazo: | ||
Duplicatas a receber | 1.686 | 1.149 |
Valores a receber - repasse Finame fabricante | 479.371 | 409.896 |
Partes relacionadas | - - | - |
Impostos e contribuições a recuperar | 18.245 | 5.391 |
Imposto de renda e contribuição social diferidos | 9.488 | 5.867 |
Outros créditos | 5.405 | 2.928 |
Invest. controladas, incluindo ágio e deságio | 39.384 | 24.915 |
Outros investimentos | 3.163 | 1.935 |
Imobilizado, líquido | 252.171 | 127.731 |
Intangível | 6.574 | 6.574 |
Total do não circulante | 776.103 | 554.897 |
TOTAL DO ATIVO | 1.662.979 | 1.341.737 |
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