Análise e construção da ordem (individual)
Por: victoriapetersen • 10/11/2018 • Bibliografia • 1.007 Palavras (5 Páginas) • 127 Visualizações
Parte 3 – Análise e construção da ordem (individual)
Avalie criticamente (utilizando teoria de RI) a atuação do seu país de acordo com a capacidade de defesa do interesse nacional, conquista de objetivos na negociação, influência e impacto sofrido e causado e resolução/desfecho da crise.
A partir desta análise, descreva a ordem internacional construída a partir da negociação realizada – seja específico sobre a posição e papel que o seu Estado tem nessa nova ordem, principalmente se houveram alterações no equilíbrio de poder anterior à crise. Finalmente, compare a resolução da sala com a realidade dos anos 60.
União Soviética queria ter influência internacional
Analisando a Crise dos misseis, um evento espcecifico dentro da Guerra Fria, a apartir da teori realista vemos que Ator: o Estado como ator, sendo este o polo de poder, a instância de influência e tomada de decisão.
Estados Unidos e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.As duas potências representavam sistemas econômicos opostos, de um lado o capitalismo com o EUA, e do outro a representação do socialismo com a União Soviética. Frente a esse embate, os dois países visavam conquistar a confiança de mais nações e assim trazê-las para integrarem seus respectivos blocos.
Os países competiam por quem possuía o maior poderio de armas, de desenvolvimento tecnológico e o melhor sistema político-econômico. Por essa razão, surge com enorme força a corria armamentista, que era o foco principal de toda essa luta de ideais entre Estados Unidos e União Soviética. Se acionadas as bombas atômicas, criadas pelos países adversários, colocaria fim a vida humana no Planeta.
Além dos avanços tecnológicos e nucleares, a corrida armamentista também estava condicionada na busca por parceiros territoriais. Os quais também serviriam de base para suportar os novos arsenais. Mesmo com base na ameaça, EUA e URSS investiram em muitos militares, em armas convencionais e mortais, e em mísseis, que estavam voltados ao inimigo para servir de ataque ou defesa a qualquer momento.
O principal objetivo soviético na Crise dos Mísseis era aumentar seu imperialismo e consequentemente aumentar seu nível de influência no sistema internacional ao expandir sua ideologia socialista ao redor do mundo. Para alcançar sua principal meta era necessário impedir o avanço do imperialismo americano, que já havia se alastrado a bordas do território soviético. Assim os representantes soviéticos tinham como prioridade manter as bases militares implementadas em território cubano assim como mísseis balísticos. Ademais do objetivo mencionado acima, a União Soviética almejava durante as negociações e/ou conversas sobre a crise demonstrar que os Estados Unidos da América violou a soberania cubana ao sobrevoar, sem permissão emitida pelo país, com aviões militares o território de Cuba, o que levaria ao mesmo possuir informações sobre a presença das bases militares na região. Consequentemente, outro objetivo soviético é manter as relações com Cuba, que o mesmo vê como essencial.
Cuba como um país de ideologia semelhante a dos soviéticos foi uma influência positiva para a Rússia e vice versa. Por pensarem igual, ambos buscavam as mesma coisas, os objetivos eram coincidentes e ou muito parecidos, facilitando assim negociações com os cubanos e fazendo com que virassem aliados contra os Estados Unidos. Além disso eles viram em cuba a base necessária para o apoio a novas ondas revolucionárias pró-soviéticas em países americanos, bem como, por sua proximidade à Flórida, uma base militar de onde poderia ameaçar os Estados Unidos sem que estes tivessem tempo de reação, igualando assim a ameaça que significava para os soviéticos os mísseis norte-americanos colocados na Turquia, estado fronteiriço com a União Soviética, e a República Federal Alemã.
além de Cuba, a URSS durante o período da Guerra Fria contava com aliados
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