Analise Organizacional
Por: tfsadm • 2/6/2016 • Ensaio • 879 Palavras (4 Páginas) • 598 Visualizações
ÁNALISE ORGANIZACIONAL
Aula 6 – Desenho Organizacional – Exercício pratico
Quando uma empresa cresce muito rapidamente, seus donos ficam na dúvida de como controlar a empresa que criaram. Antônio inaugurou a Armário Cupim em 2001 em sua casa como um negócio de vendas por correspondência que abrangeria tudo o que as pessoas precisassem para cozinhas. Ele empregou as suas economias de 30 mil reais para custear o primeiro catálogo. Com apenas 25 páginas, gerou vendas de 80 mil reais. Atualmente o catálogo tem cerca de 180 páginas e as vendas estão em torno de 14 milhões de reais.
As operações da Armário Cupim abrangem essencialmente três funções: pedidos/compras, estocagem e atendimento de pedidos. Até 2003, Antônio e sua esposa Nair dirigiam todo o negócio, quando decidiram contratar o primeiro empregado efetivo para controlar pedidos por telefone e mudaram-se para um galpão. Como ele e a esposa realizavam todas as compras, o que bastante desgastante para eles controlarem sozinhos todos os processos, contrataram mais dois compradores em tempo integral. As seis telefonistas também estavam sobrecarregadas, assim, em menos de seis meses triplicaram o tamanho desse grupo. Ao fazer isso, Antônio percebeu que não poderia mais supervisionar tudo diretamente. A sua carga de trabalho estava além da sua capacidade. Um novo empregado passou a ser responsável por toda a remessa, contando com a ajuda de quatro estagiários que trabalham meio expediente.
Em 2001, a Armário Cupim tinha dois empregados. Cinco anos depois, já eram nove em tempo integral (incluindo Antônio e sua esposa) e quatro em meio expediente. Em menos de seis meses, ele precisava contratar mais 15 pessoas. Além disso, se Antônio tiver sucesso em seu plano, a Armário Cupim estará rendendo mais de 70 milhões de reais por ano e empregando entre 60 a 80 pessoas até o ano 2015. Antônio continuava a gerenciar e tomar todas as decisões sozinho, mais viu definitivamente que isso não era mais possível.
Você foi contratado pelo Sr. Antônio para propor um desenho organizacional para a empresa Armário Cupim. Qual o desenho organizacional que você proporia?
Foi identificado que a empresa Armário Cupim utiliza de uma estrutura organizacional funcional pois de acordo com as características apresentadas as atividades estão agrupadas juntamente com funções comuns de alto a baixo na organização.
A empresa foi inicialmente organizada por função para facilitar o gerenciamento do aumento de especialização e divisão do trabalho, mas a medida em que ela continua a crescer e se diferenciar, os problemas de controle vão surgindo. Com o aumento das habilidades da organização para produzir melhores produtos e serviços, os clientes também aumentam suas demandas que por sua vez pressionam ainda mais a capacidade de produzir mais e mais rapidamente. Os tipos de clientes atraídos pela empresa podem mudar com o aumento da oferta de produtos e serviços, e pode ser difícil identificar e atender as necessidades de novos clientes numa estrutura funcional.
Os pontos fortes e fracos da estrutura organizacional funcional
Pontos fortes
- Permite economias de escala nos departamentos funcionais
- Permite o desenvolvimento de habilidades e conhecimento a fundo
- Permite que a organização realize suas metas funcionais
- Funciona melhor com apenas um ou poucos produtos
Pontos fracos
- O tempo de resposta para mudanças ambientais é lento
- Pode causar o acúmulo de decisões no topo, sobrecarregando a hierarquia
- Conduz a uma coordenação horizontal deficiente entre departamentos
- Resulta em menos inovação
- Envolve uma visão restrita das metas organizacionais
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Figura 1 - Estrutura Funcional
Proposta de nova estrutura para a empresa Armário Cupim – Estrutura Divisional
Em virtude do aumento da oferta de produtos e crescimento da empresa é sugerido mudança no desenho organizacional, focando em linhas de produto, alterando o arranjo de funcional para divisional.
A Estrutura divisional é caracterizada pela forma de administração descentralizada. É quando a empresa decide que cada setor agirá de forma “livre”, demonstrando independência nas suas tomadas de decisões e forma de gerenciamentos.
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