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Analise de investimentos - RENDA FIXA

Por:   •  9/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  736 Palavras (3 Páginas)  •  364 Visualizações

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Horizonte de investimento - O tempo pretendido para o retorno do investimento. 

Como funcionam Fundos de Renda Fixa

Veremos a primeira alternativa ao investimento em poupança: os fundos de Renda Fixa e Fundos DI. Em um nível introdutório, esses fundos são bastante semelhantes e portanto não precisamos ficar focando nas poucas diferenças entre eles.

Os fundos de Renda Fixa existem devido à necessidade que todos os governos (não é só o brasileiro) têm de dinheiro. Os governos precisam de dinheiro para pagar dívidas que estejam vencendo, fazer novas obras, compor reservas, financiar novas obrigações, etc. Assim, eles precisam de dinheiro, e muito.

A solução é tomar emprestado. E qualquer um de nós pode emprestar dinheiro ao governo, investindo em um fundo de renda fixa.

Para isso, você, e milhares de outros correntistas, procuram um banco e decidem investir seu dinheiro em um fundo de renda fixa. O banco junta todo o dinheiro e empresta ao governo, cobrando juros. (Isso é interessante pois o governo paga juros muito melhores que a poupança, e todos os investidores irão ganhar mais).

O governo paga os juros sobre o dinheiro, e o dinheiro do investidor vai rendendo. Da rentabilidade bruta, o banco retira a sua remuneração (taxa de administração) e o Imposto de Renda. O restante é a rentabilidade líquida do investidor (que mesmo assim pode chegar ao dobro da poupança). Veja o exemplo:  

[pic 1]

 

Quanto Rendem

 

Um fundo de renda fixa rende aproximadamente a TAXA SELIC, menos a TAXA DE ADMINISTRAÇÃO e menos o IMPOSTO DE RENDA:

 

Assim:

SELIC

- TX. ADMINISTRAÇÃO

= Rentabilidade Bruta (RB)

- IMPOSTO DE RENDA

=

Rentabilidade Líquida

 

Assim, o investidor deve ficar atento a cada um desses fatores, pois eles influenciam muito o resultado.

Come-Cotas (adiantamento de uma % do IR)

Desconto semestral de Imposto de Renda cobrado dos fundos de investimento de renda fixa e DI. O imposto incide sempre no ultimo dia útil do mês de maio e de novembro, reduzindo a quantidade de cotas dos clientes no fundo de investimento. Não há como escapar da incidência do tributo, não adianta resgatar antes, porque neste caso a alíquota será cobrada no momento do resgate.

Alíquota

A alíquota utilizada para a cobrança do Imposto de Renda é sempre a menor da categoria. Ou seja, para os fundos classificados como de longo prazo, por meio do come-cotas, a cobrança é de 15% e nos de curto prazo fica em 20%.

A diferença é cobrada no momento do resgate do fundo. Por exemplo: para os fundos de curto prazo (prazo médio igual ou inferior a 365 dias), a alíquota de IR é de 22,5%, no caso de aplicações de até 180 dias. Isso quer dizer que, no come-cotas, serão cobrados 20% e os outros 2,5% são cobrados no momento do resgate do fundo, se for o caso.

Já nos fundos de longo prazo (prazo médio igual ou superior a 365 dias), o IR varia de 22,5% (aplicações até 180 dias) a 15% e, se for o caso, no momento do resgate será cobrada a diferença, que pode chegar a 7,5%.

API (analise do perfil do investidor)

Identificação - Consiste nas expectativas, horizonte de tempo, tolerância a riscos e situação financeira. Ou seja adequar o investimento as necessidades e objetivos.

Um bom relacionamento atrai novas oportunidades de negocio.

Termo de Adesão

Sempre que for aplicar pela primeira vez em algum fundo de investimento, é necessário assinar o termo de adesão que confirmará que o investidor recebeu o regulamento e o prospecto do fundo e está ciente da política de investimentos do fundo e seus eventuais riscos. Esse termo na maioria dos casos pode ser assinado digitalmente.

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