O Investimento em renda fixa

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Ciências Econômicas Aluno: Victor Oliveira de Albuquerque Docente: José Guilherme Silva Vieira Mercado de Capitais

1. É possível perder dinheiro com a renda fixa? Explique como.

O investimento em renda fixa é um título emitido pelo governo ou por alguma instituição que tem como objetivo levantar recursos para se financiar. A renda fixa é dividida em duas categorias, prefixados e pós-fixados; o prefixado é quando a rentabilidade é determinada no momento do investimento, enquanto a rentabilidade dos pós-fixados está vinculada ao desempenho de algum índice, que pode variar ao longo do tempo.

Em questão dos riscos, por exemplo, no investimento em poupança, existe o risco de crédito, como esse investimento está ligado diretamente a um banco, existe o risco que o mesmo quebre; o risco da inflação, em determinados períodos a poupança pode ter uma rentabilidade menor que a taxa de inflação, e em termos reais acarretar em perda financeira; o risco de queda acentuada na Selic, pouco provável no curto prazo, com a queda da Selic, a remuneração da poupança cai proporcionalmente. Já em aplicações como CDBs, LCIs e similares, existe também o risco de crédito, caso o banco quebre; da mesma forma como na poupança, existe o risco da inflação; risco de mudanças econômicas que podem acarretar, em títulos pós-fixados, em uma menor rentabilidade, em relação à esperada, visto a queda dos índices financeiros que estão atrelados os investimentos; e o risco da liquidez, títulos com vencimento em datas futuras, só conseguem ser vendidos em períodos anteriores do vencimento, se abrir mão de parte da rentabilidade, mesmo assim, nem sempre sendo possível. Uma queda na taxa de juros, pode causar um impacto sobre os investimentos em renda fixa retirando uma parte da sua atratividade. Uma vez que a rentabilidade dos investimentos em renda fixa está ligada a Selic, uma baixa na mesma irá gerar menor rentabilidade, assim, sendo menos atrativo.

1. Aponte no mínimo 6 riscos aos quais os investidores estão sujeitos.

Risco é qualquer medida numérica da incerteza. Risco engloba quatro grupos, que são: risco de mercado, risco operacional, risco de crédito e risco legal.

Risco de Mercado pode ser: acionário, de câmbio, de juros ou de commodities.

Risco Operacional pode ser: organizacional, de operações ou de pessoas.

Risco de Crédito pode ser: do país, político ou da falta de pagamento.

Risco Legal pode ser: de perdas por documentação insuficiente, insolvência, ilegalidade, falta de representatividade e/ou autoridade por parte de um negociador, etc.

1. Como podemos usar as correlações entre os ativos para reduzir o risco nos investimentos.

Correlações são utilizados para auxiliar na determinação da carteira que tenham o melhor risco em relação ao seu retorno para um investidor. Buscam reduzir os riscos à que o investidor está exposto através da diversificação ou balanceamento da sua carteira. A diversificação da carteira funciona de modo que diferentes ativos têm oscilações diferentes, muitas vezes com relação negativa, assim como, por exemplo, ações que tenham relação negativa, perdendo em uma, ganha-se na outra.

As correlações podem variar entre 1 e -1, onde a correlação entre dois ativos “a” e “b” igual a -1 significa que o ativo “a” é inversamente proporcional ao ativo “b”. Se houver uma correlação igual a 1, o ativo “a” é perfeitamente proporcional ao ativo “b”.