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Apreciação Critica da Administração Cientifica

Por:   •  23/5/2016  •  Resenha  •  1.345 Palavras (6 Páginas)  •  5.700 Visualizações

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Resumo: Apreciação Critica da Administração Cientifica

A administração cientifica foi um modelo criado pelo americano Frederick W. Taylor, com o foco trabalhado diretamente relacionados com o cargo e a funções do operário, por fim eliminar desperdícios, ou seja, progredir na produtividade.

Taylor foi o precursor da moderna organização do trabalho. A obra de Taylor e seguidores é susceptível de críticas. Na época, a mentalidade reinante e os preconceitos tanto dos dirigentes como dos empregados, pois a falta de conhecimento sobre assuntos administrativos, as precárias experiências industriais e empresariais não apresentavam condições propícias de formulação de hipóteses nem o suporte adequado para elaboração de conceitos rigorosos. As principais críticas à Administração Científica são as seguintes:

1. Mecanicismo da administração científica

A organização é constituída de pessoas, mas infelizmente deu pouca atenção ao elemento humano, obteve um desfalque onde concebeu-se críticas pelo fato de ter uma visão que considera as pessoas como peças/máquinas, denominadas de “ um arranjo rígido e estático de peças” e consequentemente trazia malefícios ao operário tornando a insatisfação no trabalho e desrespeitando a dignidade humana e, portanto, denominou a “teoria da máquina”.

Os engenheiros da Administração Científica pensavam que os estudos de tempos e movimentos, proporcionava um melhor método de trabalho que era evitar a fadiga humana e proporcionar um trabalho que engradece a produtividade e assim dando o incentivo salarial e proporcionando uma adequada condição ambiental, para no final estabelecer fins lucrativos para ambos.  

 As principais ferramentas foram estabelecidas no tempos e movimentos, como foi estudado a recuperação da fadiga fisiológica no trabalho, pela à exaustão de excesso de força, então estabeleceu o descanso durante o dia do trabalho.

Entretanto em termos de modelo do homem econômicos que se concedeu os salários e pagamentos de incentivos, aplicados pelo fator de motivação do trabalho realizado.

Foi na Pesquisa Hoxie, que ocorreu a primeira crítica séria sofrida, que era organizada pelo Senado americano e dirigida pelo Prof. Hoxie, pois logo, houve reações, por parte dos trabalhadores, promovendo greves e protestos. Isso porque não conseguiam trabalhar dentro tempo padrão. Portanto foi organizado um "Comitê para as Relações Industriais" apresentando os inconvenientes morais, psicológicos e sociais do sistema baseado exclusivamente no rendimento e na eficiência.

A filosofia do Taylorismo estabeleceu a harmonia industrial em vez da discórdia, pois encontrou forte oposição entre os trabalhadores e sindicatos, pelo o motivo no qual os operários não tinha a capacidade de  trabalhar dentro do ritmo de tempo-padrão preestabelecido pelos técnicos e começou uma series de reclamação para uma nova forma de exploração sutil do empregado, apesar da fixação de que padrões elevados de desempenho era unicamente favorável à empresa e consequentemente era total desfavorável aos trabalhadores.

Contudo o trabalho superespecializado, ou seja, quando um trabalhador que se especializa em produzir apenas uma peça, isto era humilhante pelos trabalhadores, pelo fato da rotina, da repetição dos mesmos movimentos, pelo automatismo, diminuição da exigência de pensamentos lógicos.  Podemos enfatizar-se que a velocidade não é o melhor discernimento para medir a facilidade com que o operário realiza a operação. O método é mais uma intensificação do trabalho do que racionalização do processo de trabalho descobrindo sempre um método que mais proporcionará um rendimento máximo e não o rendimento ótimo.

Os princípios que Taylor foi concedido para harmonizar os interesses entre patrões e empregados para evitar os transtornos e críticas sofridas posteriormente. Pela a hipótese que o empregado trabalhe com um incentivo motivado pelo interesse do ganho material e financeiro, produzindo o máximo possível (conceito do homo economicus). De uma maneira geral, a ênfase dos engenheiros americanos concebeu a organização dentro de um sentido mecânico e o emprego de técnicas mecanicistas passou a representar a desumanização do trabalho industrial.

2. Superespecialização do operário

Na Superespecialização do operário empenha-se da eficiência, a Administração Científica, como comentado no texto acima, aconselha-se na especialização do operário por meio da divisão e da subdivisão de toda operação em seus elementos constitutivos. As tarefas mais simples, obviamente podem ser mais facilmente ensinadas e a perícia do operário pode ser incrivelmente aumentada. Porém ao analisar por outro lado, alcança-se uma respeitável padronização no desempenho dos operários, pois na medida em que as tarefas vão se fracionando, a maneira de executá-las torna-se padronizada. Essas "formas de organização de tarefas privam os operários da satisfação no trabalho, e, o que é pior, violam a dignidade humana".

 O taylorismo demonstrou que a maneira espontânea com que os trabalhadores desempenham- se nas suas tarefas era a mais fatigante, a menos econômica e a menos segura. "Em lugar dos erros do passado, o taylorismo propõe uma verdadeira racionalização; é esse seu papel positivo. Uma nova ordem de coisas. O taylorismo propõe diminuir o número de atribuições de cada indivíduo e especializar as atribuições de cada chefe. Isso é a negação de apreender a situação total em cada nível. Trata-se de uma decomposição analítica das funções, a recusa de reconhecer os grupos e a negação da visão da situação a cada nível”. Portanto se propõe que "a eficiência administrativa aumenta com a especialização do trabalho" não encontrou amparo nos resultados de pesquisas posteriores, ou seja, qualquer aumento na especialização não redunda necessariamente em um aumento de eficiência.

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