Resenha Crítica sobre o Mito da Neutralidade Científica

Instituto Federal de Goiás – Câmpus Luziânia

Resenha crítica sobre o texto - O mito da neutralidade da ciência, página 15 e 16.

Professora: Marizângela Bortolo

Alunas: Rebecca Marques

Camila Fernandes

Química 2016

Abril, 2016-04-13

Luziânia, Goiás

O autor, no seu primeiro capítulo, trata sobre O Mito da Neutralidade científica e a tecnologia social. A neutralidade científica defende que é a teoria de que a ciência é imparcial e que é construída a partir da simples observação de fatos e experimentos, dos quais se tiram as conclusões científicas. É dito "Mito" pois o que de fato ocorre é que a ciência não é tão imparcial assim. O cientista não apenas observa os fatos, mas tem que interpretá-los, entrando aí todas as suas concepções políticas, religiosas e filosóficas. Isso pode ocorrer de forma inconsciente ou consciente. Um exemplo que temos, foi quando todos os cientistas nazistas que "provaram" que o Ariano era a raça superior.

Sobre o senso comum da neutralidade tanto da ciência quanto da tecnologia, sabemos que sempre somos influenciados, como seres humanos comuns, por vários meios que nos cercam. A ciência, deve ser neutra em relação à isso, já que não se pode “escolher nenhum lado”, quando se quer resultados que irão ser provados através de estudos científicos.

A posição defendida pelo autor com relação a este problema é que, ele ‘desconsidera que, por estar inserido num complexo emaranhado de interesses, o desenvolvimento de determinadas tecnologias, possam estar imbricado em “não neutralidades”. Logicamente, como todos temos uma visão diferente de ver e interpretar o mundo, o cientista poderá se deixar influenciar pela sua opinião sobre o assunto, e até alterar o resultado do experimento.

Os argumentos centrais e complementares utilizados pelo autor para defender sua posição diante do assunto discutido em seu artigo, dizem que todas as tecnologias descritas no trecho são apresentadas como neutras, (podem ser utilizadas tanto para o “bem” quanto para o “mal”) ou seja, seu uso depende de uma decisão ética ou política, algo que não estava presente quando foram produzidas. Mas será que a neutralidade científica está vinculada apenas ao uso final de seus produtos? Onde estariam os valores e interesses do cientista durante o processo de pesquisa? Esses valores e interesses pessoais, caso existam, não seriam um fator que comprometeria a neutralidade dos produtos científicos e tecnológicos?

As possíveis respostas para as perguntas referidas acima,são:

Não, pois elas partem da concepção inicial da pesquisa, levando em conta o resultado esperado pelos analistas da pesquisa realizada; Na teoria, o certo e ético seria o cientista não ter valores e interesses pessoais no