Teoria Geral da Administração: Critica Administração Cientifica
Por: yngridinojosa • 6/6/2016 • Trabalho acadêmico • 1.329 Palavras (6 Páginas) • 425 Visualizações
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE FLORESTA
ANA LUIZA A. DORNELAS
CRÍTICA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA
PAULISTA/2015
ANA LUIZA ALVES DORNELAS
CRÍTICA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA
Disciplina: Teoria Geral da Administração
Orientador: Prof. Valdeci Junior
PAULISTA/2015
INTRODUÇÃO
Este trabalho traz criticas sobre a ‘Administração Cientifica’ de Frederick W. Taylor, que é um modelo de administração desenvolvida no final do século XIX e início do século XX tendo sua essência baseada em aplicar a ciência na administração com a intenção de garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos.
CRITICA A ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA
Também conhecida por Taylorismo esse modelo mesmo tendo suas vantagens, possuía problemas. Sendo alguns deles:
-não levar em consideração o lado humano e social do trabalhador;
-a idealização de transformar o homem em uma maquina já que o operário é tratado apenas como uma engrenagem do sistema produtivo, passivo e desencorajado de tomar iniciativas, sendo eles considerados ‘desinformados’;
-a administração propõe uma abordagem cientifica, mas ela não teve tal comprovação;
Essa teoria foi duramente criticada, ainda que estas críticas não lhe diminuam o mérito e importância, se considera que naquela época existia uma série de deficiências em relação à:
- A mentalidade e pré-julgamento, tanto dos dirigentes como dos empregados;
- Falta de conhecimentos sólidos sobre assuntos administrativos;
- A precária experiência indústria e empresarial.
Todos estes aspectos permitiriam, nos tempos modernos, a elaboração de conceitos mais rigorosos e melhor estabelecidos para julgar. Embora a organização seja constituída de pessoas, deu-se pouca atenção ao elemento humano e concebeu-se a organização como "um arranjo rígido e estático de peças", ou seja, como uma máquina: assim como construímos uma máquina como um conjunto de peças e especificações também construímos uma organização de acordo com um projeto. Daí a denominação "teoria da máquina" dada à Administração Científica. Na busca pela eficiência, essa administração priorizava a especialização do operário por meio da divisão e subdivisão de toda a operação em seus elementos constitutivos. Essas formas de organização das tarefas não somente privavam os trabalhadores da satisfação do trabalho, como também, o que é pior violavam sua dignidade. A especialização extrema do operário, por meio da fragmentação das tarefas, converte em supérflua sua especialização, ainda que este esquema seja responsável pelas altas utilidades de curto prazo, com baixo nível salarial e a custos de tensões sociais e sindicais. A proposição de Taylor de que a eficiência administrativa aumenta com a especialização do trabalho não encontrou amparo nos resultados de investigações anteriores: qualquer aumento na especialização não resulta necessariamente em aumento da eficácia. As "principais ferramentas da Administração Científica foram os estudos dos tempos e movimentos. Os períodos de descanso durante o dia de trabalho foram estudados em termos de recuperação da fadiga fisiológica. Os salários e pagamentos de incentivos, como fontes de motivação, foram concebidos em termos de um modelo do homem econômico". A pressuposição é a de que os empregados "são essencialmente instrumentos passivos, capazes de executar o trabalho e receber ordens, mas sem poder de iniciativa e sem exercerem influência provida de qualquer significado". Verificou-se que a velocidade não é o melhor critério para medir a facilidade com que o operário realiza a operação. O método é mais uma intensificação do trabalho do que racionalização do processo de trabalho, procurando sempre o rendimento máximo e não o rendimento ótimo. Os mesmos princípios que Taylor adotou para conciliar os interesses entre patrões e empregados foram à causa de transtornos e críticas sofridas posteriormente. O fato de supor que o empregado age motivado pelo interesse do ganho material e financeiro, produzindo o máximo possível (conceito do homo economicus), mas sem levar em consideração outros fatores motivacionais importantes, foi, sem dúvida, outro aspecto mecanicista típico dessa teoria. De um modo geral, a abordagem dos engenheiros americanos concebeu a organização dentro de um sentido mecânico e o emprego de técnicas mecanicistas passou a representar a desumanização do trabalho industrial.
O taylorismo demonstrou que a maneira espontânea com que os trabalhadores executavam suas tarefas era a mais fatigante, a menos econômica e a menos segura. "Em lugar dos erros do passado, o taylorismo propõe uma verdadeira racionalização; é esse seu papel positivo. Uma nova ordem de coisas. O taylorismo propõe diminuir o número de atribuições de cada indivíduo e especializar as atribuições de cada chefe. Isso é a negação de apreender a situação total em cada nível. Trata-se de uma decomposição analítica das funções, a recusa de reconhecer os grupos e a negação da visão da situação a cada nível”. Contudo, a proposição de que "a eficiência administrativa aumenta com a especialização do trabalho" não encontrou amparo nos resultados de pesquisas posteriores: qualquer aumento na especialização não redunda necessariamente em um aumento de eficiência.
A Administração Científica visualiza cada empregado individualmente, ignorando que o trabalhador é um ser humano e social. A partir de sua concepção negativista do homem - na qual as pessoas são preguiçosas e ineficientes - Taylor enfatiza o papel monocrático do administrador: “A aceleração do trabalho só pode ser obtida por meio da padronização obrigatória dos métodos, da adoção obrigatória de instrumentos e das condições de trabalho e cooperação obrigatórias E essa atribuição de impor padrões e forçar a cooperação compete exclusivamente à gerência".
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