Artigo sobre sustentbilidade
Por: Andreza Siqueira • 6/3/2017 • Artigo • 1.473 Palavras (6 Páginas) • 225 Visualizações
Resumo
A sustentabilidade nas empresas vem sendo analisada, principalmente por causa do meio ambiente e quais os problemas das empresas não aderirem ao selo de responsabilidade social, onde se observa diversos exemplos de companhias que entraram nesse ramo, se identificaram e deram certo desde o início.
Estudos realizados pela ONU acautela que a degradação ambiental provoca milhões de mortes por ano. O Pnuma aponta grandes diversidades regionais dos óbitos, passado de 11% nos países europeus para 28% no sudeste Asiático, a crucial causa de morte pela degradação ambiental é gerada pela poluição do ar.
O direito ambiental vem crescendo e obtendo méritos no horizonte jurídico vigente, encontram-se muitas leis que buscam o equilíbrio, como a lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985, que, disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. Encontra-se esta e outras normas no Novo Código Florestal.
Palavras-chave: responsabilidade social; sustentabilidade empresarial; meio ambiente.
Introdução
No mundo, têm-se empresas de todos os tipos e encargos, onde poucas possuem compromissos sociais e ambientais. Esse desinteresse vem tanto da falta de motivação para com o meio ambiente, quanto pela economia. Mas que pode prejudicar a sociedade e os bens ambientais.
Os índices de poluição atmosférica vêm aumentando no decorrer dos anos, mesmo com o movimento da responsabilidade social existindo desde 1960, o problema é sua disseminação lenta, tendo empresários que evitam mudar por medo de arriscar sem terem o conhecimento do tripé da sustentabilidade.
A partir de uma revisão sobre empresas mundiais e seus compromissos sociais denota-se que essa consciência ambiental vem aumentando gradativamente com o passar dos anos, pois alguns gestores passaram a ter percepção de que os bens são escassos.
Art. 225. Todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial a sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para presentes e futuras gerações.
Materiais e métodos
Almejou-se entender os desafios encontrados por empresas que administram com intenção de solucionar problemas referentes à sustentabilidade. Assim, exigiu-se um empenho para entendimento desse ramo da administração, que começou bem versátil.
No decorrer do desenvolvimento deste artigo, decidiu-se visar tanto a parte quantitativa, quanto a qualitativa na investigação sobre as empresas, sendo assim um enfoque de vários métodos, para obtenção dos melhores resultados.
Também foram utilizadas as publicações da Corporate Knights, canadense especializada em responsabilidade social e desenvolvimento sustentável tendo como uma base à lista The Global 100.
Com esses estudos visaram assim à necessidade e importância de inserir a sustentabilidade nas universidades de administração, para refletir diante da formação dos futuros gestores para ter esse contato desde cedo, assim respondendo os problemas complexos existentes.
Adicionar a variável socioambiental na formação dos administradores é algo de extrema importância, tal coisa que as Instituições de Ensino Superior (IES) não podem esquecer de tratar, (KRUGLIANSKAS, 1993). Necessitou inserir o meio ambiente para alterar os hábitos dos futuros gestores, que só visavam o lucro como principal, com isso os mesmos aprendem a observar também os problemas atrelados às organizações e ao meio ambiente. Mesmo assim, a questão sustentabilidade ainda se expõe ineficaz na grade habitual das IES, pois é inepto ao colapso socioambiental. O curso de administração prepara alunos para deliberar conflitos e tomar decisões, adotando as diversas teorias e técnicas, contudo é utópico instruir-se das práticas organizacionais sem antes ser culto ao meio ambiente. Algumas academias brasileiras se preocupam em iniciar a formação sustentável (2011), como o, Centro Universitário SENAC (SP), que disponibiliza cursos de graduação em administração e gestão ambiental, aborda a sustentabilidade como temática integrada ao projeto pedagógico do curso que atualmente está sofrendo mudanças significativas, e tem como valores, projetos interativos que analisam o contexto social, econômico e ambiental, tanto da sociedade quanto dos ambientes de negócio.
Resultados e discussão
Ao analisar as empresas como um todo, denota-se que não ser sustentável é mais rentável para as empresas, mas não uma solução adequada se tratando o meio ambiente. Se olhar por outro lado, têm-se grandes empresas que são sustentáveis e nunca faliram por isso. O problema da população é o de pensar apenas no lucro, por isso, deve-se enfatizar o estudo da sustentabilidade já nas universidades.
Determinadas empresas não se interessam por responsabilidade social visam apenas o lucro, sem saber da existência do famoso “tripé da sustentabilidade” que é dividido em três partes: ambiental, social e econômico. Esse tripé funciona da seguinte forma: as empresas se dedicam ao meio ambiente, as pessoas se sentem atraídas pelo compromisso da mesma, procuram seus serviços e assim seus lucros aumentam.
Ser socioambiental nem sempre é sair perdendo, um grande exemplo de empresa que segue esse método é a BMW estando em primeiro entre as 100 empresas mais sustentáveis do mundo, de acordo com uma pesquisa feita pela Corporate Knights (The Global 100, 2016). Empresa essa que há seis anos vem conseguindo resultados recordes, alcançando números inéditos de volume de vendas, receitas e lucratividade, apesar do ambiente de mercado instável. Mas nem todas as empresas se dão tão bem assim, a Natura Cosméticos que neste ano se localiza no ranking mundial na 61º colocação já teve seus dias de ápice, era uma das meninas dos olhos no mercado, teve sua maior perda trimestral desde 2004, tendo sua lucratividade diminuída cerca de 40% nesse período (Isto é dinheiro, 2016).
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