As Finanças Coorporativas
Por: Mariano Figueiredo • 23/12/2021 • Trabalho acadêmico • 4.116 Palavras (17 Páginas) • 75 Visualizações
Finanças Coorporativas, seus conceitos e as ferramentas utilizadas pra uma boa tomada de decisão.
O que é Finanças Coorporativas? Finanças corporativas nada mais é que, você usar ferramentas através de estudos de análises de investimentos, pra saber qual é o risco que essas oportunidades disponíveis no mercado têm, comparando o com o retorno financeiro que elas podem trazer para o seu negócio, antes de tomar qualquer decisão, alocando recursos e gerenciando seus riscos. Não pode ser apenas uma tomada de decisão, tem que ser a melhor de uma recomendação de um novo negócio.
Por esse motivo, é mais que fundamental que o gestor financeiro tenha competências relacionado a essas análises, porque é através delas que se toma a melhor decisão. Qual será a fonte de financiamento, de como funciona suas operações e o seus negócios, seja para os acionistas (quando falamos de empresas que tem seu capital aberto pra negociação – compra de ações), cotistas (instituição empresarial particular, onde a responsabilidade do sócio se define ao quanto que investiram naquele negócio) e das empresas públicas (os cidadãos e os contribuintes que pagam os tributos).
Porque as empresas bem sucedidas são aquelas que agem da forma a potencializar sua riqueza e gerando retorno financeiro, dando resultado para o acionista com a distribuição de dividendos em sua evolução com o tempo, para os funcionários, para os fornecedores, para os credores e outros interessados.
Mas, como isso é feito? O gestor financeiro tem que ter em mente que ele precisa responder algumas perguntas antes de começar qualquer análise de investimento. Onde investir? Vamos criar um produto novo ou concorrer com algo já existente no mercado? Onde colocar o dinheiro? Quanto preciso pra investir nesse novo negócio? Será que vale a pena considerando o cenário econômico atual? Qual será o retorno desse investimento? Quem é o investidor? Ele realmente custa esse valor? (Ele vale o fluxo de caixa projetado a valor presente, a valor de hoje - análise). Vamos falar sobre esse assunto posteriormente. Está muito caro ou está barato? Vamos pegar dinheiro com os sócios ou contratar um financiamento com um banco público? O bom gestor de finanças precisa saber responder essas questões, definindo então, qual será o objeto do negócio, qual será o ativo. Um veículo novo pra transporte? Um terreno pra instalação de uma nova filial? Investir em um novo software pra melhorar o aumento da demanda de logística da compra e venda de mercadoria? Tudo ou qualquer objeto tangível ou intangível que gere fluxo de caixa podemos chamar de ativo. Fluxo de caixa é onde percebemos a prosperidade de ganho de capital desse negócio. Essa é a forma de identificar onde você ganha dinheiro como esse novo investimento e de como distribuir seus resultados.
Como já supracitado, a perfeita tomada de decisão em todo esse processo que envolve dinheiro é a gratificação do gestor de finanças pra uma organização, dentro da melhor escolha de todo esse processo. Por isso a importância das finanças coorporativas em uma instituição. Porque qualquer que seja a empresa que precisa se manter firme e forte no mercado, tem que ter todo esse estudo planejado antes de qualquer decisão, sendo mais que fundamental hoje dentro de uma organização.
Pra concluímos, primeiro precisamos desenvolver qual é a receita que esse ativo dará em nossas projeções futuras, tirando os custos da operação, em seguida, avaliar o ativo, depois analisar se é pra saber bom ou não o negócio, e por final, usando todas as ferramentas de análises corretamente, vamos estar potencializando valor pro acionista.
Pra isso, é preciso determinar a taxa de retorno, que é o custo de capital que financiará, os fluxos de caixas futuros que representará o ativo, podemos considerar que essa análise parte da evolução do fluxo de caixa para aplicação de uma taxa de desconto, também conhecida como fluxo de caixa descontado (FCD). Trazer a valor presente líquido (VPL), que é o lucro ou prejuízo que esse ativo pode ter, comparando também com a taxa interna de retorno (TIR), que é o retorno que obteremos, comparando com o capital mínimo aceitável desse ativo e o payback descontado, são alguns exemplos.
Mas, como fazer isso? Usando a matemática financeira em uma fórmula simples.
[pic 1]
Valor futuro = Valor presente * (1 + taxa) elevado (potência) pelo período do tempo ou
Valor presente = Valor futuro / (1+taxa) elevado (potência) do período do tempo.
VP = Valor Presente
VF = Valor Futuro
K = taxa de desconto
T = período de tempo
Outro método de análise de um bom investimento está nas informações dos FC’s (fluxos de caixa), quando existe um ou mais, dentro de um período de tempo. Pra isso, usamos a formula a seguir, pelo método de descontar os fluxos de caixa trazendo a valor presente (citado anteriormente) na apresentação financeira de um ativo, como veremos:
Esquema:
[pic 2]
[pic 3]
Observação: essa é a formula (FDC) é de apenas um fluxo. Quando dois ou mais, somasse os fluxos (Fc1 + Fc2 + Fc3) com a fórmula do (FDC) pra achar o valor presente (VP) do ativo a ser analisado.
Já aprendemos então a avaliar os critérios para a análise de investimentos e projetos. E o risco e o retorno desse projeto, investimento, como valíamos?
Por semelhança de mercado, considerando a comparação de várias empresas com o mesmo ramo de atividade, exemplo: pegamos as taxas de retorno obtidas pra essas empresas em um período de tempo e fazemos a média aritmética pra trazer a valor presente. Mas devemos tomar cuidado, pois pode ocorrer um desvio padrão muito discrepante, de uma empresa com uma taxa de 6% e a concorrente com uma de 18%. Mas apesar do problema estatístico e operacional, tem que ver também a dívida, o caixa e analisar outras variáveis. A comparação é outro complicador. Então, essa análise não é a mais recomendada.
A mais recomendada é o modelo pela formula teórica do CAPM e CMPC.
O (i) = taxa de retorno, quanto maior o (i), maior é a taxa de retorno desse negócio, desse projeto.
O risco zero (0) é aquele investimento que não te trás risco. O risco é definido pelo beta. Quanto maior o beta, maior o risco. Beta = a 1 é um risco igual ao de mercado.
Assim definimos a nossa análise pelo método CAPM com a seguinte formula de cálculo:
[pic 4]
Ks é a taxa mínima indicada para os sócios (custo dos sócios);
Rf é a taxa de aplicação que não tem risco, podemos considerar um título de renda fixa (tesouro direto);
Beta (b) é o risco da empresa;
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