As Orientação das Pessoas
Por: Camila Petry • 30/8/2017 • Trabalho acadêmico • 1.216 Palavras (5 Páginas) • 281 Visualizações
Orientação das Pessoas
Orientar significa determinar a posição de alguém; encaminhar, guiar, indicar o rumo a alguém; poder reconhecer a situação do lugar em que se acha para se guiar no caminho. Isso vale tanto para os novos como para os antigos funcionários quando ingressam na organização, ou quando a organização faz mudanças. Imprimir rumos e direções, definir comportamentos e ações, metas e resultados, são algumas providencias que a organização deve oferecer aos seus funcionários.
A orientação de pessoas é o primeiro passo para a sua adequada aplicação dentro das diversas atividades da organização, posicionando as pessoas em suas atividades, esclarecendo o papel delas e os objetivos.
Durante o período de seleção de pessoas, o profissional de Recursos Humanos ou Gestão de Pessoas já tem traçado o perfil do colaborador que a organização está desejando para preencher os cargos, porém, nem sempre o candidato tem noção da quantidade e diferenças de vagas que podem está à disposição. O que faz com que a organização seja competitiva é saber usar de forma correta e produtiva o seu pessoal, o que chamamos de competência organizacional. Não é aceito desperdício e nem mau uso dos recursos. Pessoas que tem habilidade em inovar, facilidade para se adaptar a mudanças, sabe aproveitar as oportunidade e solucionar problemas, é o foco das organizações.
Cultura Organizacional
É o conjunto de hábitos e crenças, estabelecidos por normas, valores, atitudes e expectativas, compartilhadas por todos os membros da organização. Cada empresa apresenta uma cultura organizacional própria. O funcionário tem que se adaptar a cultura organizacional da empresa na qual deseja exercer suas funções, uma vez que requer muito tempo para a implantação de uma cultura organizacional, que são os significados compartilhados e seguidos por todos os colaboradores em torno dos mesmos objetivos e do mesmo modo de agir. A essência da cultura de uma empresa é expressa pela maneira com que ela faz seus negócios, trata seus clientes e funcionários, o grau de autonomia ou liberdade que existe em suas unidades. A cultura organizacional é uma forma de interpretação da realidade organizacional e constitui uma modelagem para lidar com questões organizacionais. É aprendida, transmitida e partilhada entre os membros da organização, pode ser representada de maneiras formais (políticas e diretrizes, métodos e procedimentos, objetivos, estrutura) e/ou informais (não escritas) com o objetivo de orientar e direcionar os membros da empresa no dia-a-dia. A cultura deve está alinhada com o planejamento, organização, direção e controle para poder conhecer melhor a organização.
Componentes da Cultura Organizacional
Os níveis da cultura organizacional são divididos em três níveis: Artefatos, Valores compartilhados e Pressuposições básicas.
Artefatos: constituem o primeiro nível da cultura, o mais superficial, visível e perceptível. Incluem os produtos, serviços e os padrões de comportamento dos membros da organização.
Valores compartilhados: são as justificativas que podem ser aceitas por outros membros, geralmente criadas pelos próprios fundadores da organização.
Pressuposições básicas: constituem o nível mais intimo da organização. São as crenças inconscientes, percepções, sentimentos e pressuposições dominantes nos quais as pessoas acreditam.
A cultura organizacional pode ser bem sucedida ou não. Ela pode ser flexível e impulsionar a organização, como pode ser rígida e travar o seu desenvolvimento. O comportamento dos funcionários, por exemplo, é mais fácil de ser adaptado aos padrões desejados por estarem no nível mais perceptível, facilitando o diagnóstico e prognóstico. As diferenças sociais e culturais serviram de base para que algumas empresas adotassem essa flexibilidade na cultura organizacional, referente ao comportamento dos funcionários.
As culturas podem ser adaptativas, com foco na flexibilidade, na inovação e mudanças, ou não-adaptativas focando apenas na sua rigidez e no conservadorismo. Estas mantém tradição, ideias, costumes e valores desde quando foram fundadas e que se mantem inalteradas como se nada houvesse mudado no mundo ao seu redor. Já as empresas que apostam na cultura adaptativa correm o risco de perder a identidade fugindo das características próprias que adotaram no momento da fundação, se não manterem nenhuma ligação com o seu passado.
Socialização Organizacional
Dá-se o nome de socialização organizacional a maneira como a organização recebe os novos funcionários e os integra a sua cultura, ao seu contexto e ao seu sistema, para que eles possam comportar-se de maneira adequada as expectativas da organização. É o modo pelo qual a organização procura marcar no novo participante a maneira de ele pensar e agir de acordo com os costumes da organização. Deve concordar em obedecer a um horário de trabalho, desempenhar uma determinada atividade, seguir a orientação de seu gerente, etc. Trata-se de um processo de duas mãos, em que cada uma das partes tenta influenciar e adaptar a outra aos seus propósitos e conveniências: de um lado a socialização e, de outro lado, a personalização.
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