Atividade Individual Gestão de Pessoas - MBA fvg
Por: Bruna Campos • 10/11/2019 • Trabalho acadêmico • 1.760 Palavras (8 Páginas) • 705 Visualizações
MATRIZ DE ATIVIDADE INDIVIDUAL | |
Disciplina: Gestão de Pessoas | Módulo: 8 |
Aluno: Bruna Campos Silva | Turma: MBA Gestão Empresarial |
Introdução | |
O papel da liderança nas organizações sempre foi muito discutido no mundo corporativo, sua figura é tida como peça essencial para o atingimento das metas da companhia. Para a correta condução das atividades de suas equipes na mesma direção dos objetivos da empresa, o líder precisa alinhar as expectativas pessoais de cada liderado junto aos valores e a missão da empresa, mantendo-os entusiasmados e produtivos. Atividade desafiadora que requer diferentes habilidades e desenvolvimento contínuo do profissional em cargo de gestão. Esse trabalho irá detalhar os diferentes perfis de liderança que existem no mercado de trabalho, destacar que não existe um perfil ideal e que os estilos podem variar de acordo com as situações do cotidiano, mas que independente da tipologia, o líder precisa se adaptar aos diferentes contextos da companhia e contar com o seu poder de influência para motivar sua equipe e conquistar as metas corporativas com eficiência e engajamento de todos. | |
Desenvolvimento – análise de diferentes perfis de liderança | |
Os estilos de liderança dizem respeito ao comportamento do líder no exercício da sua função. Há vários estilos de liderança, sendo os mais observados, os seguintes:
Esse estilo de liderança tende a centralizar o poder e comandar de forma individualista e até de forma bruta, pouco preocupado com a colaboração da equipe durante suas decisões, podendo amedrontar seus colaboradores e causar um ambiente hostil. O clima de medo e de desrespeito com os funcionários é constante, o que dificulta a confiança nesse tipo de liderança. Os feedbacks apresentados tendem a ser muito negativos e sem critérios, muitas vezes criticam sem avaliar a situação como um todo. São requisitados em empresas que necessitam de uma solução drástica.
O líder democrático tem como principal característica incluir seus liderados nas tomadas de decisões, prezando pela participação de todos os funcionários, compartilhando ideais, incentivando o desenvolvimento pessoal e profissional de cada liderado e gerando oportunidades de crescimento. É um líder que geralmente transmite confiança, ouve atentamente as opiniões e as sugestões dos trabalhadores e se mostra aberto e comunicativo. Como consequência desse tipo de liderança vemos que a satisfação e a produtividade da equipe são maiores e a rotatividade de funcionários menor em comparação ao estilo de liderança autoritário. As resoluções de conflitos são mais fáceis e o mérito pelos resultados não se devem apenas ao líder, mas sim à toda a equipe. Nesse modelo as opiniões e os pontos de vistas diferentes podem atrapalhar a tomada de decisão e deixar o líder indeciso.
Os líderes autoritários são popularmente conhecidos como chefes, com atitudes hostis e bastante exigentes. Geralmente são profissionais com mais tempo no mercado e que foram educados a gerir equipes de maneira opressiva. Esse tipo de líder impõe suas ideias e tomam suas decisões geralmente sozinhos, não levando em conta as sugestões e vontades dos demais colaboradores de suas equipes, podendo ocasionar tensão e descontentamento ao criar um ambiente hostil. A vantagem desse modelo de liderança é a rápida tomada de decisão para a realização das tarefas necessárias, sendo que as desvantagens podem estão ligadas diretamente ao ambiente de trabalho, que pode ocasionar desmotivações nas equipes e, consequentemente, um decréscimo na produtividade, por não se adaptarem ao modo de gestão imposto pelo líder.
É o tipo de profissional que tende a ter controle de tudo, exercendo o micro gerenciamento. Ao liderar, ele prefere dar o exemplo e ir realizando as atividades, mas não necessariamente está pensando no ensinamento dos liderados, mas sim em realizar as atividades, por se sentir incomodado por elas não estarem realizadas no tempo previsto e na qualidade que ele faria. Pode ser bom se a equipe tiver o mesmo ritmo, e assim incentiva a todos, mas muitas vezes irá prejudicar o desenvolvimento da equipe, uma vez que nem todos atuam no mesmo ritmo e na mesma velocidade.
Esse líder, como o nome já diz, se assemelha ao papel do pai na relação com seus liderados, inspirando confiança, proteção, amizade, cooperação e equilíbrio. O líder paternalista acredita que para alcançar resultados de excelência, um ambiente agradável e uma relação harmoniosa precisam existir entre toda a equipe. Nesse sentido, ele prioriza o indivíduo e suas emoções, e não suas atividades e os prazos de entrega e trabalha em prol do fim dos conflitos. Para que esse tipo de liderança de fato funcione, o líder deve saber delegar, ser autêntico, criar harmonia, incentivar o crescimento dos colaboradores e lutar pelos mesmos constantemente.
Também conhecido como “coaching’’, esse tipo de líder identifica os pontos fortes e os pontos fracos de cada colaborador, direcionando os profissionais para que possam desenvolver seus pontos fracos e aprimorar cada vez mais suas habilidades. Outra característica forte diz respeito a capacidade deste líder em alinhar as aspirações pessoais dos seus liderados com as profissionais as quais ele pode auxiliar, fortalecendo o entusiasmo da equipe. Para colaboradores que aspiram desafios, o líder treinador atua como um incentivador, pois delega para sua equipe tarefas desafiadoras e os cerca de segurança para que possam entregar suas atividades com sucesso. Esse tipo de líder apresenta comunicação assertiva, focando nas pessoas e nos resultados esperados pela empresa, pode se tornar um diferencial competitivo ao estimular e aumentar a confiança da sua equipe, além de ajudar a melhorar a performance de cada um e a traçar planos de ação. O foco está estruturado nas pessoas e nos resultados.
O líder centralizador é uma figura muito comum nas organizações, principalmente quando o profissional está em sua 1ª experiência de liderança. Na prática, toma decisões sem consultar a equipe e tem dificuldades em delegar as atividades operacionais. Mesmo quando delega, será necessário passar por sua aprovação. A centralização pode desestimular a equipe, pois tende a criar o sentimento de que o seu trabalho não é valorizado. Além disso, pode causar uma grande sobrecarga para si, atrasando as entregas, o que faz também com que o seu time não veja o resultado do seu trabalho.
Esse tipo de liderança incentiva a liberdade entre os colaboradores, estimulando a criação de métodos mais adequados para cara perfil dentro de suas atividades cotidianas. O líder delega os poderes e transmite completa autonomia e liberdade, mas ao mesmo tempo exige dos integrantes da equipe maturidade, experiência, qualificação, engajamento e conhecimento das tarefas a serem realizadas. A decisão de qual caminho percorrer para chegar ao resultado almejado depende exclusivamente do colaborador. O autogerenciamento da equipe pode ser uma vantagem para aqueles que se sentem confortáveis e possuem maturidade para gerir suas atividades de forma autossuficiente. A desvantagem está relacionada com o fato de que nem todos os colaboradores sentem-se maduros ou não conseguem trabalhar de forma autônoma, precisando, necessariamente, do micro gerenciamento de suas atividades, podendo gerar desmotivação da equipe por não conseguirem chegar ao resultado pretendido, limitando desse modo o crescimento da Companhia.
Trata-se de um líder que inspira seus liderados a acharem respostas, resolverem desafios e serem produtivos de forma a querer contribuir mais com suas ideias e criatividades. Esse líder é capaz de estimular, entusiasmar e influenciar sua equipe no sentido das metas a serem atingidas e no desenvolvimento pessoal de cada colaborador.
Um líder visionário é um profissional que sabe como enfrentar os mais diversos obstáculos que envolvem a rotina empresarial, destacando como uma característica fundamental para driblar a crise e elaborar melhores estratégias de vendas. Esse tipo de líder é um profissional que sabe orientar e, ao mesmo tempo, ouvir o que os seus colaboradores têm a dizer, com uma visão inovadora e criativa. Possuem a capacidade de identificar e corrigir problemas, de transformar os problemas em oportunidades e de reformular a imagem de empresas que não precisam de novos horizontes. Assumem riscos e gostam de novos desafios, querem muitas vezes modificar o mercado e desenvolver novos produtos e novos mercados. Por serem dinâmicos, não costumam fiar muito tempo em seus cargos e almejam ter sua própria empresa. Entre os pontos positivos do líder visionário, podemos destacar características como o autoconhecimento profissional, a autoconfiança, crença no sucesso, criatividade, o hábito de planejar e a responsabilidade pessoal. | |
Considerações finais | |
Independentemente do tipo de liderança, o qual pode variar de acordo com as situações, alguns estilos, tais como o autoritário, o centralizador e o coercitivo estão mais defasados em ralação aos demais, dado a evolução em conhecimento de matérias em desenvolvimento pessoal, o autoconhecimento, a maximização de valores e o entendimento de que o contato com o colaborador de forma mais habilidosa é a chave para o sucesso da organização. O que não quer dizer que não se deva usar o estilo autoritário, por exemplo, em situações onde a líder precisa se posicionar frente a um conflito, ou utilizar o estilo visionário para aproveitar alguma oportunidade nova de mercado, ou talvez ser um pouco mais treinador e usar a motivação para elevar a equipe em momentos de crise, todos os estilos possuem seu valor desde que utilizadas com sabedoria. O importante é que o profissional em cargo de liderança exerça a sua capacidade de discernimento para identificar quais estilos melhor lhe cabem a depender das situações, e ser habilidoso para se moldar de forma coerente e eficaz. O líder de hoje, precisa entender e saber utilizar sua experiência e sabedoria de maneira com que sua equipe esteja em perfeita harmonia, para que sua atividade se desenvolva da melhor maneira possível, devendo ser flexível, aceitar as experiências inovadoras de seus colaboradores, estar atento para o desenvolvimento de talentos, preparar pessoas que possivelmente venham sucedê-lo, reconhecer os sucessos alcançados, e estar em constante processo de aprendizado. | |
Referências bibliográficas | |
BUENO, R. Liderança: diferentes tipos, estilos e como funcionam. 2018. disponível em: DRUBSCKY, L. Perfil de liderança: conheça os 10 tipos mais comuns e descubra o seu. Disponível em < https://saiadolugar.com.br/perfil-de-lideranca/> Acesso em: outubro, 2019. FERREIRA, V. C. P. Gestão de pessoas na sociedade do conhecimento. 2. Ed. Rio de Jane iro: FGV Editora, 2017. FIDELIS, G. J. Gestão de pessoas: estrutura, processos e estratégias empresariais. 1. Ed. São Paulo: Érica, 2014. MARQUES, J. R. Quais os tipos de liderança – conheça alguns. Portal IBC, 2018. Disponível em Acesso em: novembro, 20 19 MELLO, F. B. Conheça os 10 perfis de liderança mais comuns. Administradores, 2010. Disponível em: < https://administradores.com.br/noticias/conheca -os-10-perfis-de-lideranca-mais-comuns>. Acesso em: novembro, 2019. |
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