Atividade portfólio ciclo 2 Comportamento Organizacional
Por: Alex Rodrigues • 19/4/2017 • Trabalho acadêmico • 2.517 Palavras (11 Páginas) • 1.334 Visualizações
CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO
ALEX RODRIGUES MOREIRA
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO – COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
BRAÇO DO RIO – ES
2017
ALEX RODRIGUES MOREIRA
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO – COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Atividade apresentada ao Claretiano Centro Universitário na disciplina de Comportamento Organizacional do curso de Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
Professor: Marcos José Garcia.
BRAÇO DO RIO – ES
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..............................................................................................3
2 RELATÓRIO.................................................................................................4
3 CONCLUSÃO.............................................................................................10
1 INTRODUÇÃO
Este portfólio foi realizado para a disciplina de Comportamento Organizacional que compõe o curso de Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
A seguinte atividade busca sintetizar o conteúdo até aqui estudado nesta disciplina, relacionando-o com um relatório sobre a palestra de Dan Ariely: O que nos faz sentir bem em nosso trabalho?
2 RELATÓRIO
No vídeo Dan Ariely expõe e explica que os funcionários não se preocupam apenas com salário, e que apenas o dinheiro não motiva e não garante que eles façam um bom trabalho. Como disse Robbins (2010 p-239) Realizar um trabalho recompensador pode não levar necessariamente à satisfação. Dan mostra que lutas, desafios e muitas outras coisas nos motivam a trabalhar melhor e fazer um trabalho de qualidade.
Dan cita o exemplo de seu ex-aluno David que trabalhava em um grande banco, onde ele recebeu um desafio de seu chefe, de elaborar uma apresentação para uma fusão e aquisição. Era uma tarefa desafiadora e ao receber essa proposta David percebeu que seu chefe confiava em seu trabalho, e isso foi o bastante para motiva-lo. David se dedicou muito a isso, criou uma apresentação em PowerPoint, adicionou a ela tabelas, gráficos, informações, e trabalhou bastante pois como disse Robbins (2010 p206) Metas difíceis nos dão mais energia, pois, temos que trabalhar mais para atingi-las. Quando terminou, David enviou a apresentação para o seu chefe, e ele leu e disse que era um bom trabalho mas a fusão estava cancelada. David ficou bastante deprimido com isso, pois ele se dedicou bastante a esse projeto, e no final ele foi desprezado se tornando inútil.
Para David esse desfio era uma forma de mostrar que ele era competente e trabalhava bem, ele queria receber o reconhecimento pelo seu trabalho e seus esforços.
Dan diz que após esse relato do seu ex-aluno, ele decidiu criar uma experiência sobre os frutos do nosso trabalho. Para começar eles deram peças de lego a algumas pessoas e perguntavam a elas se queriam construir um boneco Bionicle por três dólares, e elas aceitavam e então construíam o boneco e quando terminavam ele pegava o boneco e colocava de baixo da mesa e perguntava a pessoa se ela queria construir outro por $2.70 e depois por 2.40, $2.10 e assim por diante, até a pessoa falar que não queria mais construir o boneco.
Na segunda condição eles se basearam na história do ex-aluno de Dan e eles a chamaram de condição de Sísifo. Sísifo foi condenado pelos deuses a empurrar a mesma rocha colina acima, e quando estive-se quase no topo a rocha rolava para baixo e ele teria que começar novamente. Isso demonstrava a essência de um trabalho inútil.
Assim na condição de Sísifo eles perguntavam se as pessoas queriam construir um boneco com o lego por três dólares e quando as pessoas terminavam de construir o boneco ele o desmontava na frente delas e perguntava se elas queria construir outro por um valor menor, se respondessem que sim então ele dava as peças para elas montarem o boneco, isso em um ciclo até elas falarem que não queriam mais.
O resultado foi que o primeiro grupo montou 11 bonecos contra 7 bonecos do segundo grupo. Isso demonstra que uma pequena ação como desmontar o boneco na frente das pessoas demonstrando que aquele trabalho era inútil, serviu para desmotiva-las, fazendo com que elas se sentissem como se seu trabalho não estivesse sendo valorizado, e fez com que elas trabalhassem menos e sem dedicação pois eles esmagavam qualquer tipo de satisfação que elas poderiam ter, em quanto analisar os bonecos e guardá-los, fez com que as pessoas trabalhassem mais.
Dan diz que após isso foi a uma empresa de software onde o CEO da empresa separou 200 engenheiros e colocou eles em um prédio ao lado e disse que eles deveriam criar o novo software de sucesso da empresa e eles aceitaram. Após esses engenheiros trabalharem duro, se dedicarem muito ao projeto o CEO chega a eles e diz que o projeto avia sido cancelado e todos eles se frustraram com isso. Dan então descreveu a esses engenheiros a experiência do lego, e eles disseram que se sentiam como se tivessem acabado de passar por essa experiência. Dan perguntou quantos deles agora chegam para trabalhar mais tarde do que costumavam e quantos vão para casa mais cedo do que costumavam, e todos levantaram as mãos. Ao perguntar o que o CEO poderia ter feito para não os deixarem deprimidos, eles disseram que o CEO poderia ter valorizado seus trabalhos, mostrando para a empresa os resultados ou produzindo um protótipo do software.
Em um segundo experimento Dan diz que eles pegaram uma folha de papel com letras aleatórias e pediram para as pessoas que encontrassem pares de letras iguais um ao lado da outra. Existia três condições. Na primeira condição as pessoas escreviam seu nome na folha e encontravam os pares de letras entregavam para o pesquisador. O pesquisador olhava a folha, examinava e dizia “an hã”, guardava na pilha ao lado dele. Na segunda condição as pessoas escreviam seu nome e o pesquisador guardava a folha na pilha. Na terceira condição o pesquisador pegava a folha e colocava direto em um triturador.
O resultado foi basicamente o mesmo da primeira experiência. Na condição de reconhecimento as pessoas trabalhavam até os 15 centavos, já na condição da trituradora as pessoas trabalhavam até os 30 centavos. Com isso percebe-se que na terceira condição, eles estavam triturando os esforços das pessoas fazendo com que elas não fiquem felizes no trabalho. Ele ainda destacou que as pessoas do terceiro grupo poderiam trapacear pois o aplicador do experimento não verificava a folha ele apenas triturava, então elas podiam fazer a tarefa pela metade.
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