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Por: delmarj • 19/11/2017 • Bibliografia • 1.506 Palavras (7 Páginas) • 273 Visualizações
Etapa 1
O PIB (Produto Interno Bruto) é o índice que mede o desenvolvimento de um país pelo seu rendimento econômico. Seu objetivo é, segundo o site < http://g1.globo.com/economia/pib-o-que-e/platb/ > “medir a atividade econômica e o nível de riqueza de uma região. Quanto mais se produz, mais se está consumindo, investindo e vendendo. ” Consequentemente é mais dinheiro em circulação no país.
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Fonte: http://noticias.r7.com/economia/noticias/afetada-por-crise-e-pela-inflacao-economia-brasileira-cresce-0-9-em-2012-20130301.html
Através da análise do gráfico acima, verificou-se que de 1996 a 1997, o PIB do Brasil aumentou 1,2. Porém no ano de 1998 não houve crescimento no PIB brasileiro, devido à crise ocorrida na Rússia, neste mesmo ano, esta crise russa, foi em virtude à outra crise que atingiu os países asiáticos no ano de 1997. Apesar de até o início do ano de 1999, o Brasil ainda estar sentindo o efeito da crise do ano de 1998, o país ainda conseguiu obter um crescimento no PIB de 0,3%, com relação ao ano anterior. Os anos subsequentes foram de constantes oscilações no Crescimento do PIB, chegando á alcançar na virada do século (2000) um crescimento de 4,3%.
De 2000 á 2008, a taxa passou por “altos e baixos”, ora aumentando significativamente e ora diminuindo. Em momento algum, durante esse período, ela conseguiu se manter constante ou em crescimento progressivo, demonstrando assim a instabilidade econômica enfrentada pelo país nesses 8 anos.
No ano de 2009, segundo os dados apresentados pelo gráfico, o Brasil registrou a primeira queda negativa do PIB do país (-0,6%). Essa queda no Brasil, foi o reflexo da crise que ocorreu no mesmo ano nos EUA e que afetou diretamente a economia brasileira, pois, segundo Simão Davi Silber, disponível em <http://revistaescola.abril.com.br/geografia/fundamentos/causou-crise-economica-mundial-470382.shtml> Acesso em 25/10/2015, "Sem crédito internacional, também diminui o crédito no Brasil, caem as exportações e o preço das nossas mercadorias aumenta o risco e a taxa de juros".
Em 2010, houve um crescimento muito grande do PIB, que fechou o ano em 7,5. Este resultado foi alcançado devido às medias tomadas pelo governo, aumentando os gastos públicos, diminuindo os impostos e consequente aumentando o consumo e circulação de dinheiro no país, superaquecendo a economia, porém deve-se também considerar que esse crescimento brusco foi possível devido ao baixíssimo nível do PIB registrado no ano posterior (-0,6%), o que fez com que a diferença fosse mais evidente.
Em 2011 e 2012, o PIB do Brasil voltou a cair, chegando á 0,9% em 2012. Em 2013 houve uma pequena recuperação atingindo 2,3% e em 2014, caiu novamente para 0,1%, devido à queda do crescimento de todas as atividades econômicas, reflexo ainda da crise econômica mundial, agravada por crises internas como de água e energia, crises no próprio governo e nas medidas adotadas pelo mesmo. Porém o pior ainda veio no ano de 2015. A previsão do PIB para este ano é de -2,85%. Essa queda é atribuída à todos os problemas ocorridos no ano de 2014 que foram se agravando no decorrer dos meses de 2015, as ações da Lava Jato, o descontentamento da população com o governo e o aumento dos impostos também influenciaram na queda da economia.
Todos esses fatores estão colocando o país em estado de recessão. Segundo o site < http://www.infoescola.com/economia/recessao-economica/>, Acesso em 27/10/2015, em decorrência da queda do PIB, surgem outros fatores como
a diminuição da disponibilidade de crédito que acarretar a diminuição do consumo. E, consequentemente, da produção levando as empresas a investir e produzir menos diminuindo então os campos de trabalho, aumentando o desemprego o que leva novamente à diminuição do consumo, completando-se um ciclo vicioso.
É exatamente essa situação que o Brasil está enfrentando. Pode-se dizer que já está em estado de recessão.
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FONTE: http://www.cartacapital.com.br/economia/por-que-a-taxa-de-desemprego-permanece-baixa-5348.html
Analisando o gráfico acima e relacionando com os índices do PIB do mesmo período, notou-se que em 2009, devido à crise norte-americana, o PIB do Brasil apresentou uma retração de -0,6%, o que refletiu na geração de empregos formais, pois com o produto interno bruto é o reflexo da produção do país, um país que produz pouco consequentemente tem menos pessoas trabalhando e por conseguinte, menos pessoas comprando, uma coisa leva a outra. Em 2010 o PIB se recuperou e da mesma forma, aumentou a geração de emprego. Nos anos seguintes as taxas do PIB não ultrapassaram a casa dos 2,7%, em decorrência disso as taxas de empregos formais foram diminuindo cada vez mais.
Etapa 2
Pela leitura do artigo “Para Crescer, o Brasil Precisa Poupar Mais” disponível em http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1066/noticias/so-quem-poupa-enriquece Acesso em 26/10/2015, pode-se analisar que o país tem dificuldades em poupar. As pessoas têm o costume de poupar dinheiro para guardarem seus recursos para serem utilizados futuramente, ou em alguma emergência, para terem uma segurança financeira. Porém, infelizmente, esse não é um habito adotado pela população brasileira. Já tornou-se uma cultura do povo brasileiro de não precisar poupar, não se preocupar com o futuro, pois afinal se acontece algum “imprevisto”, o governo têm planos sociais para ajudar a população. Como exemplo, quando se perde o emprego, tem o seguro-desemprego, quando atinge uma certa idade já avançada, têm a aposentadoria e dentre outros programas. Não que este tipo de coisa seja ruim, porém faz as pessoas ficarem acomodadas e despreocupadas com o futuro, não dando à elas motivos para guardar dinheiro.
Outro fator que influência na guarda do dinheiro, são os incentivos econômicos para consumir mais. Apesar de um consumo maior significar mais produção e um aumento no PIB, por outro lado a falta de prudência dos brasileiros não investirem na poupança, na economia de seus recursos financeiros, também acaba prejudicando o país. O dinheiro investido na poupança é o recurso utilizado para investir na infra-estrutura do país. Conforme Humberto Maia Júnior, http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1066/noticias/so-quem-poupa-enriquece Acesso em 26/10/2015,
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