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BRASIL: O CENÁRIO ECONÔMICO ATUAL

Por:   •  30/9/2018  •  Dissertação  •  1.442 Palavras (6 Páginas)  •  326 Visualizações

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Centro Universitário Maurício de Nassau – UNINASSAU

Curso: Engenharia Elétrica

Disciplina: Fundamentos de Economia e Administração 20181.B

Professor: Jose Ticiano Beltrao Lapenda

Tutor: Luiz Carlos

Aluno: João Marcelo Teixeira de Holanda

Enunciado da atividade contextualizada

No decorrer dos anos 2015 e no primeiro semestre de 2016, a economia brasileira está marcada por uma queda acentuada em sua atividade. O que se observa é o crescente desemprego, gerado pela baixa atividade econômica, ou seja, as empresas, enquanto agentes econômicos não estão investindo no aumento da produção em virtude de um quadro de absoluta incerteza.

A economia tem demonstrado uma série de fragilidades, com a consequente diminuição da atividade econômica, o que tem gerado incertezas diversas quanto ao tempo em que haverá uma recuperação econômica, voltando o país a crescer, gerando emprego e renda.

Consideremos, também, que a inflação tem se mostrado resistente as políticas monetárias propostas pelo Banco Central, como o aumento das taxas de juros, o que inibe o consumo pela dificuldade de acesso ao crédito. Além do mais, as denúncias de corrupção instauraram um ambiente de desconfiança, o que afugenta os investidores, inviabilizando a entrada de capital externo.

A crise política é outro fator que impede a recuperação econômica. Some-se a isso, a péssima gestão implantada pelo Governo, que, no gesto de absoluta irresponsabilidade, proporcionou um buraco enorme nas contas públicas. Ou seja, gastou muito mais do que arrecadou.

Estima-se que o déficit do Governo é da ordem de cento e setenta bilhões de reais. Desta forma, o Governo perdeu sua capacidade de investir em infraestrutura, saúde, educação, etc. Isto reflete a adoção de uma política fiscal inconsistente e caótica.

É necessário que o Governo equilibre as contas públicas, adote políticas que incentivem novos investimentos em atividades produtivas e desenvolva uma política comercial que coloque o país no contexto internacional, gerando constantes superávits na balança comercial. Observe-se, sobremaneira, que o país precisa readquirir sua credibilidade no âmbito internacional, atraindo investidores.

Considerando o exposto acima, que medidas, no contexto macroeconômico, o Governo deveria adotar para que a economia volte a crescer, gerando emprego e renda? Que tipo de políticas o Governo deveria fomentar para que o Brasil aumente sua participação no mercado global?

Produção Textual

Nossa nação é um mundo de costumes ou hábitos curiosos de sua população que ocupa todos os cantos, de norte a sul deste vasto e exuberante país. São diversas práticas que envolve alegria, receptividade, cordialidade, fé e diversos outros comportamentos que compreendem a maneira como somos vistos pelo resto do mundo. Para nós, servem tanto para o dia a dia quanto para que haja um significado na vida que levamos, afinal tem que haver um sentido. Ultimamente uma velha pratica que convenhamos não é exclusiva apenas dentro das entidades administrativas, mas que tem forte atividade e está enraizada na máquina pública, tem desmoralizado e fragilizado o lema nacional escrito em nossa bandeira, o “Ordem e Progresso”. A corrupção não só saqueia os cofres públicos, ela também motiva a crise na política e mais ainda na macroeconomia doméstica, prejudica a saúde e dignidade do mercado interno e faz o país ser visto com bastante desconfiança e incerteza por investidores e demais comércios tanto locais quanto estrangeiros. Difícil confiar em um agente publico que deveria ser de confiança seja ele do governo federal, do ministério público ou até mesmo uma grande empresa brasileira! Segundo pesquisa da FGV[1] em 2017 o grau de confiança no governo federal que já não era grande passou de 29% para 6%, isso comparando a 2016 ou seja, menos de um ano.

Outro ponto de grande contribuição para a prostração do mercado interno é a do país ter a maior carga tributária da américa latina, segundo estudo da OCDE[2] em 2016, o brasileiro pagou 33,4% do tamanho da economia somente em tributos[3], além dessas cobranças serem desiguais o pais é um dos que mais cobram sobre a seguridade social. Médias assim só países efetivamente ricos possuem mas neste ano o nosso Brasil ficou em último lugar em um ranking de 45 países, segundo a agencia de classificação de risco Austin Rating, graças ao crescimento de apenas 1% do PIB[4] brasileiro em 2017. Em nosso quadro econômico temos elevado déficit fiscal, aumento desenfreado do desemprego, estagnação da renda real, paralisia de investimentos e perda de produtividade e competitividade. No Brasil para arcar o “Custo Brasil” ou seja os tributos federais, estaduais e municipais o trabalhador brasileiro tem que trabalhar no mínimo 153 dias do ano. Se quiser deixar de ser empregado e virar patão, o empreendedor ou empresário, mesmo abrindo postos de trabalho, não tem que competir só com a concorrência e não adianta focar em um imposto especifico, há tributos sobre produção e circulação de bens e serviços, renda e propriedade, da garantia e seguridade social, do comercio exterior e outros mais. Mesmo que você opte em ser um microempreendedor ou pequena empresa, dependendo do segmento e qual regime tributário escolherá, com certeza terá uma carga absurdas de custos que tem que ser pagos mensalmente.

Diante dos fatos e seguindo uma linha de pensamento que viabilize soluções para o fortalecimento da nossa economia destaco a importância do combate efetivo a todo tipo de corrupção em qualquer nível para que possamos consolidar a ordem dentro da nossa sociedade. Punição rigorosa para agentes públicos que faltarem com a responsabilidade fiscal. Os recursos serão aplicados em investimentos em infraestrutura e aprimoramentos de serviços básico e não em pagamentos de cargos, altos salários e subsistência de órgãos ineficientes. A redução do tamanho e peso do estado deve ser fundamental em um governo que preza pelo equilíbrio e já que não gera riquezas ou dividendos de fato não deveria ser um fardo a ser carregado nas costas, isso já abre caminho para redução da carga tributária. Recursos naturais aqui não faltam e já que o humano é considerado um dos três principais fatores de produção na economia mundial, o cidadão brasileiro deve ser capacitado de maneira correta, fundamental e eficaz com planos e investimentos massivos na educação desde a pré-escola passando pelo ensino técnico e superior, inovando e gerando tecnologia para ser também um atrativo a mais para o investidor interno e externo que neste caso terá além de um local organizado e seguro, recursos de qualidade com uma carga tributária justa e distribuída. A cereja do bolo ficaria para as exportações, afinal com transparência, carga tributária favorável, redução da burocracia, investimentos em infraestrutura, tecnologia e capacitação de mão de obra o Brasil pode aumentar muito sua competitividade sem depender de mercado internacional.

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