CADA UM TEM A EMPRESA QUE MERECE
Por: Felipe Daniel Bertotti • 3/8/2021 • Artigo • 1.143 Palavras (5 Páginas) • 173 Visualizações
FAE/MBA
Liderança Estratégica
Felipe Daniel Bertotti
01 de junho de 2020
CADA UM TEM A EMPRESA QUE MERECE
Por toda sua vida o ser humano está em uma constante busca pela felicidade, para mim,
sem sombra de dúvida, este é o principal objetivo de vida da maioria das pessoas.
Independentemente de sua classe social, renda ou qualquer outro aspecto, no final de tudo, o
importante é ser feliz. Sendo assim, é possível ser feliz apenas considerando os momentos em
que passamos fora do trabalho? Entendo que não, que um dos segredos desta constante busca
pela felicidade é achar um emprego em que se sinta realizado. Escolher um trabalho que ame e
que encontre a realização, irá fortalecer, motivar e incentivar o ser humano. Quando o trabalho
não é sinônimo de felicidade, tratando-se apenas de uma fonte de renda, dificilmente será feito
com maestria e dedicação, onde os resultados não serão positivos. Neste aspecto, o trabalho se
tornará chato, maçante, onde o principal objetivo do colaborador será finalizar seu expediente
e ir para sua casa. Considerando isto, afirmo que a felicidade de uma pessoa (ou alguma parte
dos momentos que compõe esse sentimento) está diretamente ligada aos momentos em que se
vive trabalhando. Entender as pessoas e o que as torna feliz é um assunto muito complexo, tratase de um sentimento único e intransferível, que muitas vezes nem o próprio indivíduo consegue
compreender. Por este motivo considero o ambiente empresarial imensamente complexo, pois
estamos falando de pessoas em convivência, se relacionamento e trocando experiências.
Em tempos passados, o trabalho era visto apenas como um exercício do sistema
capitalista, onde os empregadores com condições de produzir contratavam empregados, em
troca de um retorno financeiro. Porém, com o passar dos tempos esse conceito mudou
completamente e ainda se encontra em constante evolução, onde não apenas o retorno
financeiro é oferecido como troca, o trabalho passa a não ser mais um ganha pão para se tornar
um item importante na qualidade de vida das pessoas, podendo trazer recompensas como
autorrealização e alcance de objetivos pessoais. Com o passar do tempo, os empregadores
começaram a ter consciência disso e entender que as pessoas não estão trabalhando apenas para
conquistar sua estabilidade financeira, mas sim em busca de algo a mais, algo que se encaixe e
faça sentido a sua vida.
Entre as necessidades do indivíduo está a de fazer partes de grupos. A todo momento o
ser humano está em busca do sentimento de pertencimento, com base no que acredita, em suas
crenças e identidade, procura amar e ser amado por grupos de pessoas semelhantes, o que afeta
diretamente sua autoestima. Trazendo isso para o ambiente organizacional, o colaborador da
mesma forma busca pertencer a uma equipe/empresa, onde faz o possível para ser aceito e
conquistar o seu espaço. Para mim, o senso de pertencimento dentro da organização é o quanto
o colaborador valoriza a empresa e é valorizado por ela, resultando isso em engajamento e
motivação, visto que o colaborador se sente como peça fundamental para desenvolvimento da
organização. Um colaborador que se sente desta forma, percebe o quão valioso é para a
organização, entende seu papel dentro de uma equipe, sente-se orgulhoso pelas conquistas e
sempre almeja o crescimento da organização.
Para mim, o grande desafio das organizações é fazer com que o colaborador se sinta
desta forma, com senso de pertencimento. Entendo que o objetivo principal de uma empresa é
obter lucro, nenhuma empresa capitalista abre as portas pensando apenas em trazer qualidade
de vida e oportunidade de autorrealização para as pessoas, entretanto, acho que a chave para a
uma empresa se destacar no mercado e obter os resultados esperados é investir no capital
humano e bem-estar dos colaboradores. Organizações que investem em pessoas são compostas
por colaboradores motivados e engajados, que vestem a camisa da empresa.
Por outro lado, qual o desafio por parte das pessoas? Quando criança, as pessoas sempre
sonham com uma determinada profissão, sendo normalmente cargos de alta complexidade para
alcance (médico, astronauta, piloto de avião, etc), que a grande maioria da população não chega
nem perto de alcançar. Neste caso, se falarmos de pessoas de classe média/alta, com uma renda
que permita sonhar com estes cargos, o que pode dar errado? Para mim, se dinheiro não for o
problema, tudo se resumirá a quanto de esforço o indivíduo está disposto a aplicar para atingir
seu objetivo. Desta forma, ressalto o título deste paper: “Cada um tem a empresa que merece”,
que me leva
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