COORDENAÇÃO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Por: djonnatan • 21/8/2017 • Resenha • 899 Palavras (4 Páginas) • 209 Visualizações
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO[pic 1][pic 2]
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
FERNANDA CRISTINA VIOTTO G. RIBEIRO¹
GRISA, Cátia. Diferentes olhares na análise de políticas públicas: considerações sobre o papel doEstado, das instituições, dasideias dos atores sociais.2010
O presente trabalho tem como objetivo apresentar os elementos que interferem na elaboração e execução das políticas pública.Igualmente nas demais áreas do conhecimento, as políticas públicas também admitem umasérie de abordagens que buscam explicar como as políticas são formuladas , executadas, quais osatores e fatores a considerar relevantes.
Para atingir os objetivos propostos trataremos das abordagens que oferecem elementos básicos a serem ponderados em qualquer análise de políticapública, ou seja, o papel dos capitalistas, do Estado e de demais instituições, das ideias e dos grupos de interesse.
De acordo com GRISA (2010. P. 98 Apud Marques 1997) Nos escritos de iniciais de Marx, oEstado era compreendido como um órgão diretamente de classe, responsável por administrar os negócios coletivos da burguesia.
Posteriormente, Marx relativiza sua compreensão do papel do estado porém, continuou afirmando a ação daquele em favor da burguesia.
A partir da década de 1960 este debate marxista sobre a relação entre Estado e capital é atualizado por uma nova corrente de estudos: os neomarxistas.
Na teoria de Poulantzas um dos clássicos deste período o Estado deve ter autonomia em relação às classes sociais pois, é representante dos interesses gerais da sociedade. Propõe que Como órgão autônomo podeadotar medidas que atenda os interesse econômicos das classes dominadas limitando o poder econômico da classe dominante.Com isso conservaria a desorganização políticas das classes dominadas bem com, tornaria oculto a questão da classe que naquele momento era indispensável. Ainda conforme Poulantzas os capitalistas não formam uma classe coesa: há classese frações hegemônicas que formam o bloco no poder
Percebe-se que o estado priorizou os interesses da classe dominante forjando atender os interesses das classes desfavorecidas. Mas como a burguesia tem sempre influencia nas tomadas de decisões do estado surge então o descontentamento da classe burguesa.
Para Ralph Miliband (1972) outro teórico da corrente neomarxistas a elite econômica e a elite estatal são entidades diferentes, e ocupam espaços distintoso que explica a confluênciaentre elas é a partilha do mesmo sistema de valores e representações da sociedade.Ainda conforme o autor a classe econômica dominante detém uma porção substancial de poder e influência política esempre se fez representada.
Para Offe e Ronge o Estado não está a serviço e nem é instrumento de determinada classe, na realidade, ele defende os interesses da sociedade capitalista
Seu funcionamentoé condicionado pela privatização da produção, arrecadaçãode impostos e acumulação capitalista e, por isso, o poder público não agecontra a burguesia, o que significaria atentar contra si mesmo.
Deste modo, não são os capitalistas que instrumentalizam o Estado, é o Estado que, ,necessita deles para seu funcionamento e desenvolvimento econômico favorável. É por esta razão que os capitalistas têm influencia nas políticas publicas se tornando assim atores preponderantes na definição ou beneficiados pelas ações do Estado. Além desses autores temos também as elites estatais que não são apenas espectadoras das ações e deslocamentos dos capitais,mas agentes capazes de influenciá-las e induzi-las, ou punir seletivamente frações ou capitalistasindividuais.
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