COR DE ROSA
Por: Rayanne Santana • 27/11/2018 • Resenha • 417 Palavras (2 Páginas) • 207 Visualizações
Sobre a Cor de Rosa
A cultura machista esta alicerçada numa sociedade patriarcal, pautada na
dominação masculina e impregnada na sociedade desde os primórdios de nossa
existência. Ao nascer, aprendemos com os genitores, que, nosso comportamento
deve ser distinto ao sexo oposto, sendo o da mulher delicada e submissa ao
homem, que por sua vez, deve apresentar condutas machistas, representado por
falas e brinquedos que a sociedade impôs que deveriam ser destinados a
determinado público. Esse senso comum impacta drasticamente a vida das
mulheres, como exibido no vídeo “Sobre a Cor de Rosa”, que inicia relatando as
diferenças culturais na criação das crianças, contribuindo para atitudes que
discriminam ou recusam a ideia de igualdade dos direitos entre homens e
mulheres e favorecem a misoginia que se manifesta de maneira cruelmente
múltipla, incluindo o assassinato puro e simples de mulheres. O Brasil é um dos
campeões – um levantamento da OMS (Organização Mundial de Saúde, da
ONU) recente o coloca em 5º lugar entre os países que mais cometem
feminicídio no mundo, à frente inclusive do México, que ostenta uma 6ª posição
nessa lista inglória e convive com a extrema violência da máfia do narcotráfico.
O machismo deve ser analisado e levado à vários ambientes públicos
fazendo com que discussões e debates a respeito sejam levantados. Envolvendo
escolas, famílias, estados, políticas públicas, entre outros lugares. Onde a escola,
entra como principal lugar para se debater o assunto, podendo abranger o
conhecimento e diminuir esse preconceito. A compreensão, diferenças que se
transformam em desigualdade, são formas de lutar contra a própria
desigualdade. A instituição de ensino pode ser instrumento de divulgação sobre
os ideais feministas porque no fundo a opressão não se faz só a ela. Também há
opressão contra homens que precisam ter uma postura que se enquadre nos
ideais de gênero masculino.
De fato, o machismo vem perdendo sua força com a luta pela igualdade
de gêneros iniciada pelas feministas no século XIX, e, consequentemente pela
participação da mulher na sociedade. Assim, aos poucos, os movimentos
feministas espalhados pelo mundo tomam corpo conquistando diversos direitos
reivindicados pelas mulheres (à educação, voto, contrato, propriedade, divórcio,
...