CUSTOS ESTRATEGICOS

2.1. Elaborar um resumo dos principais conceitos de custos, despesas, perdas, custos diretos, indiretos, fixos e variáveis.

Para a implantação de um sistema de custo eficaz, seguem algumas diretrizes mais importantes que visam orientação para que o administrador tenha plena consciência para uma criação ou uma renovação do seu sistema controlador de custos.

.Primeira diretriz: O administrador desenvolverá o seu próprio sistema controlador de custos de acordo com o ramo e o ambiente da empresa, pois cada empresa tem seus processos de produção.

.Segunda diretriz: O sistema controlador por mais que seja de ultima geração e inteligente, isso não implica na má administração e incompetência dos administradoresde empresas, e muitos administradores só pensam em instalar um sistema quando os prejuízos começam a aparecerem.

.Terceira diretriz: Entre dois sistemas de controle de eficiência equivalentes, deve ser escolhido o mais simples. Quanto mais complexo que seja o sistema maior é o custo com implantação e também o custo com treinamento de pessoal envolvido, também maior é a possibilidades de erros.

.Quarta diretriz: Todo o processo de implantação de um sistema tem que existir realismo nos prazos, pois mesmo que todo o trabalho venha a ser realizado o prazo de implantação, é impossível diagnosticar com exatidão o tempo requerido na implantação do sistema.

Porque até se adequar e corrigir os e correções, tende-se a acarretar significativa perda de tempo.

.Quinta diretriz: Tomar muito cuidado com a impressão de que a reformulação de um sistema e analise de custo existente é mais simples do que a criação e implantação de um primeiro sistema.

A alteração de um sistema ao qual as pessoas envolvidas já estavam adaptadas, se torna muito mais complicada do que se imagina, pois grande parte das pessoas não gostam de mudanças causando uma certa insegurança, por isso o administrador deve estar preparado.

.Sexta diretriz: Sistemas sem pessoas não geram eficiência, normalmente a empresa contrata um consultor externo, implanta o sistema, mas não tem o pessoal adequado para operá-lo com eficiência, especialistas sempre falam que “ são pessoas e não relatórios ,formulários e equipamentos de ultima geração, que fazem o sistema funcionar com eficácia.

.Sétima diretriz: Sistemas que não são praticados são inúteis, se o administrador definiu um custo para o projeto, não adianta o analista projetar um custo de sistema com valores mais elevados ao que foi projetado, ou que a empresa não almeja investir, causando um sistema impraticável.

.Oitava diretriz: No planejamento de um sistema de controle e analise de custo, o futuro é muito importante, as empresas tendem a crescer e modificar-se, se esse crescimento e modificação, não forem previstos com antecipação, rapidamente ele se sujeita a desatualização e ineficiência, pois o mercado e a tecnologia mudam freneticamente.

2.2. Principais conceitos e terminologias.

Custos

Os custos compreende-se gastos relacionados diretamente com a produção dos bens e serviços, que pela empresa são destinados para a comercialização.

Os custos só são levados a débito de resultado que nada mais é a forma de custo dos produtos ou serviços vendidos. No balanço final do período de pessoas jurídicas que são sujeitas a tributação do imposto de renda, os custos referentes a produção de bens ainda não vendidos ficam no ativo circulante, dentro das contas de estoques.

A correta distinção entre custos e despesas não interessa teoricamente, é fundamental para a apuração do lucro real.

Os custos são classificados como: salários de funcionários produtivos, matéria-prima, manutenção de máquinas de produção, depreciação de equipamentos.

Despesas

As despesas entende-se que são gastos com bens ou serviços que não tem relação com o processo produtivo com finalidade de obter receita.

As despesas podem ser debitadas nas contas de resultado no período em que são pagas, a distinção entre o custo e a despesa nem sempre é isenta de percalços.

As despesas podem ser classificadas como: salários de pessoal de vendas, energia elétrica do escritório, telefone do escritório, combustíveis e refeições do pessoal de vendas, publicidade e comissões.

Perdas

As perdas são classificadas como gastos não intencionais decorrente de fatores externos ou de atividade de produção normal da empresa.

As perdas no 1º caso são considerados da mesma natureza que as despesas e são lançadas diretamente contra o resultado do período.

No 2º caso, as perdas são normais de matéria-prima no processo de produção industrial ,integram o custo da produção do período.

As perdas podem ser classificadas como: máquinas de produção não regulada corretamente e despreparo de funcionários.

2.3. Definição conceitual de custos diretos, indiretos, fixos e variáveis:

Custos diretos

Custos diretos podemser identificados como pertencentes a um determinado produto, pois tem como identificar de forma direta e objetiva. como por exemplo: matéria=prima, embalagens, componentes eletrônicos, mão-de-obra direta ( quando há verificação e medição de quanto tempo está gastando para a elaboração de cada produto ), energia elétrica ( quando há medição de quanto está sendo consumido cada produto).

São apropriados aos produtos de forma que não precisam de rateios e não oferecem dúvidas.

Custos indiretos

Os custos indiretos são aqueles que dentro do processo de produção, que para serem apropriados aos produtos, tem que ser feitas em formas de rateios.

Pode-se agregar numa forma de rateio a cada produto como por exemplo: custo de manutenção, depreciação, custo de pessoal que não estão envolvidos diretamente na produção, materiais indiretos consumidos na fábrica, energia não atribuídos diretamente sobre um produto específico.

Existem produtos que podem ser identificados, mas pelas suas dificuldades de fazer a medição acabam sendo classificados como indiretos e rateamos. como por exemplo: brocas, serras, produtos químicos.

Custos fixos

Os custos fixos são os que não variam com o processo de produção,