Características que Todo Líder Deve Ter. O Protagonista - Uma Hora Capitão, outra pirata.
Por: EllenAmorim • 15/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.547 Palavras (7 Páginas) • 506 Visualizações
Introdução
O presente trabalho tem como objetivo apresentar características essenciais que todo inovador deve ter e/ou desenvolver. Muitas vezes os inovadores enfrentam dificuldades dentro da empresa, enfrentando indiferença, hostilidade, pressão, barreiras, simplesmente por estarem executando o que lhes foi encarregado e os protagonistas, pessoas que despertam pessoas, são de extrema importância para solucionar casos como esse.
O protagonista faz a coisa acontecer, ele tanto pode ser capitão, liderando o navio, quanto pirata, na sala de caldeiras de mangas arregaçadas. Pessoas inovadoras são colaborativas, são ambiciosas, desejam resultados mais que tudo e para despertar pessoas, para serem protagonista, formadoras de ideias, elas devem saber quais são suas características fortes e desenvolver as que são frágeis.
Desenvolvimento
Exageradamente ambicioso: sempre rompendo fronteiras
O inovador sempre atira sua pedra para longe, eles são bons nisso, são bons em ampliar metas gerando assim melhor desempenho. Eles trabalham rumo a uma situação verdadeiramente estimulante.
O líder inovador precisa de um nível de insensatez que não tem medo de assustar as pessoas com suas ideias, quando se veem rodeados de pessoas céticas eles dão um sorriso largo sabendo que estão no caminho certo.
Ao entrar na Unilever como diretor de marca, Neil Munn, criou a “República Axe”. Buscando criar uma identidade nova para a Axe. Investindo pesado na propaganda de “identidade de machão” e produtos inovadores como o gel de banho antiressaca.
Obviamente não foram so rosas mas ele conseguiu bons resultados durante sua passagem. Munn também buscava pessoas com compromisso de tomar decisões rápidas e audaciosas. “Para ser empreendedor em uma grande empresa não se pode ter medo de partir”
A história da Axe é um lembrete que talvez seja mais eficaz expressar metas inovadoras em termos humanos do que por meio de uma complexa terminologia de negócios.
Angela Tamiko Hirata se adentrou em um enorme desafio, ela resolveu investir no marketing das Havainas, que na época era um produto remetido a classes pobres. Ao identificar que não existia uma marca de sandálias de referências no mundo ela resolveu levar a marca para países desenvolvidos como EUA, França, Itália, Inglaterra, Japão e Austrália. Foi uma estratégia ousada e para cada país desenvolvido ela escolhia um com o perfil parecido com o do Brasil na América Latina. Porém com ações no ponto de venda no mundo da moda, apoio de supermodels e uma estratégia ousada de distribuir um modelo especial na cerimônia do Oscar, fez com que a marca passasse de uma marca de classes pobres para uma marca referência no Brasil.
Humilde: sabendo quando silenciar e ouvir
Não há ninguém mais perigoso do que o cara que sabe-tudo. Por isso os inovadores têm que saber quando silenciar e começar a ouvir. Eles precisam ser suficientemente obstinados para formular uma hipótese, mas ao mesmo tempo humilde o bastante para saber que sua ideia pode não ser a melhor. Os inovadores são bons em alternativas, estão sempre contestando em busca de ideias melhores. Mas isso não quer dizer que precisamos de pessoas que fiquem pulando de uma ideia para outra. E isso se torna um tema estressante para os inovadores. Mas de acordo com o autor não devemos ter medo de parar de ouvir e começar a agir pois no ambiente de trabalho as pessoas gostam de ouvir e agir na mesma proporção. Além disso, não é suficiente ser um bom ouvinte, é preciso também de reputação para isso, para que se atraia ideias de toda a organização.
Confiante: acreditar o suficiente para ser capaz de se defender
Inovação é um esporte de combate. Você precisa ser muito forte para suportar as pancadas que certamente receberá para transmitir suas ideias na maioria das empresas. Grande parte do trabalho dos líderes de inovação é convencer pessoas do alto escalão com ideias que ainda não tem um sólido histórico financeiro ou tentar mobilizar pessoas que nem mesmo acreditam na necessidade de inovação. Essa área exclui principiantes e favorece os que já estão "cicatrizados", os que são autoconfiança e os que não têm medo de dar a cara à tapa. Autoconfiança não é sinônimo de ego gigante. O que dar forças ao inovador é a convicção de que ele pode ajudar o mundo a se tornar um lugar melhor.
Colaborativo: adotando elementos externos e diversos
Primeiramente, tem uma diferenciação necessária para o entendimento real do que é colaboração. Esta é a entre trabalho em equipe e colaboração. Ao falar de trabalho em equipe se é referido a pessoas que trabalham juntas em um ambiente limitado, em um tempo limitado, onde as regras são claro. Exemplo de uma organização voltada a reciclagem, onde as pessoas trabalham em equipe para conseguir a cada mês cumprir tal meta de produtos a serem reciclados. Quanto a colaboração se dá em um ambiente onde os limites e as regras não são definidas. Podemos ter como exemplo uma organização sem fins lucrativos que visa a preservação do meio ambiente, claramente ela precisa de um trabalho em equipe, contudo necessita mais ainda da colaboração de pessoas de fora da organização, sejam outras organizações, fornecedores, pessoas que aparentemente não têm nenhuma ligação direta com o objetivo da empresa mas que podem vir a revolucionar o modo como ocorrem os processos ou a visão da organização. A multiplicidade é essencial para os colaboradores, tendo em vista que os mesmos podem vir a precisar de uma habilidade inusitada para certo serviço, o que faz com que sempre queiram estar cercados de pessoas dos mais diferentes estilos e culturas. Outro ponto importante é o de olhar para fora, para assim poder articular e encontrar com pessoas que lhe tragam essa multiplicidade.
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