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Comportamento Organizacional: Planejamento

Por:   •  20/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.819 Palavras (8 Páginas)  •  434 Visualizações

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[pic 1] Universidade Veiga de Almeida

Comportamento Organizacional

Carolina Borlot

Débora Charles

Fernanda Terra

Juliana Igreja

Lady Nayara

Rio de Janeiro, RJ

2014/2


O local de trabalho é um dos melhores exemplos para se estudar comportamento organizacional, de modo que iremos nos concentrar na forma como as pessoas interagem umas com as outras no expediente e como suas atitudes tem um impacto crucial sobre a organização como um todo.

O comportamento organizacional é uma esfera de estudo que investiga o comportamento humano a fim de entende-lo, e assim aplicar as habilidades adquiridas de forma eficaz em um contexto empresarial. O seu enfoque é o ser humano, em vista disso todo e qualquer tipo de conduta é observado e estudado não somente o do indivíduo com sua dinâmica e contexto próprio, mas também em processos grupais e organizacionais. 

Muito utilizada no dia-a-dia para resolver questões de trabalho, como absentismo, rotatividade, produtividade, motivação, atividades em grupo, e satisfação. Apresenta como propósito desenvolver e aplicar o conhecimento e a competência obtida para melhorar a eficácia da organização. Entretanto para uma análise completa sobre o comportamento organizacional é imprescindível possuir noções sobre motivação, trabalho em equipe e comunicação. Inicialmente nos focaremos na motivação.

Podemos definir a motivação como o resultado da interação do indivíduo com a situação em que se encontra, exemplificado também como forças oriundas do interior de uma pessoa, junto a fatores externos, que levam alguém a se engajar em práticas idealizadoras de um determinado intento. Afetado assim pela direção, intensidade e persistência submetidas para o alcance de uma meta.

O direcionamento faz com que o esforço seja canalizado para algo útil, indica o foco, este pode ser organizacional ou individualista. Já a intensidade se preocupa com o quão difícil um funcionário se esforça para alcançar o objetivo desejado, porém não significa que ao utilizar sua maior intensidade, este conseguirá o desfecho pretendido. Finalmente, a persistência é a medida de quanto tempo o indivíduo consegue manter um esforço, com qualidade, para o êxito da tarefa.

Em contrapartida a motivação pode ser vista em um sentido sistêmico, desta forma composta pela necessidade, impulso e incentivo. A necessidade se caracteriza pela falta de elementos essenciais à sobrevivência, variando de pessoa para pessoa, e é um grande

fator motivador, pois o impulsiona a suprir a falta. O impulso alivia as necessidades, proporcionando condições renovadoras. E os incentivos são as recompensas, que devem advir de objetivos específicos, não dependentes de demandas externas. 

Para a melhor compreensão de motivação, precisamos ter em mente que o que motiva um funcionário pode não motivar outro, pois eles não anulam seus valores culturais e estilo de vida quando vão para a companhia, proporcionando um ambiente empresarial repleto de características diferentes. Tornando-se necessário considerarmos como melhor compreender e aproveitar todos os colaboradores, e para isso precisamos entender os conceitos de equipe e grupo, e a diferença entre os dois.

Fazendo um estudo detalhado dos conceitos, percebe-se que há uma sutil diferença entre os termos. Um grupo é composto por dois ou mais integrantes, que compartilham uma relação, por meio de interações sociais, podendo ou não estar relacionadas pelo emprego. Todos trabalham através de uma partilha de informações, empenhando-se separadamente, responsáveis cada um por uma determinada parte. Além disso, não se preocupam com o coletivo, pois não exige esforço interdependente, gerando seu resultado a partir da soma dos trabalhos individuais de cada membro. 

Comparativamente a equipe gera um melhor desempenho do que os grupos, pois é a soma de indivíduos, com habilidades complementares, que estão comprometidos a um propósito (este decido pelo coletivo), atingindo assim o seu melhor potencial e produzindo resultados positivos através de um trabalho em conjunto. Operando no âmbito de um sistema mais amplo, a organização, apresenta uma interdependência entre os participantes da equipe, acarretando um compartilhamento de responsabilidade, missão e eficácia e estabelecendo uma resolução de problemas continua, não feita apenas em reuniões.

Todavia, nenhuma equipe, ou grupo, pode existir sem diálogo e a má comunicação é provavelmente a fonte mais citada de conflitos interpessoais. Acima de tudo para criar um ambiente com uma comunicação eficiente e eficaz é preciso entender sua definição, suas funções e como ela funciona. Primeiramente diremos que ela é a transferência e a compreensão de uma mensagem entre duas ou mais pessoas, e que tem quatro funções básicas: controle, motivação, expressão emocional e informação.

O controle é feito, por exemplo, quando as organizações buscam a transmissão dos valores que julgam corretos. Tendo assim o objetivo de fazer com que todos se comportem conforme as normas e procedimentos. Simultaneamente a comunicação é utilizada para facilitar a motivação, quando há o esclarecimento da designação de tarefas, da avaliação do desempenho e o que fazer para melhorá-lo. Sendo utilizado no dia-a-dia na criação de metas, no feedback do progresso e no reforço do comportamento desejável.

Acrescemos que o grupo de trabalho contribui para grande parte do convívio social dos funcionários, e o entrosamento deste grupo é fundamental para que eles possam expor seus sentimentos. Fornecendo o meio para expressão emocional e para satisfação de necessidades sociais. E a última função, informacional, se encontra no papel de facilitadora da tomada de decisões. Apresentando as informações necessárias, a todos os indivíduos, ao transmitir dados. Favorecendo assim a interação entre os membros na identificação destes dados e na avaliação de alternativas possíveis. 

Outro fator existente para uma boa comunicação é a melhor compreensão do seu processo. Pode-se a descrever como um fluxo por onde um comunicado é transmitido. Inicialmente um propósito, em forma de mensagem, tem que ser identificado. Em seguida esse será codificado e passado através de um canal, do emissor para o receptor, que então a decodifica. E por último o feedback, que é a devolução da mensagem ao fluxo para garantir o seu recebimento e a sua assimilação.

É importante considerar todas as partes desse ciclo. Previamente é fundamental entender que os meios de comunicação são inúmeros, e podem ser feitos de forma escrita, por troca verbal (pessoalmente), por telefone, pela televisão, por linguagem corporal, por expressões faciais ou por símbolos visuais. Convêm também lembrar os quatro fatores que afetam na codificação e na decodificação da mensagem: habilidades, atitudes, conhecimentos, e o sistema sociocultural. 

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