Coordenação do Curso de Administração Pública
Por: irismarmartins • 27/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.803 Palavras (8 Páginas) • 436 Visualizações
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
UNIVERSIDADE ABERTA DO PIAUÍ
Centro de Educação Aberta e a Distância – CEAD
Coordenação do Curso de Administração Pública / EaD
Rua Olavo Bilac, 1148 – Centro Sul
CEP 64280-001 – Teresina PI
Site: www.ufpi.br
Disciplina: FILOSOFIA E ÉTICA
ATIVIDADE
As atividades do final de cada unidade deverão ser respondidas e entregues aos tutores, considerando a seguinte orientação:
Unidade I, responder as atividades 1, 2, 3 sugeridas na página 79;
01. Procure descrever a distinção entre o conceito socrático e o platônico de filosofia, e indique quais são as consequências práticas de cada um dos conceitos na vida de um administrador público.
Sócrates, para quem filosofia é busca da sabedoria, e é também, mais claramente, um modo de viver, e não só de saber.
É buscar, entender as coisas, o mundo; buscar a verdade; procurar compreender o seu próprio eu, na relação com os outros no mundo, que é o lugar em que os seres humanos se encontram.
E a de Platão, para quem a Filosofia é o encontro da sabedoria, tornando-se a filosofia uma verdade encontrada e conhecida; e aí ela se transforma em doutrina, com um determinado conteúdo. O filosofo buscou, alcançou e encontrou e agora sabe o que é verdadeiro significado, qual o sentido original.
02. O que podemos pensar a respeito da tese de Platão de que o melhor governante é quem sabe mais? Qual é, afinal, a relação entre verdade e bem, entre saber a verdade e fazer o bem? Quem sabe mais será necessariamente um governante melhor?
Segundo a tese de Platão o melhor governante é aquele que sabe mais que tem conhecimento sobre, aquele que é especialista.
É possível saber qual é a verdade difícil é aplica-la e fazer o bem, pois nem sempre o meio contribui para que essa verdade seja aplicada em favor do bem, e nem sempre esse bem é universal, portanto não significa dizer que, quem tem maior conhecimento governará melhor.
03. Platão defende que a sociedade ou instituição perfeita é sempre aquela em que vigora e é respeitada uma hierarquia, comandada por aquele que sabe mais, enquanto outros defendem maior igualdade e democracia. Quais são os argumentos de Platão a favor da hierarquia, e como estes argumentos podem e devem ser vistos na administração pública?
Segundo Platão, tudo tem que funcionar hierarquicamente. Com tudo bem organizado, cada um na sua função, com competência, o todo estará perfeito. Portanto, nada de democracia, de perguntar a todos qual a solução. A solução só pode ser dada por especialistas, por bons administradores, que são os ministros (=serviçais) da verdade e da essência da realidade. De acordo a visão de Platão, aplicando-a na administração pública somente os lideres ou governantes deverão decidir, ou seja ter poder sobre tomadas de decisões e sendo assim não havendo participação da população direta ou indiretamente, o poder seria centralizado.
Unidade II, responder atividades 1 e 2 sugeridas na página 114; responder as atividades 2 e 3 sugeridas na página 132; responder as atividades 1, 2 e 3 sugeridas na página 153. 04. Identifique como se apresenta a “crise ética” no noticiário dos últimos tempos. Até que ponto é reconhecida também, nos meios de comunicação, uma “crise da ética”? Em que sentido as duas abordagens se chocam? Crise ética é a ausência do cumprimento de normas morais. É quando o individuo deixa de cumprir as leis éticas, seja elas geral ou profissional. Isso acontece comumente quanto o jornalista ao expor uma noticia, faz comentários indevidos a respeito do fato. Já a crise da ética é a ausência de clareza racional sobre a identidade dos princípios morais a sustentar. É possível presenciar esse tipo de crise nos acontecimentos diários e constantes de violência entre individuo, quando este perde o respeito pelo o outro como ser humano racional, como exemplo, a violência contra a mulher, o desacato das autoridades à sociedade, etc. as duas abordagens se chocam a partir do momento em que há ausência do cumprimento das normas morais e aceitamos essa nova situação, como se não houvesse fundamentos ou princípios éticos.
05. Tendo em conta a situação em que vivemos, seja na família, seja no trabalho ou nas relações sociais em geral, qual a moral que predomina na vida prática? Antiga, medieval ou moderna? Que mostras você encontra na vida cotidiana de que há um conflito entre éticas diferentes?
A moral da ética moderna, estabelecida pelos próprios seres humanos, através de hábitos estabelecidos pela coletividade, através de convenções ou consensos, quanto aparecendo escrita, por exemplo, nas constituições nacionais, em acordos internacionais (por exemplo, na Declaração Universal dos Direitos Humanos).
Na vida cotidiana existe muitos conflitos entre éticas diferentes, sendo políticos, culturais ou religiosos, como exemplo disso a China enfrenta os movimentos separatistas em aproximadamente 40% do território por causa das diferenças culturais e da insatisfação com as exigências impostas com a revolução socialista.
06. Tendo em consideração as duas concepções de poder (aquela que considera o poder como algo que alguém possui como se fosse uma propriedade privada, e aquela que compreende o poder como relação entre pessoas livres),observe seu local de trabalho, e escolha algum exemplo ou acontecimento normal da vida cotidiana do local em que trabalha ou de uma instituição pública que você conhece. Verifique como se dão as relações de poder. Faça um texto de, pelo menos, uma página digitada, indicando os seguintes aspectos:
a) Descreva brevemente as duas concepções de poder, tendo em conta o texto de Foucault e os comentários sobre ele.
b) Apresente em poucas palavras o fato escolhido por você para identificar o tema do poder.
c) Assinale alguns indícios de que, neste caso, há uma relação de poder, e não violência ou repressão..
d) Indique, no fato escolhido para análise, algumas formas de resistência entre quem manda e quem obedece.
e) Verifique e diga se os colegas de trabalho concebem o poder como algo ruim (ou bom), ou se o veem como uma relação entre pessoas livres.
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