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Críticas à Administração Científica e a Teoria Clássica

Por:   •  5/11/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.333 Palavras (14 Páginas)  •  265 Visualizações

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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Críticas à Administração Científica e a Teoria Clássica

Alzemir Batista de Aguilar

Bruna Gomes Maciel

Carla de Sousa Macedo dos Santos

Jonas Alves Miranda de Jesus

Vitória Borges de Souza

Belo Horizonte – MG

Setembro/2018

Alzemir Batista de Aguilar

Bruna Gomes Maciel

Carla de Sousa Macedo dos Santos

Jonas Alves Miranda de Jesus

Vitória Borges Souza

Críticas à Administração Científica e a Teoria Clássica

Trabalho do 1º Período do Curso de Administração da disciplina Teoria da Administração I do Centro Universitário Promove.

Orientador: Professor Juliano Amaral

Belo Horizonte – MG

Setembro/2018

Sumário

Introdução4

Breve contexto histórico5

Parte 01 - Administração Científica6

Críticas à Administração Científica6

Parte 02 - Teoria Clássica10

Críticas à Teoria Clássica12

Conclusão16

Referências17


Introdução

O presente trabalho trata dos questionamentos críticos feitos à Administração Científica e Teoria Clássica da Administração, tem por objetivo expor as questões levantadas de maneira imparcial e detalhada para maior compreensão, não desconsiderando a importância das mesmas.

Está organizada em duas(02) partes, na parte 1(um) será mostrado um pequeno histórico sobre Frederick W. Taylor e depois todas principais críticas referentes à Administração Científica; na parte 2(dois), trataremos da Teoria Clássica da Administração com uma breve consideração sobre Jules Henri Fayol com as respectivas críticas.

A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, enriquecida de dados pertinentes sobre o assunto encontrados na internet.

Breve Contexto Histórico

Segundo Chiavenato (1997), as empresas se desenvolveram muito lentamente até meados do século XVIII.

A invenção da máquina a vapor por James Watt (1736-1819) e sua consequente aplicação trouxe uma revolução na concepção do trabalho, modificando completamente a estrutura social e comercial da época, correspondendo ao período chamado de Revolução Industrial.

Taylor e Fayol iniciam suas teorias na fase do desenvolvimento industrial, correspondente a Segunda Revolução Industrial (1860-1914). Período em que se dá substituição do ferro pelo aço, surgimento da eletricidade em larga escala e motor elétrico. No campo das comunicações, surge o telégrafo sem fio, o telefone e o cinema. O capitalismo industrial cede lugar ao capitalismo financeiro, surgindo os grandes bancos instituições financeiras, propiciando a ampliação espetacular dos mercados.

Parte 01 - Administração Científica

Do esforço em melhorar a eficiência do trabalhador surgiu a Administração Científica com Frederick W. Taylor(1856-1915). Ele começou seus estudos pelo trabalho do operário e generalizou as conclusões para a Administração, seguiu o caminho de baixo para cima. Buscava aplicar métodos científicos aos problemas da administração para aumentar a eficiência e eliminar desperdícios e perdas usando os métodos de observação e mensuração, dando ênfase às tarefas.

Segundo Taylor, o trabalho pode ser executado melhor e mais economicamente por meio da divisão e subdivisão das tarefas, o estudo dos tempos e movimentos. Para padronizar o método de trabalho e o tempo para sua execução. Uma vez feito isso para alcançar a colaboração do operário, foram desenvolvidos os planos de incentivos salariais e de prêmios de produção.

Críticas à Administração Científica

Embora sua colaboração e mérito sejam incontestáveis pelo seu pioneirismo, diante do contexto histórico e da realidade precária e condições em que aconteceu, a Teoria da Administração Científica é susceptível de numerosas críticas. As principais delas se seguem:

  1. Mecanicismo da Administração Científica

Em 1911, ocorreu a primeira crítica feita pelo “Comitê para as Relações Industriais”, organizado pelo Senado americano e dirigido pelo Professor Hoxie, da Universidade de Chicago, USA, que estudava o problema de greves e tumultos dos operários. Os resultados desses estudos mostraram que as greves e protestos dos trabalhadores eram justificados pela desconsideração de aspectos morais, psicológicos e sociais do sistema que visava unicamente a eficiência e o rendimento.

Esse mecanicismo da Administração Científica lhe valeu a denominação de Teoria da Máquina por priorizar a tarefa e a produção, com pouca atenção ao elemento humano. Partia do pressuposto de que os empregados “são essencialmente instrumentos passivos, capazes de executar o trabalho e receber ordens, mas sem poder de iniciativa e sem exercerem influência provida de qualquer significado. ” (MARCH, JAMES G. e SIMON, HERBERT A, 1966, p.9).

  1. Superespecialização do Operário

A especialização extrema dos operários por meio da divisão e subdivisão das tarefas que facilitava a seleção, treinamento e supervisão, além de dar apenas uma visão limitada do processo. Essas “formas de organização de tarefas não apenas privam os trabalhadores de satisfação no trabalho, mas o que é pior, violam a dignidade humana”(SCOTT, William G, 1962, p.43)

Essa superespecialização foi retratada no filme “Tempos Modernos”, de Charlie Chaplin, em 1936, onde o operário aparece robotizado pela extrema especialização e excesso de automação das fábricas.

  1. Visão Microscópica do Homem

O trabalhador é analisado e tratado individualmente, exclusivamente nos aspectos relacionados com o cargo ou função, desconsiderando o ser humano e social.

Não havia preocupação com a adaptação dos recursos humanos e mecânicos, o operário era abordado como um processo acessório da máquina.

“O desempenho humano passou a ser estudado pelos engenheiros industriais, dentro de seus limites físicos, em termos de carga, velocidade e fadiga. A utilização dos seres humanos na organização limitou-se às tarefas que se executam na linha de produção e nos escritórios, abrangendo sobretudo as variáveis fisiológicas, simplesmente. Tanto assim que alguns autores preferem denominar a Administração Científica de teoria fisiológica da organização.”(MARCH, JAMES G e SIMON, HERBERT A, cit., p.18)

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