DESENVOLVIMENTO ECONOMICA NA RUSSIA
Por: luppp • 1/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.071 Palavras (5 Páginas) • 1.130 Visualizações
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)[pic 3]
Disciplina: Desenvolvimento Econômico
Nome | LUCIANA DA SILVA LOPES |
RA | 6657421757 |
Atividade de Autodesenvolvimento
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)[pic 4]
Desenvolvimento Econômico
Atividade de Autodesenvolvimento
Trabalho desenvolvido para a disciplina Desenvolvimento Econômico, apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade de Autodesenvolvimento.
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Introdução
Maior país do mundo em extensão territorial, a Rússia representa por sua história e seu presente uma das nações mais importantes do globo. O país ingressou no século XX com uma imensa massa de camponeses miseráveis, foi palco, em 1917 de uma das revoluções populares mais importantes da história – a bolchevique; sucumbiu em sequência ao peso de sete décadas de burocracia e desmandos sob o regime socialista, para finalmente, quase se desmantelar, no início dos anos 1990, diante da lógica do capitalismo de mercado, para o qual não estava preparado.
Descrição dos principais aspectos da economia na Era Soviética
No início do século XX, a Rússia era um país com incríveis desigualdades econômicas e sociais, sobretudo para os padrões europeus da época. Com uma economia extremamente dependente da agricultura – cerca de 80% dela era concentrada na produção de gêneros agrícolas – possuía uma massa de trabalhadores rurais, recém-liberada da servidão, vivendo sob o peso da miséria, do analfabetismo e do jugo de uma elite agrária. Essa elite era formada pelos nobres proprietários de terra, que davam sustentação ao czar Nicolau II e à sua monarquia absolutista.
Em outubro de 1917, o império de Nicolau II chegou ao fim, derrotado por uma das maiores revoluções populares da História, a Revolução Bolchevique, que instituiu o socialismo como regime político e econômico. Cinco anos depois, nasceria a União das Republicas Socialistas e Soviéticas – a URSS. Comandado por Joseph Stálin, o novo país combinou alguns dos momentos mais tenebrosos da humanidade – pratica sistemática de perseguições, campos de trabalhos forçados e assassinatos em massa – com um regime de economia planificada, o que possibilitou sua rápida industrialização, a criação de fazendas coletivas e a pesada presença do Estado na vida dos indivíduos, com a consequente retirada de milhões de pessoas de uma condição crônica de miséria absoluta, herança de quase cinco séculos de czarismo. (HOBSBAWM, 1995).
O colapso do mundo soviético adveio de uma série de fatores que se acumularam ao longo das décadas, tais como o centralismo burocrático, a baixa capacidade de inovação tecnológica, as pressões econômicas causadas pelo choque do petróleo dos anos 1970 e o envolvimento militar no Afeganistão, mas, em sua fase final, deveu-se ao fracasso das medidas reformistas implantadas pelo último dirigente comunista: Mikhail Gorbachev, que esteve à frente do país entre os anos 1985 e 1991.
Definição de Perestroika
Durante o governo de Gorbatchev, em 1985 foi introduzida a Perestroika, uma reestruturação política da URSS que, juntamente com Glasnost, tinha o objetivo de reorganizar setores da sociedade soviética.
Entre as principais medidas que deveriam ser tomadas na Perestroika, estava a redução na quantidade de dinheiro investido no setor de defesa. Para realizar esta tarefa, Gorbatchev indicou que a URSS precisava iniciar a desocupação do território afegão, renegociar a redução de armamentos definidas com os EUA nos acordos de Yalta, além parar a interferência na política em outras nações comunistas.
No início de seu governo, para aplicar a Perestroika, Gorbatchev realizou um expurgo político e recomendou a instalação de um novo tipo de sistema econômico, além da propriedade privada. Porém, a reestruturação não obteve sucesso. Entre os principais motivos estavam o fracasso na criação de entidades de economia privada, as convicções conservadoras do núcleo do Partido Comunista, a manifestação ruma a independência de algumas republicas que formaram a URSS pelo simples fato de Gorbatchev não ter implantados reformas no modo de produção agrícola soviético.
O fim da URSS e a transição para o capitalismo
Governo Boris Yeltsin
Na qualidade de primeiro presidente da Federação Russa, Boris Yeltsin procurou transformar o país em uma democracia capitalista do tipo anglo-saxão. Influenciado por jovens liberais convocados para o governo, aplicou de forma abrupta o receituário neoliberal propagado pelo FMI e pelo Banco Mundial. Seu plano ficou conhecido “Terapia de Choque” e previa, entre outras medidas, a liberalização de preços e a desvalorização do rublo, o que diminuiu o valor real dos depósitos em poupança, tanto de pessoas físicas como jurídicas. Os riscos inerentes à aplicação de medidas neoliberais em um país sem tradição capitalista, cuja a população não possuía o traço cultural de individualismo exacerbado do Ocidente, e que usufruía de uma ampla gama de serviços sociais no período soviético, foram negligenciados pelo Kremlin.
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