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Da rotina à flexibilidade: análise das características do fordismo fora da indústria.

Por:   •  12/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.955 Palavras (12 Páginas)  •  317 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

GABRIELA PEREIRA DE OLIVEIRA

PRODUÇÃO TEXTUAL I

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Sete Lagoas

2015

GABRIELA PEREIRA DE OLIVEIRA

PRODUÇÃO TEXTUAL I

Trabalho de Administração apresentado à  UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina  Fundamentos e Teoria Organizacional; Comunicação e Linguagem; Homem, Cultura e Sociedade e Comportamento Organizacional.

Prof. Márcio Ronald Sella; Grace Botelho; Karen H Manganotti; Suzi Bueno; Antonio Lemes Guerra Júnior; Wilson Sanches; Maria Eliza Pacheco; Edson Elias de Morais; Ana Céli Pavão.

Sete Lagoas

2015


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO......................................................................................................... 3

1Os três princípios de Ford...................................................................................... 4

1.1Trabalho informal................................................................................................ 5

2Homem x Trabalho................................................................................................ 6

2.1 Cultura Organizacional...................................................................................... 8

3Karl Marx – Trabalho, cultura e ideologia.............................................................. 9

4Informacionalismo – TIC....................................................................................... 9 CONSIDERAÇÕES................................................................................................11

REFERÊNCIAS............................................................................................................12                                                                                                                                        


INTRODUÇÃO

Este trabalho visa o estudo das disciplinas fundamentais da administração, que tem como temas: Fundamentos e Teoria Organizacional, Comunicação e Linguagem, Homem, Cultura e Sociedade, e Comportamento Organizacional.

E tem como objetivo apresentar análises sobre os temas propostos procurando relacioná-los a alguns dos principais assuntos tratados ao longo deste semestre. Levando em consideração, uma visão previamente voltada ao fordismo.

Inicialmente, na teoria das organizações agrega o conjunto de ideias, fatos e histórias que vêm emergindo no campo da gestão, enquanto ciência do conhecimento da organização. Já na comunicação, a falta do mesmo, impede o indivíduo de interagir no meio social, de compreender e ser compreendido. Na complexidade em, “Homem, Cultura e Sociedade”, a diversidade das práticas e do comportamento humano é notável. Formas aceitáveis de comportamento variam amplamente de cultura para cultura e, com frequência, constatam drasticamente com o que as pessoas das sociedades consideram “normais”. E por fim o comportamento organizacional, que exige do administrador muito mais do que planejar, organizar e controlar. Ele dentro de uma empresa é de importância entender o comportamento de seus colaboradores, individualmente e em grupo, assim será capaz de analisar e explicar suas ações e as suas atitudes.

Todos os temas ligados ao gestor, com ideia de profissionalismo e amplo conhecimento, essenciais em seu crescimento futurístico, que em base nesse trabalho será passado como mais uma fonte de informação.


1 Os três princípios de Ford[pic 4]

O fordismo é um método de organização da produção e do trabalho complementar ao taylorismo. Como paradigma gerencial, o fordismo surge no setor secundário da economia e mais especificamente na indústria automobilística. A administração científica teve um entusiasta chamado Henry Ford (1863 – 1947) que tinha como ideia potencializar a produção gastando menos tempo e recursos. Seu objetivo era produzir carros de baixo custo para atingir a população menos favorecida, que por sinal era a maioria. Ford revolucionou a maneira de se trabalhar dentro de fábricas de produção em massa, criou sistemas mais rápidos de produção, motivava seus funcionários com salários mais altos em comparação com outras fábricas e ainda vendia seus carros em um sistema de prestações, algo que nem era imaginado para época.

Para chegar a esse nível, Henry Ford desenvolveu três princípios: Princípio de Intensificação; Princípio de Economicidade e Princípio de Produtividade.

O Princípio de Intensificação foi caracterizado por intensificar a produção, fazendo com que a matéria prima chegasse mais rápido a fábrica, o equipamento mais próximo dos montadores resultaria no produto entregue mais cedo do que o esperado no mercado.

Princípio de Economicidade consistia em esgotar todo estoque de matéria prima na produção em massa e vender o produto antes que fosse fabricado, assim o dinheiro para as despesas fixas e variáveis da empresa entraria antes que o produto saísse.

Princípio de Produtividade está relacionado com aumento de produção de um funcionário que era feito através da padronização dos equipamentos e dos movimentos feitos na montagem, com isso reduzia o tempo gasto e aumentava a produção.

No mundo atual, os princípios de Ford estão mais vivos do que nunca, o que mais se faz dentro de empresas no modelo atual é produzir mais em menos tempo, gastando menos e ganhando mais.

Fica claro se observarmos o modelo de trabalho dessas redes de Fast-food, como Mc Donald’s, Burguer King, Pizza Hunt entre outras. O trabalho é todo padronizado, desde a matéria prima até os uniformes dos funcionários. Os salários são os mais baixos dentro do ramo de atividade e o nível escolar para se trabalhar nessas empresas é menor possível. Os equipamentos são dispostos próximos uns dos outros para que o funcionário possa fazer mais de uma função, tudo é pensado, planejado e executado para que o lanche saia em até 1 minuto. Não fiquemos só nos Fast-food’s, os Hipermercados também são bons exemplos dos princípios de Ford, constroem mega lojas para acomodar o máximo de setores e clientes possíveis. É comum vermos lojas deste tipo não vendendo só alimentos, mas vemos também setores de roupas, móveis, açougues, artigos para pesca, pet shop e balcões de vendas de automóveis, tudo isso para o consumidor não perder tempo indo a vários lugares.[pic 5]

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