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Da rotina a flexibilidade

Por:   •  19/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.106 Palavras (5 Páginas)  •  415 Visualizações

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O texto da ênfase de quanto o Fordismo e o Teylorismo foi e ainda é importante para a sociedade.

Henry Ford foi o “pai” do método de produção em massa, método que usava em sua indústria automobilista Ford, onde seus funcionários passaram a produzir mais em menos tempo. Uma esteira passava os chassis e os trabalhadores iam distribuindo as peças, montando os veículos.

O método de Ford integrou-se ao de Frederick Teylor que também queria o aumento da produção e a redução de tempo. O empregado teria que fazer o seu trabalho junto com as maquinas com o menor tempo e esforço possível.

Henry Ford aumentou os salários de seus funcionários, pensando também no seu próprio benefício. Com esse aumento eles conseguiriam comprar os automóveis fabricados na empresa Ford.

O método de Henry Ford tinha características como: meticulosa separação, projeto de execução, iniciativa e atendimento a comandos, liberdade e obediência, invenção e determinação, com os estreitos entrelaçamento dos opostos dentro de cada uma das oposições binarias e a suave transmissões de comando do primeiro elemento de cada um por segundo, baixa mobilidade dos trabalhadores, homogeneização da mão-de-obra, mão de obra numerosa e predominante, produção em massa, consumo em massa, rotina de trabalho, controle do tempo, adaptação ao ritmo da máquina e homogeneidade dos produtos. As práticas do Fordismo é característico da modernidade sólida ou do capitalismo sólido e foram muito importante para as organizações da produção até por volta dos anos 70 do século passado.

Após os anos 70 a organização da produção se modificou, os mercados estavam mais variados e as tecnologias mais avançadas. Sistema em massa se tornou muito rígido, surgindo assim o sistema de produção flexível. Com o fordismo enfraquecido deu-se lugar ao toyotismo. Nesse novo método os funcionários passaram a ser mais capacitados, com mais habilidades e também a interagir com seu gerentes.

Na atualidade quem quer estar no mercado de trabalho precisa sempre estar se aprimorando, se atualizando e ser bem capacitado. No fordismo os trabalhadores não precisavam pensar muito para executar seu trabalho, bastava que estes fizessem os mesmos movimentos automáticos diariamente.

Nos dias de hoje as empresas estão cada vez dando menos estabilidade e garantia aos trabalhadores. No passado quem tinha um emprego tinha a segurança de passar o resto da vida com o mesmo, o que já não acontece mais.

Com essas várias mudanças as maquinas passaram a tomar lugar dos funcionários, gerando o aumento do desemprego e também o aumento do trabalho autônomo.

Mesmo com essas várias mudanças o fordismo ainda é visto na atualidade, algumas pessoas e empresas ainda trabalham com a produção em massa. No texto temos exemplo do Mc donalds, trabalhando com a igualdade dos produtos, a desqualificação dos funcionários, o trabalho em massa, entre outras. Sendo esses traços do Fordismo.

Também foi citado os vendedores de bala nos sinais de trânsito, com o ritmo acelerado com que trabalham, o tempo calculado para colocar e retirar os pacotes de bala dos retrovisores dos carros antes que o sinal abra. No fordismo qualquer erro acarretava na queda da produção, com os vendedores não é diferente. Eles não podem errar o cálculo do tempo para colocar e retirar os saquinhos de doces, se errarem o sinal abre fazendo assim com que percam seus saquinhos.

Assim concluo que o mercado de trabalho está em constante mudança, fazendo também que as pessoas se adequem as essas mudanças. Para permanecerem no mercado de trabalho, e garantirem seus empregos terão sempre que estar atualizados e bem capacitados. Ao contrario outras pessoa com tais qualidades exigidas poderão ocupar o seu lugar.

As características do fordismo não desapareceram por completo apenas passaram a conviver juntas com as características do pós-fordismo.

2.1 Fundamentos e teoria organizacional

2.1.1 Os princípios de Ford.

O princípio da economicidade propunha a redução de estoque da matéria-prima em transformação. Através da agilização da sua linha de montagem conseguiu que os automóveis fabricados chegassem ao mercado com maior rapidez. Esse princípio é basicamente terminar com todo o estoque de matéria prima na produção em massa e vender os produtos antes que sejam fabricados, assim o dinheiro entra mais rápido pagando as despesas antes que o produto saia para o mercado. Um exemplo disso são as empresas que fazem consórcio, os participantes do grupo chamados consorciados contribuem mensalmente pagando uma parcela destinada a formação de poupança comum para a compra de um bem. Portanto o dinheiro entra antes do produto ser sorteado.

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