Do Empreendedorismo à Noção de Ações Empreendedoras - reflexões teóricas
Por: Kleyton Ferreira • 21/3/2016 • Resenha • 648 Palavras (3 Páginas) • 415 Visualizações
Universidade Federal da Paraíba[pic 1]
Centro de Ciências Sociais Aplicadas
Programa de Graduação em Administração
Disciplina: Adm. Empreendedora
Professor: Rosivaldo de Lima Lucena
Aluno: Kleyton Ferreira Correia - 11026471
GOMES, A. Ferraz; LIMA, J. Braga de; CAPPELLE, M. C. Alves. Do empreendedorismo à noção de ações empreendedoras: reflexões teóricas. Revista Alcance - Eletrônica, Vol. 20 - n. 02 - p. 203-220 - abr./jun. 2013. Disponível em: < http://siaiap32.univali.br/seer/index.php/ra/article/view/3796> Acesso em: 19/02/2016.
- RESUMO
O artigo, já na sua introdução, apresenta o conceito de empreendedor e empreendedorismo segundo quatro abordagens: antropológica, sociológica, geográfica e econômica, apresentada por Julien (2010). De acordo com o artigo, tais abordagens, contem influências das áreas em que seus autores atuam e acrescentam a sua visão de conceito, que o empreendedor deve possuir certas características especiais. Essas quatro abordagens foram traduzidas por Filion em dois grandes grupos: os economistas, compreendendo empreendedor a inovação; e a dos psicólogos, compreendendo o comportamentalismo e atitudes.
De acordo com essas abordagens, em especial a econômica, que tem como principal ponto, a inovação, essa, associada à criação do novo, seja produtos, processos, organizações ou algo novo que venha a perturbar o processo econômico existente. Contudo, ainda segundo o artigo, na ótica do autor Julien, a inovação, na maioria das vezes é composta de pequenas mudanças no produto, processo e distribuição. O texto faz uma espécie de relação cronológica do conceito do empreendedor, desde o século XVIII com o autor Cantillon, tendo suas ideias desenvolvidas por Jean-Baptiste Say, que continua até hoje: Empreendedor é alguém que inova e é agente de mudanças.
Contudo, o artigo apresenta a visão do empreendedor Schumpeteriana, do autor Schumpeter, como um empresário inovador que se aproveita do capital (crédito bancário) que junta às inovações tecnológicas combinando-as com a finalidade de resultar um novo negócio. Salienta, ainda, a diferença do empreendedor do gerente/administrador, em que após a concretização da ideia (empreendimento) a função empreendedora sai e dá lugar ao gerente. Contudo, essa visão sofre mudanças do próprio autor, ao entender que uma única pessoa não seja capaz de reunir todas as características da função, apresentando o ambiente social como preenchendo dessa lacuna.
Na abordagem comportamentalista, o artigo vem trazer o estudo de David McClelland, a qual apresenta um entendimento em que o capitalismo não deveria ser visto apenas como termos econômicos, porém, este vem atrelado a ele cultura, valores, tradições, religiões. Dessa forma, propôs um estudo dividindo a sociedade em dois grupos: a menor parte da população foi classificada como possíveis empreendedores, pois apresentava disposição a enfrentar desafios, por outro lado, a grande maioria não apresentava essa disposição de correrem riscos. Contudo, críticas sobre o estudo surgiram, pois o mesmo não levou em conta o contexto histórico da sociedade, bem como as influências em função do tempo.
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