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ESCRAVIDÃO NEGRA NAS AMÉRICAS

Por:   •  2/7/2018  •  Trabalho acadêmico  •  549 Palavras (3 Páginas)  •  137 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

CAMPUS DE AQUIDAUANA

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM HISTÓRIA DA AMÉRICA

DISCENTE: HÉLEM LAIANE BEZERRA MAES

ATIVIDADE AVALIATIVA DA DISCIPLINA “ESCRAVIDÃO NEGRA NAS AMÉRICAS” PROF.ª ISABEL

O filme Amistad que se passa no ano 1839, baseado em fatos reais, acontece uma rebelião feita pelos escravos, que conseguiram se libertarem das correntes, cujos estavam a bordo de um navio que levava o nome de La Amistad, eles acabam matando boa parte da tripulação, assumindo assim o comando do navio. O desejo deles é de voltar para suas casas na África, mas acabam capturados por um navio da guarda costeira americana e são levados aos Estados Unidos. A trama é protagonizado por um negro chamado Cinque, que foi o líder do motim. Chegando em terras norte americanas os negros são acusados de assassinato e acabam indo a julgamento, o que  causa uma tensão entre aqueles que eram a favor da abolição, estes faziam parte do norte do país, e os conservadores, que faziam parte do sul do país, visto que estava em prelúdio da Guerra de Secessão. A sociedade estadunidense já era formada por alguns negros livres e alfabetizados, o que ajudou que o fato ocorrido no navio fosse visto de duas formas de um lado os brancos que lançaram a manchete como “O massacre no mar” e outro os negros com “Luta pela liberdade no mar.” O julgamento foi difícil visto que a Espanha reclamava a posso dos escravos, se dizia dona da carga, pois o navio lhe pertencia, junto com outros que defendiam a liberdade dos negros e os americanos que pensaram que por terem “encontrado” o navio também se achava no direito de ter posso de seu conteúdo. Ao fim após um discurso feito por Adams, todos o negros foram libertos.

Tudo isso nos faz pensar sobre o quanto o comércio de escravos negros feito nas Américas esta tão entranhado na história e cultura da região, que não se pode negar que estes fazem e são parte de um todo, e que este não existiria sem eles, se o negro não houvessem sido trazidos pra lá. Principalmente quando se trata de questão econômica não tem como negar como os negros foram fundamentais para que se chegasse ao ponto que se encontra agora.  

O termo colocado por Andrews de América Afro-Latina que apareceu em 1970 mostra uma categoria transregional mais ampla deixando de lado a antiga ideia de afro-brasileiros, afro-cubanos, fazendo com que se tornem mais abrangente. Os Estados Unidos vê os países da América Latina como nações que foram dominadas desde o século XVI, pelos países de Portugal e Espanha, ou seja numa interpretação rasa, como nações secundárias e de pouca importância. Mas na verdade o que se passa é que sendo o número de população negra baixa ou alta na região, nada pode ser negado a respeito de uma experiência histórica e desenvolvimento da história regional, junto com sua herança de pobreza, desigualdade social e racial que marca os alicerces históricos decisivos na América Latina. Esse novo conceito irá mudar, talvez não de forma imediata, a mentalidade e consequentemente o que irá ser estudado sobre os afro-latinos e suas atitudes, e formas de se pensar a história não somente local como também a sua própria história e evolução dentro do ambiente acadêmico.

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