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ESTUDO DE CASO

Por:   •  7/11/2015  •  Resenha  •  1.085 Palavras (5 Páginas)  •  2.732 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS

SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

SÃO PAULO

2015

Nome: Ana Paula Pereira            RA: B68AGJ – 3           Sala: SB 24

ESTUDO DE CASO

(Grupo Pão de Açúcar)

Trabalho apresentado como Exigência para a Avaliação do 5º semestre, do curso de Administração da Universidade Paulista sob Orientação do Profº Erotides R. Guimarães

 

São Paulo

2015

ESTUDO DE CASO

(Grupo Pão de Açúcar)

  1. Como você classificaria a estratégia corporativa do Grupo Pão de Açúcar ao longo de sua história?

R: A estratégia para o crescimento da companhia foi baseada fundamentalmente na aquisição de novas redes de supermercados que inovou adotando posteriormente a estratégia de posicionamento das redes de acordo com os diferentes tipos de consumidores e implantando no Brasil o hipermercado. Além disso, a estratégia de crescimento foi acompanhada por grandes investimentos na construção de centros de distribuição e depósitos regionais para facilitar a logística de armazenamento.

Inicialmente a estratégia do GPA era alavancar as vendas no país e inserir em mercados internacionais como Portugal, Espanha e Angola. Por alguns anos a estratégia da empresa era atingir todos os segmentos do ramo de varejo, comprando diversas redes de supermercados. Depois houve a mudança de posicionamento no mercado oferecendo produtos e serviços diferenciados voltados a consumidores de maior poder aquisitivo. Em 2005 começou uma nova fase de reestruturação, quando Cássio Casseb, ex-presidente do Banco do Brasil assumiu a presidência executiva mudando a estratégia. Para Casseb o mais importante que ser o maior, era ser o melhor no segmento de varejo. Para isso, foram necessárias mudanças como um complexo processo de corte de gastos, centralização de operações similares nas quatro bandeiras controladas pela empresa, redução dos níveis hierárquicos, centralização das compras em um mesmo grupo de fornecedores e o fechamento de lojas deficientes.

  1. Quais foram os motivos que estiveram na origem da abertura do capital do grupo?

R: O GPA era uma empresa com estrutura organizacional totalmente familiar. Conflitos familiares geraram problemas ao negócio, gerando a necessidade de uma nova estrutura. A situação foi normalizada quando foi assinado um acordo tornando Abílio Diniz, o acionista majoritário da empresa, com poderes operacionais e executivos e seu pai Valentim Diniz assumiu o Conselho da Administração.

  1. Quais foram as principais mudanças que ocorreram na organização com a entrada do Grupo Casino para a estrutura acionária do Pão de Açúcar?

R: Depois demais um alto investimento do Grupo Casino em 2005, eles passaram a partilhar do controle acionário juntamente com Abílio Diniz, formando assim uma nova controladora chamada Wilkes. Porém um acordo entre os acionistas restringiu o poder do grupo Frances e de Abílio Diniz, tornando a Wilkes a detentora do poder de voto único. Além disso a estrutura foi fundada  com informações de um conselho administrativo com base na ética e segurança e muita transparência.

Com o grande investimento feito pelo grupo Casino, o GPA pode sair de dificuldades financeiras ocasionadas por problemas na família e puderam realizar autos investimentos na expansão e fortalecimento do grupo. A análise da evolução das estruturas de capital de empresas através do acompanhamento de seus indicadores financeiros proporciona um importante referencial para a avaliação das principais estratégias empresariais adotadas. Este feito pode ser especialmente adequado para a compreensão da estratégia do setor varejista com o recente processo de crescimento da competitividade internacional no Brasil, pela chegada de novas empresas. Como resultado deste estudo, se observou que as estruturas de capital de tais empresas são semelhantes, especialmente em relação às proporções de participação de capital de terceiros e de capital próprio. Porém, esta semelhança pode ser observada mais intensamente após a fusão do grupo Pão de Açúcar com o grupo Casino (de origem francesa). Esta semelhança suscita o levantamento da hipótese de existência de algum padrão de sucesso no setor varejista. Por outro lado, apesar da relevância da questão, sua comprovação necessita de trabalhos posteriores que não tenham o caráter exploratório deste.

  1. Qual é a relação entre a estratégia do Grupo Pão de Açúcar e sua política de investimentos?

R: A estratégia do grupo Pão de Açúcar era principalmente a aquisição de novas redes consolidadas e expansão de redes atuais, por isso tornou-se necessário que a maior parte dos investimentos financeiros fosse direcionado para manter estratégias.

A política de investimentos baseada na aquisição de novas redes e abertura de novas lojas das redes existentes faz com que o grupo tenha um grande número de lojas e consequentemente um custo muito alto com manutenção de infraestrutura administrativa e operacional.

  1. Quais são as principais fontes de financiamento pelo Grupo Pão de Açúcar? Por que a organização adotou uma política de financiamento baseada nessas fontes de recursos?

R: Uma das principais fontes foi a emissão de ações nos mercados nacional e internacional, assim podia garantir seu recursos como crescimento na organização. E para sustentar os planos de investimentos o Grupo Pão de Açúcar decidiu adotar uma política em financiar as atividades operacionais com uma fonte de financiamento externas, onde seu endividamento precisava ser mantido em níveis razoáveis para não desequilibrar financeiramente a empresa.

  1. Por que não foi alterada a política de dividendos se o lucro obtido em 2006 já indicava problemas na organização?

R: A política de dividendos não foi alterada devido a falta de acompanhamento pelo aumento dos lucros onde sofreu uma diminuição dos lucros em 2006. Por sua vez, os dividendos distribuídos aos sócios passaram á acompanhar as variação dos lucros agora o Grupo Pão de Açúcar tem mantido uma política de dividendos estável ao longo dos últimos cinco anos, ou seja, o percentual do lucro líquido que é distribuído aos acionistas, tem permanecido constante na ordem dos 24%.

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