Etica e responsabilidade social
Por: MARCELLA DE ANDRADE E SILVA • 11/8/2021 • Pesquisas Acadêmicas • 1.426 Palavras (6 Páginas) • 83 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE
NÚCLEO DE GESTÃO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
MARCELLA DE ANDRADE E SILVA
A ÉTICA E A RESPONSABILIDADE SOCIAL EXERCIDAS PELAS EMPRESAS NO SÉCULO XXI:
ANALISE FEITA PELO OLHAR DA SUSTENTABILIDADE
Caruaru
2021
- INTRODUÇÃO
Discutir e demostrar atos sustentáveis no mercado tem sido garantia de espaço e reconhecimento na sociedade. A preocupação com o meio ambiente e qualidade de vida tem sido pauta nos últimos tempos; a responsabilidade, transparência e racionalização, tornam-se fundamentos básicos para a atuação e permanecia das organizações no mercado. Das atuais as mais antigas gerações, há todo um envolvimento com a empresa em que se consome algo; o envolvimento vai além da compra e consumo. Cada vez mais recorrente, consumidores se veem preocupados com todo o entorno produtivo das empresas, com os impactos sociais e ambientais que podem ser gerados com atitudes irregulares, estão cada vez mais dentro do assunto e atentos à deslizes.
Escândalos e desastres recorrentes no mercado, estão exigindo das empresas, posturas e atitudes sustentáveis com os consumidores. As consequências de quem não segue esse novo padrão serviço, são a exclusão e perda de posição no mercado, uma vez que o tema remete também a inovação e futuro. Isso significa, além de tudo, um novo modelo de consumo, padrão e postura dos consumidores em relação ao mercado.
- ATITUDES ÉTICAS NO MERCADO E SEU PROPÓSITO
Nos dias atuais, com o surgimento e permanência da internet que possibilitou o acesso à educação e facilitou a troca de informações, a população está cada vez mais consciente em relação a sua postura na sociedade, promovendo atitudes racionais com mais responsabilidade social. (TOJEIRO, 2001). Esse novo comportamento, de acordo com Almeida (2007), interfere diretamente na economia global, uma vez que as pessoas estão se tornando mais cautelosas em termos ambientais e socias, que geram atitudes e exigências mais conscientes do mercado. Logo, a adaptação de todos os serviços compostos no mercado, juntamente com atitudes claras e éticas, tendem a ser necessários para a continuidade do seu funcionamento. (BORDIN, PASQUALOTTO; 2013).
Afirma-se, conforme dito por Pires, Pereira e Moura-Leite (2015, p.39), que “as organizações que assumem uma postura socialmente responsável podem adquirir um fator estratégico no mercado”. Portanto, pode-se concluir que para tornar uma empresa responsável, que fuja dessas ações que são antiéticas, é necessário a criação de códigos de condutas e exigir de todos os envolvidos garanta essas ações. (LARUCCIA; CATALDO, 2006). Para complementar a informação, Laruccia e Cataldo (2006), trazem a seguinte definição de responsabilidade social:
“Responsabilidade social é a obrigação que a empresa assume com a sociedade em buscar o lucro e, ainda, implementar políticas que melhorem a qualidade de vida da sociedade como um todo em uma atividade [...], à qualidade de vida no trabalho e na sociedade, ao respeito a minorias e aos mais necessitados, à igualdade de oportunidades, à justiça comum e ao fomento da cidadania e o respeito aos princípios e valores éticos e morais.”
Complementando a construção de responsabilidade social por meio de ações empresariais, Bertoncelo e Chang Júnior (2007), conceituam que empresas que praticam a responsabilidade social, conscientemente ou estrategicamente, consegue aumentar seus lucros e expandir sua visibilidade no comercio, pois, junto com a conscientização da população, a busca de empresas que adotem essas políticas e práticas que conscientemente geram melhorias para a sociedade, incluindo o meio ambiente.
Para Claro, Claro e Amâncio (2018) a sustentabilidade tem seu conceito modelo pela Comissão Brundt-land, onde é definido como: “a satisfação das necessidades atuais, sem comprometimento das condições das necessidades futuras”. Ou seja, equilíbrio a longo prazo das necessidades entre gerações. No âmbito empresarial, a sustentabilidade é definida como organizações que são suficientemente competentes, que geram contribuição efetiva na comunidade equilibradas nos campos econômicos, ambientais e sociais. (BARBIERI; VASCONCELOS; ANDREASSI; VASCONDELOS, 2010).
Assim, o funcionamento interno, e tudo que acontece por trás das empresas estão sendo cada vez mais avaliadas como condições e critérios de escolhas para os consumidores. Essa mudança no modelo consumo, dar-se pela conscientização da sociedade, que está cada vez mais exigentes para tornar o mercado cada vez mais sustentável em todos os setores da sua cadeira de suprimento; juntamente com a necessidade de transparência e responsabilidade perante a sociedade. (AZEVEDO, 2006). Essa nova postura dos consumidores, estão fazendo com que as empresas repensem sobre sua atuação, com ações mais conscientes e empenhadas com o bem-estar da cidadania e do meio ambiente, indo além do aspecto financeiro.
Agora, o lucro não é mais a principal finalidade dos negócios, mas sim, sua recomposição com todas essas novas condições de consumo. A posição dessas organizações perante a possíveis impactos que podem ser causados a todos os envolvidos nos processos, principalmente as pessoas; independente da sua posição, faz com que elas exerçam atividades mais limpas, racionais e necessárias, pensando a longo prazo das gerações futuras. (ARAÚJO; BUENO; SOUZA; MENDONÇA, 2006).
Logo, a emergência nos aspectos sociais, tem definitivamente sido um dos fatores mais notórios e graves em escândalos empresariais. Casos de escravidão, exploração infantil, informalidade, e várias outras condições sub-humanas que ocorrem cotidianamente dentro de diversas empresas e em várias cadeias de suprimentos, fere direitos humanos básicos que chocam a sociedade. (ALVES; SILVA, 2017). As empresas devem ter acordo de que práticas de compromissos éticos, proporciona retornos incomparáveis em termos estrategistas. (LARUCCIA; CATALDO, 2006).
- CONCLUSÃO
Em vista disso, podemos concluir o que de fato é bem evidente e relevante nos novos modelos de consumo da sociedade: a importância com o social. A ética e a responsabilidade social são um assunto está entre os principais temas de discursões em empresas que pretendem ter sua permanência no mercado, através dela, a empresa consegue desempenhar competências necessárias e maximizar suas vantagens perante a comunidade. Esse tema não deve ser algo visto como um dever de uma organização, mas uma função natural e essencial para os gestores, uma característica que agregue valor e que seja um diferencial no consumo do cliente. Há então, de certo modo, a necessidade de urgência para que esse dilema seja visto em todas as organizações; concluindo assim, que a ética e a responsabilidade social são termos necessários e fundamentais em termos específicos, como sucesso e benefícios para a organização, como de modo geral, com a minimização de problemas graves da sociedade. Esse fortalecimento tende cada vez mais inovador, pois propor essa exigência no mercado, com classificação das questões sociais na perspectiva de ética, tem uma real contribuição para o campo do consumo e melhoria individual, por se tratar de questões sobre responsabilidade.
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