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Evolução da linguagem no mundo corporativo

Por:   •  18/5/2016  •  Artigo  •  2.506 Palavras (11 Páginas)  •  466 Visualizações

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EVOLUÇÃO DA LINGUAGEM NO MUNDO CORPORATIVO [pic 2]


Anhanguera Educacional S.A.[pic 3]

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Coordenação

Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE

Publicação: 07 de novembro de 2011

Adriana Alves da Silva

Cícero Soares da Silva

Rogério Romano

Curso:

Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

FACULDADE ANHANGUERA DE JACAREÍ

Trabalho apresentado no evento Interno de Iniciação Científica em 2011.


RESUMO

A presente pesquisa é um estudo científico sobre a evolução da linguagem do mundo corporativo, desde a sua origem até os dias atuais, demonstrando as mudanças na comunicação no mundo globalizado. O aumento da competitividade nas organizações promoveu inovações e a necessidade de desenvolver habilidades e atitudes para alcançar seus objetivos no mundo corporativo, potencializando o talento profissional, surgindo assim, novos termos, verbetes e siglas. Para tanto, esta pesquisa tem o objetivo de mostrar a relevância e a necessidade de padronizar a linguagem corporativa, por meio de pesquisa bibliográfica. Entende-se que a padronização da linguagem no mundo corporativo, trouxe evolução na linguagem, proporcionando desafios aos profissionais de Gestão de Pessoas, que atuam nas organizações. Fato que, possibilita a promoção, a empregabilidade dos profissionais. Como resultado do levantamento, constata-se que a linguagem corporativa é pouco abordada na literatura analisada, voltada para esclarecimento dos profissionais. Com a atualização dos profissionais, minimiza as falhas na comunicação, estimulando os lucros, proporcionando resultados compatíveis e agilidade nos processos.

Palavras-Chave: gestão de pessoas; evolução; linguagem.

  1. INTRODUÇÃO

O tema “Evolução da Linguagem no Mundo Corporativo”, refere-se aos novos termos e palavras incorporados na área de Gestão de Pessoas e Administração. Sobre este propósito, Ribeiro (2005), afirma:

Em uma época em que a globalização, a competição, o forte impacto da tecnologia e as céleres mudanças se tornaram os maiores desafios externos, a vantagem competitiva das empresas está na maneira de utilizar o conhecimento das pessoas, colocando-o em ação de modo rápido e eficaz, na busca de soluções satisfatórias e de novos produtos e serviços inovadores. (Ribeiro, 2005, p. 1).

No mundo corporativo, a linguagem está em constante evolução, pois tem como objetivo otimizar o tempo nas tarefas de seus profissionais, pois esse impacta diretamente nos resultados das organizações.

Sendo a linguagem um fator crucial para o desenvolvimento humano e de suas atividades, é importante compreender e saber utilizá-la de forma clara, simplificando as palavras para que as relações internas e externas nas empresas sejam mais eficazes.

Nas palavras de Ferreira, a “linguagem, é o uso da voz e de outros sons que se articulam formando palavras (as quais podem articular-se em frases maiores), para expressão e comunicação entre pessoas.” (FERREIRA, 2010, p. 469).

Linguagem: nome que designa, a um só tempo, a capacidade mental de compreender signos (“espontâneos”, com um sinal natural, ou enunciados verbalmente por outro ser humano) e a capacidade expressiva de materializar os signos de modo inteligível para outra pessoa.[...] Sejam umas ou outras as considerações teóricas corretas sobre a linguagem, é fato que o ser humano apresenta a capacidade de se manifestar de modo inteligível par outro ser humano, assim como é capaz de atribuir significados variados para as coisas que o cercam, como se fossem “portadoras” ou “sinalizadoras” de uma mensagem. (VILALBA, 2006, p. 118).

De acordo com Chiavenato, a “padronização e a simplificação podem aumentar significativamente a eficiência operacional e reduzir os custos de produção.” (CHIAVENATO, 2010, p. 8).

Segundo Caravantes, “quando a comunicação se dá em linguagem escrita – cartas, memorandos e e-mails – a possibilidade de que ocorra uma interpretação errônea de parte do receptor é significativamente reduzida”. (CARAVANTES, 2008, p. 198).

Considerando que os profissionais do mundo organizacional enfrentam constantes mudanças, é essencial que estejam abertos a novos hábitos desse mercado, pois a grande dificuldade encontrada é de aceitação e adaptação às palavras que surgem no vocabulário empresarial, e junto a isso, vivemos em um país que tem uma diversidade cultural muito grande, o que agrava ainda mais as dificuldades na comunicação.

Nas palavras de Chiavenato, “a denominação administração de recursos humanos (ARH) está sendo substituída por termos como gestão de talentos humanos, [...] gestão de capital intelectual e até Gestão de Pessoas”. (CHIAVENATO, 2004, p. 2).

Nos últimos tempos, os gestores têm passado por um grande desafio, estarem capacitados na evolução da linguagem, aumentando suas percepções nas oportunidades do mundo corporativo, pois a cada dia surgem novos termos, siglas, verbetes, tecnologias e ferramentas de gestão, como:

  • Tecnologias de gestão: gestão de qualidade total, terceirização (outsourcing), benchmarking, gerenciamento com o livro aberto (open-boock management), reengenharia, empowerment, gestão de organização.
  • Ferramentas de gestão: o Sistema de Informações Gerenciais (SIG), Balanced Scorecard (BSC), seis sigma.

Com a globalização, o surgimento de cursos à distância ampliou-se, assim como os profissionais que auxiliam os gestores e colaboradores a adaptar-se e a tirar proveito das mudanças.

Como exemplo, existe muitas palavras de grande importância no mundo corporativo, como: 5S (cinco S), análise SWOT, anuênio, avaliação 180º, avaliação 360º, BATNA, downsizing, empregabilidade, workaholic etc.

A compreensão da linguagem escrita e verbal é imprescindível, assim como os termos. Exemplo o termo Stock options, que é um benefício que algumas organizações oferecem aos funcionários, de incentivar os colaboradores a comprar ações da empresa onde trabalham por um preço abaixo do mercado. Geralmente, é determinado um período a partir de três a quatro anos para adquirir as ações, de acordo com a organização. Exemplo: supondo que a ação seja negociada no prazo de três anos, por trinta reais na bolsa de valores, então, o empregado pode comprar a ação por dez reais e depois vendê-la por trinta reais, lucrando vinte reais. Cito algumas empresas que utilizam este benefício: Banco HSBC, Elma Chips, Monsanto, Natura Cosméticos, Google, Localiza, Gol, Coca-Cola, General Electric (PORTUGAL, 2011).

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