Evolução do Administrador no séc XXI

FACULDADE SUMARÉ

ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

Camilla Genovez da Costa de Sá

A EVOLUÇÃO DO ADMINISTRADOR DE EMPRESAS E PERSPECTIVAS NO SÉC XXI

São Paulo

2016

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Camilla Genovez da Costa de Sá

A EVOLUÇÃO DO ADMINISTRADOR DE EMPRESAS E PERSPECTIVAS NO SÉC XXI

Trabalho de conclusão de curso de graduação apresentado a Faculdade Sumaré com objetivo a obtenção do título de Bacharel(a) em Administração de Empresas.

Orientador: Adriana Polloni

São Paulo

2016

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................

1. JUSTIFICATIVA ................................................................................................................

2. Visão histórica da administração ...........................................................................................

3. Perfil do administrador no séc XXI              

4. Desafios atuais dos administradores .....................................................................................

5. A administração nos novos tempos .......................................................................................

5. Contexto globalizado, dinâmico e competitivo .....................................................................

6. Perspectivas do administrador no séc XXI ............................................................................

CONCLUSÃO ...........................................................................................................................

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................

INTRODUÇÃO

Evidenciaremos neste trabalho os passos da figura do administrador e as mudanças radicais e continuas que este vem confrontando no campo da administração, que funciona como um elo entre a sociedade e as empresas catalisando as necessidades sociais e transformando simples invenções em negócios de sucesso.

Englobamos pequenas, média e grandes corporações que geram emprego, renda, imposto e desenvolvimento para o mercado ao mundo dos negócios então é “preciso saber administrar as varias facetas do negocio e não apenas uma ou algumas delas” (CHIAVENATO, 2008). É preciso cuidar de todas as áreas da empresa, sejam elas públicas, privadas, com ou sem fins lucrativos.

Não basta cuidar das finanças e esquecer-se das operações de produção, investimentos, estrutura física e operacional, marketing e pessoal. Se esses instrumentos funcionando em perfeita sintonia as empresas entram em declínio então é preciso cuidar dos negócios em sua totalidade, ter uma visão sistêmica focada nas partes não no único, no todo de maneira integrada orientada para gestão participativa, somar é necessário, multiplicar é oferecer resultados ampliados.

Alguns dos grandes desafios da moderna administração estão relacionados com o crescimento das organizações, algo inevitável para as que alcançam o sucesso nos negócios, com isso faz-se necessário a subdivisão interna das organizações, isso por que se exige uma maior coordenação de atividades para se atingir objetivos da empresa, crescem as organizações, os problemas e a necessidade de respostas rápidas inerentes a problemas cada vez mais complexos por parte do administrador.

Em uma parte introdutória traremos uma explicação a respeito do processo administrativo, teorias desenvolvidas e concepções de antigamente. Considerando administração como uma ciência “nova” pouco mais de 100 anos Taylor escritor do primeiro livro causa um grande e tremendo impacto a administração cientifica e teve má repercussão em especial nos meios acadêmicos, resumidamente “seu pecado imperdoável foi a informação que não existia “qualificação” em se fazer e movimentar as coisas” (PETER DRUCKER, 1998, pg. 140), Taylor então defende que o trabalho era todo igual e podia ser analisado passo a passo como uma serie de operações não qualificadas que poderiam ser combinadas e utilizadas para quaisquer trabalhos. Qual quer um que estivesse disposto a aprender essas operações seria um homem de “primeira classe”, merecendo “remuneração de primeira classe” defende Taylor e para os sindicatos essa informação representava um ataque direto, para estes então “cada profissão era um mistério cujos segredos nenhum membro podia divulgar”. (PETER DRUCKER, 1998, pg 141)

A base de poder era o controle de um aprendizado que brandia de cinco a sete anos e somente admitia como regra geral os parentes dos membros. Bem remunerados melhor que a maioria dos médicos da época não é por acaso que tais afirmativas de Taylor enfurecessem aqueles aristocratas da mão-de-obra.

O fenômeno globalização compreendido anteriormente em uma sátira como uma avalanche desonesta em que as grandes empresas engoliam as pequenas não se faz mais presente em sua totalidade, o que podemos observar são as organizações com mais eficiência e eficácia nos processos extirpando as demais de forma singela e se destacando no mercado com seus métodos mais ligeiros dotados de competências especificas e a serem observadas neste trabalho.

As mudanças e perspectivas passam a ser reconhecidas a partir do momento em que as teorias pré-concebidas já não fazem sentido sendo elas rígidas, inflexíveis, conservadoras.

Esta pesquisa tem por objetivo nos proporcionar a visão de um mundo novo que exige e impõe novas competências aos administradores nos novos tempos, sobretudo, uma mentalidade aberta, ágil, criativa e inovadora. Sendo assim, dividi o assunto nos seguintes capítulos:

1. Visão histórica do Administrador  exige uma clara compreensão dos caminhos pelos quais passou a teoria administrativa, é certo que na antiguidade os sumérios já utilizavam registros escritos a respeito de suas atividades comerciais e governamentais. Contudo, somente a partir do séc XIV com a Revolução Industrial, que mudou completamente a vida econômica e social do mundo provocando a substituição das oficinas industriais pelas fábricas e transferindo o centro dos negócios da agricultura para a indústria. Mas foi somente em 1903 que Taylor escreve o primeiro livro sobre administração inaugurando e trazendo como ciência cujo o desenvolvimento pode ser explicado por meio de três etapas pelo qual percorreram as organizações no decorrer do séc XX. As eras da industrialização clássica, da industrialização neoclássica e da informação. A visão histórica é um verdadeiro divisor de águas no mundo dos negócios, antes podíamos transpor a velha economia onde era conduzida por grandes corporações, a população era relativamente homogênea e os consumidores adquirem aquilo que as empresas decidem fornece-las. As condições de trabalho eram estáveis, a hierarquia proporcionava eficiência controle e a qualidade era uma reflexão tardia.

1. O perfil do Aministrador no séx XXI cria lideres transformacionais onde apresentam carisma com a intenção de obter respeito e confiança transparecer a visão e sentido de missão instilando o orgulho, inspiração comunicando expectativas elevadas, estímulos intelectuais promovendo a racionalidade, a inteligência e a solução cuidadosa de problemas e consideração individualizada dedicando atenção pessoal, tratando cada funcionário individualmente orientando tecnicamente e aconselhando-os seus subordinados.

1. Desafios Atuais do administrador abordam que este seja um líder, pois na ultima década assistimos uma explosão pelo fenômeno da liderança e para tanto analisaremos dados que demonstram a superioridades dos mesmos em relação aos modelos antigos e ultrapassados que não obtém resultados satisfatórios sendo erradicado do mercado. No entanto este tem um atarefa árdua em estabelecer credibilidade e confiança, liderar, orientar, selecionar e treinar indivíduos e todas aquelas que fazem conceitual a função de um administrador. Os desafios se instalam nas variações do mercado e cenário econômico, dentro das organizações, humanísticas e no domínio interdisciplinar.

1. Administração nos novos tempos implica em estar disposto a encarar o desconhecido, aos cenários altamente oscilantes, a gestão de processos, a gestão de crises, a gestão de conflitos organizacionais a definição e aplicação de modernos e inovadores conceitos administrativos. Hoje as organização são dotadas de competências, conhecimento e tecnologia e impõe sobretudo qualidade e competitividade.

1. No contexto globalizado, dinâmico e competitivo nós submergimos em uma nova ordem mundial, derrubando fronteiras, queimando bandeiras, ultrapassando diferente idiomas e costumes e criando um mundo inteiramente novo e diferente. A globalização então conduz a uma intensa competição entre os mercados mundiais. O Administrador neste cenário esta fadado a obter melhor capacitação profissional pois o mercado exige competências técnicas. “Competitividade é a capacidade de uma organização de cumprir sua missão para a qual foi criada com mais sucesso do que as outras” (CHIAVENATO), atender a necessidade e expectativas dos clientes ou da sociedade melhor que seus concorrentes é capacidade de competir e oferece razões para que o cliente escolha a sua oferta, o consumidor opta por produtos diferenciados e com capacidade tecnológica avançada, exigindo das empresas mais investimentos em tecnologia e desenvolvimento de produtos e serviços.

1. Perspectivas do administrador no séx XXI – Perspectiva definida no dicionário Michaellis como  “a que se destina a representar certos objetos, segundo as diversas posições do respectivo observador” e administrador como “pessoa responsável pelo gerenciamento de uma rede - instalação, configuração e manutenção.” Entendemos que é uma pessoa responsável por diversas atribuições e dentre elas observas as variáveis de acordo com sua ótica. 

É buscar os fatores condicionantes do desempenho dos lideres, evidenciando aspectos comportamentais e funcionais estabelecendo um modelo de líder. O perfil se constitui de características em responsabilidades amplas do suas competências entre elas rígidos limites éticos, estabelecer um envolvimento cada vez maior em trabalhos em equipe, uma constante atualização e aperfeiçoamento, planejamento estratégico e responsabilidade socioambiental. Além dessa compreensão podemos falar do espirito empreendedor que “não é um certo tipo personalidade, mas um compromisso com a prática sistemática da inovação” (Peter Drucker, 1998, p. 49) e alguns candidatos a empresários de sucesso desenvolvem tal habilidade. Ele terá que obter uma mudança de percepção fazendo a analogia de copos cheios a copos meio vazios e ter a consciência de que agregamos valores aos processos sempre suscetíveis a turbulências que afetam o mundo e as organizações. Administradores dos novos tempos esperam ser motivados e para reter esse nicho de veteranos detentores do conhecimento com a responsabilidade de treinar os recém chegados é preciso reconhecer suas competências, eles esperam ser consultados e participar da tomada de decisões que afetem seu trabalho e o trabalho da organização como um todo. Esperam oportunidades para progredir e assumir atribuições mais difíceis e mais responsabilidades, de acordo com seu desempenho, é por isso então, que se faz necessário e imprescindível a elaboração de planos de carreira para seus voluntários. Dessa forma reconhecemos que uma importante tarefa do administrador é elevar a produtividade dos trabalhadores do conhecimento e de serviços, este desafio que irá dominar a agenda gerencial nas próximas décadas, irá determinar o desempenho competitivo das empresas, ele então é responsável pelas atribuições dos seus subordinados levando novamente a esfera social.