Experiencia de Hawthrorne
Por: Carlla Viana • 13/6/2018 • Trabalho acadêmico • 1.232 Palavras (5 Páginas) • 135 Visualizações
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FACULDADE VÉRTICE – UNIVÉRTIX
SOCIEDADE EDUCACIONAL GARDINGO LTDA. – SOEGAR
EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE
ACADÊMICO: CARLLA ABREU VIANA
MATIPÓ
2018
Nos Estados Unidos na cidade de Chicago no ano de 1927, na fábrica de Hawthorne da Western Eletric Company, foi dada uma experiência comandada por George Elton Mayol, que tinha como objetivo determinar a correlação entre iluminação e eficiência entre os funcionários e também os efeitos das condições de trabalho sobre os mesmos, por exemplo acidentes no trabalho, rotatividade do pessoal, fadiga.
Essa experiência foi dividida em quatro partes. Na primeira conseguiram analisar o efeito da iluminação com o rendimento dos funcionários. Para isso dividiu-se em dois grupos com características idênticas, o primeiro grupo trabalhando com formas variadas de intensidade de iluminação era chamado de grupo experimental e o segundo com intensidade de luz constante de grupo de controle, eles compararam os dois grupos e chegaram a conclusão de que não tinha correlação direta das variáveis introduzidas nessa experiência, porém descobriram uma variável diferente que não haviam percebido anteriormente e essa variável era o fator psicológico. Os funcionários achavam que deviam produzir mais quando a intensidade da luz aumentava ou diminuía, sendo comprovado que o fator psicológico influencia no fator fisiológico dos funcionários, ou seja, a eficiência é afetada pela condição psicológica deles.
A segunda fase ocorreu em 1927, foi criado um grupo de observação com 5 moças montando relés e uma sexta moça fornecendo as peças para elas, ficando sujeito a mudanças de condições de trabalho a qualquer momento e paralelo a esse estava o grupo de controle que ficavam também em uma sala separada porém trabalhavam sobre condições constantes, os dois grupos(experimental e de controle) o ambiente de trabalho eram iguais e tinham um supervisor e um observador. Nessa segunda fase teve 12 etapas distintas e durante esse período os pesquisadores começaram a fazer diferenças mudanças.
No primeiro período que teve duração de duas semanas, estabeleceu-se uma capacidade produtiva em condições normais de trabalho, oque serviu como comparação com os próximos períodos.
No segundo período, o grupo experimental foi separado na sala de provas, mantendo o restante e medindo-se o ritmo da produção realizada, com isso verificaram o que a mudança de local de trabalho causava. Esse período durou cinco semanas.
No terceiro período que teve a duração de oito semanas, mudaram a forma de pagamento de salario, no grupo de controle o pagamento era feito por tarefa em grupo, enquanto no experimental por merecimento individual, oque levou ao aumento de produção. Depois no quarto período colocaram intervalos de 5 minutos de manhã e à tarde, ou seja, 10 minutos ao dia, oque de novo aumentou a produção.
No quinto período, os intervalos foram aumentados para 10 minutos cada, notando-se de novo o aumento de produção. Novamente fizeram mudanças nas condições de trabalho, agora no sexto período colocaram 3 intervalos de 5 minutos de manhã e 3 à tarde, porém ocorreu muitas reclamações dos funcionários, pois achavam que muitos intervalos quebravam o ritmo de produção e por isso não funcionou muito bem. Depois disso, no sétimo período voltaram para os 10 minutos de intervalo, porém oferecendo um lanche, verificou-se o aumento de produção.
A próxima mudança (oitavo período) tem haver com o tempo de termino do expediente, no grupo experimental eram liberados 30 minutos mais cedo, ao invés de saírem às 17 horas, eles seriam liberados as 16h30min. A produção aumentou novamente.
Já no nono período, os funcionários passaram a sair às 16 horas e a produção permaneceu igual. Para a produção aumentar no décimo período, o grupo experimental voltou a sair do trabalho ás 17 horas. No décimo primeiro período foi estabelecida a semana com 5 dias, e a produção do grupo experimental seguiu aumentando.
No décimo segundo e ultimo período que teve a duração de doze semanas, voltou com as condições de trabalho estabelecidas no terceiro período, e alcançaram uma produção que nunca haviam chegado, de 3.000 unidades por moça.
Concluiu-se nessa fase que os funcionários que trabalhavam na sala de provas, gostavam de trabalhar naquele ambiente porque era divertido e isso fazia com que saiam da rotina, a supervisão naquela sala dava mais liberdade para eles diminuindo a ansiedade e a pressão que eles tinham. Tinha um espaço mais amigável, sem tensão, um ambiente mais leve, aumentando assim a satisfação dos funcionários. O supervisor agora era visto como orientador. No grupo experimental criou-se conexões informais, as pessoas tinham conexões entre si, oque propiciou o surgimento de uma equipe de trabalho com objetivos em comum, ajudando no aumento de produção.
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