FGV Gestão de Pessoas
Por: kduparolin • 7/7/2019 • Trabalho acadêmico • 791 Palavras (4 Páginas) • 203 Visualizações
Matriz de atividade individual | |
Disciplina: Gestão de Pessoas | Módulo: Módulo 1 |
Aluno: ---- | Turma: ---- |
Introdução | |
A evolução da indústria e a mudança de comportamento dos colaboradores vem exigindo uma necessidade de adaptação dos gestores para obter um melhor desempenho nas atividades, pois assim, como o mercado está mudando, as gerações também, exigindo uma tratativa distinta e dependente da situação, funcionário e até mesmo da área de atuação. Com essas mudanças, vários estudos vêm sendo feitos para identificar esses perfis e capacitar os gestores que precisam de adaptação de acordo com as necessidades da organização. | |
Desenvolvimento – análise de diferentes perfis de liderança | |
Estudos documentados por Kurt Lewin apontam que temos como principais perfis de liderança o autocrático, democrático e o liberal que exemplificam bem os gestores que temos nas empresas. O perfil autocrático tem como características ser um perfil mandão, autoritário, que apenas o líder pode criar as diretrizes sem nenhuma participação dos funcionários, porém pode ser uma boa opção quando alguns colaboradores problemáticos contemplam a organização. Tem como principal vantagem essa capacidade de orientar quem ainda não está apto a delegar funções e consegue ditar o ritmo da empresa de acordo com suas necessidades e ainda pode ser muito útil em situações de emergência, onde mandar fazer rende mais que tentar discutir a solução com os demais. As desvantagens são que esse profissional pode perder muitas pessoas boas por não fornecer a autonomia e a liberdade que elas precisam, podendo assim causar um grande descontentamento em alguns colaboradores. É um estilo mais utilizado em chão de fábrica e em locais onde é composto por trabalhadores com níveis de escolaridade mais baixa mas pode ser bem aplicado em qualquer momento que exija uma solução urgente desde que seja feita por alguém bem capacitado. O perfil democrático foi apontado por Lewin, após a experiência que efetuou com crianças, como o mais eficaz em inspirar seguidores para um bom desempenho segundo descrito por Cherry (2018) e tem como característica principal a opinião de todos os envolvidos pois nem as diretrizes, nem a programação e muito menos a divisão dos trabalhos são feitas por uma pessoa só, pois o líder sempre procura ser um membro do grupo e estimula seus funcionários. Como vantagem esse perfil pode proporcionar um ambiente de alto desempenho, pois compartilha as responsabilidades tornando os envolvidos mais engajados a buscar uma solução e também mostra que está aberto a opinião de todos. Ao mesmo tempo essa democracia pode se tornar desvantajosa quando a equipe é muito jovem ou inexperiente e que tenham opiniões muito distintas, pois pode prejudicar os resultados e gerar uma rivalidade interna. É um estilo utilizado na maioria das organizações hoje em dia e pode ser adaptado a vários setores e áreas onde existe um ambiente multidisciplinar buscando um equilíbrio nas decisões voltadas a melhor solução. O perfil liberal está focado na autonomia do colaborador, deixando o gestor com uma participação limitada na tomada de decisões da equipe, observando mais do que agindo. A grande vantagem é que a liberdade pode motivar os funcionários e consequentemente encontrar bons resultados em uma equipe experiente. Deixando o funcionário mais a vontade, demonstra mais confiança na capacidade dos integrantes deixando uma boa impressão da organização. Se não for tratada com cautela pode virar um caos a medida que os próprios funcionários não seguem a missão, visão e os valores da empresa, por isso é muito importante que o gestor tenha certeza que a equipe tem maturidade suficiente para se virar sem ele. Estilo utilizado em organizações onde o nível de maturidade dos colaboradores é bem alto para que possa funcionar, mas mesmo assim exige um acompanhamento para não comprometer os resultados. Vale citar ainda o perfil situacional, teoria descrita por Hersey e Blanchard, que segundo o entendimento do texto de Matta (2013) é o perfil mais adaptável de todos pois observa o comportamento de cada funcionário e de acordo com as gerações, gêneros e pensamentos de cada um utiliza de uma tratativa distinta. | |
Considerações finais | |
Cada perfil pode ser utilizado dependendo da área, das pessoas e empresa desde que seja aplicado com ética e respeito. Segundo Chiavenato (2001, p. 163) “na prática, o líder utiliza os três processos de liderança, de acordo com a situação, com as pessoas e com a tarefa a ser executada”, isso é importante pois todo líder acaba mandando cumprir ordens, pede opinião aos colaboradores e sugere a algum funcionário realizar determinadas atividades, ou seja, todos são um pouco autocráticos, democráticos e liberais, mas a diferença está na ênfase que cada um irá dar dependendo das circunstâncias. | |
Referências bibliográficas | |
Cherry, K. (2018, Setembro 20). Leadership Styles and Frameworks You Should Know. Retrieved from Verywell Mind: https://www.verywellmind.com/leadership-styles-2795312 Chiavenato, I. (2001). Teoria geral da administração. Volume 1. Rio de Janeiro: Elsevier. Matta, V. d. (25 de Outubro de 2013). Liderança Situacional - Teoria de Hersey e Blanchard. Fonte: Site da SBCoaching: https://www.sbcoaching.com.br/blog/lideranca-e-coaching/lideranca-situacional-teoria-hersey-blanchard/ |
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