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Faculdade de Administração e Ciências Contábeis

Por:   •  24/2/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.789 Palavras (8 Páginas)  •  110 Visualizações

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Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Faculdade de Administração e Ciências Contábeis - FACC

Curso de Administração

Design Thinking

Por:

Ana Carolina Forner

Alessandro Monteiro

Flávio Sassen

Isabella Garcia

Patrick Santhiago

Raphael Zsolt

Trabalho entregue à Profª Teresa Coutinho, na disciplina de Fundamentos de RH.

Introdução

Design Thinking é um tipo de abordagem que veio da área do design, sendo moldada para funcionar dentro de empresas e outros tipos e intuições. Traduzindo do inglês, seria algo semelhante ao “pensamento do design”/”pensar como designer”. Esse tipo de pensamento visa, em conjunto de 6 etapas, que são:

Empatia-Observar

Definir-Foco

Idear-Alternativas

Prototipar-Construir

Testar-Aprender

Implementar-Aprender

Nelas reside a base do Design Thinking, reunindo esse conjunto de práticas e processos. Visando um novo tipo de abordagem quanto a determinado problema, mas com o enfoque na experiência do público-alvo/consumidor final.

EMPATIA

Segundo o dicionário Aurélio, a definição de empatia é: "A capacidade psicológica para se identificar com o eu do outro, conseguindo sentir o mesmo que este nas situações e circunstâncias por esse outro vivenciadas. Ato de se colocar no lugar do outro".

É notório que para alcançar o objetivo do design thinking, ou seja, resolver problemas complexos com um viés inovador e criativo, é preciso que o ser humano esteja no centro do pensamento. Suas necessidades, dificuldades, desejos, forças e fraquezas, tudo analisado de forma crítica e transformado em resultado prático.

Essa etapa, mais especificamente, consiste em observar e realizar estudos sobre o comportamento do público, ou seja, por meio de iteração e imersão na realidade do outro para evitar que decisões importantes nas empresas sejam tomadas apenas por “achismos” de um pequeno grupo, é necessário realizar essa etapa, para haver uma conexão empática e genuína.

DEFINIR-FOCO

A segunda etapa do processo de Design Thinking que pode ser chamado de Definição dos Problemas ou Análise e Síntese. Durante esta fase precisará juntar, analisar e planejar todos os elementos adquiridos durante a etapa anterior a essa que se chama Empatia. Esse período se trata de fazer uma investigação e análise detalhada desses conhecimentos. De certa forma mediante a isso será definido nitidamente e bem evidente os principais problemas identificados.

Encontra-se a parte de definição dos possíveis problemas ou soluções, pois está análise deverá ser verificada pelos os usuários. E não sendo feito no ponto de vista das urgências da organização e de seus respectivos executivos e subordinados. Isso ajudará os responsáveis pelo design na reformulação do problema ou até mesmo criação de ideias. E através disso, trazendo as perspectivas que permitem com um olhar mais abrangente. Neste ciclo utilizam-se algumas ferramentas para conciliar na melhoria do processamento que por exemplo são: Brainstorming, diagramas de afinidade, mapas conceituais e organogramas.

É importante salientar que essa segunda parte inicial do Design Thinking é muito determinante para o seguimento da resolução de problemas no processo de design na organização. E será a partir daí o que vai ser definido como os recursos e entre outras determinadas circunstâncias imprescindíveis para a solução da dificuldade dos problemas. E com isso, avançando para a próxima fase, que veremos a seguir.

IDEAR

A parte da Ideação no Design Thinking é essencial, pois é o processo inicial para a implementação de novas ideias. É nesta fase que, baseados nos problemas apresentados nas etapas anteriores, ocorre o processo de Brainstorm, processo esse, no qual todos os participantes envolvidos no projeto são livres para dar novas ideias e insights sem julgamentos, buscando sempre estimular a criatividade e liberdade de expressão, pois assim, diante das diversas ideias sugeridas, as mais viáveis e inovadoras vão sendo melhor desenvolvidas para que seja discutido a sua possível implementação pela organização que esteja realizando o Design Thinking.

Vale dizer que, para essa etapa ser realizada de forma efetiva, a organização deve conseguir que os seus colaboradores possuam um estímulo para criatividade e liberdade. Isso pode ocorrer por meio de palestras, workshops ou simplesmente pela adoção de uma cultura empresarial que incentive a liberdade e a exposição de novas ideias. Dessa forma, é possível que os colaboradores da organização consigam desenvolver e deixar mais iterativa a fase de brainstorm e não se sintam reprimidos na hora de expor suas ideias e opiniões.

PROTOTIPAGEM

Uma das melhores maneiras de obter ideias em um processo de Design Thinking é realizar alguma forma de prototipagem. Este método envolve a produção de uma versão inicial, barata e reduzida do produto para revelar quaisquer problemas com o design atual. A prototipagem oferece aos designers a oportunidade de dar vida às suas ideias, testar a viabilidade do design atual e, potencialmente, investigar como uma amostra de usuários pensa e sente sobre um produto.

Os protótipos são frequentemente usados na fase final de teste em um processo de Design Thinking para determinar como os usuários se comportam com o protótipo, para revelar novas

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